07/12/2011 - 20h59
Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Câmara dos Deputados está negociando aumento salarial para servidores e poderá criar entre 60 e 70 novos cargos para atender ao novo partido, o PSD. O presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que estão em negociações alguns projetos que tratam dos reajustes na Casa. Ele acredita que essas matérias poderão ser votadas na próxima semana, embora ainda não esteja fechado o acordo para isso.
Segundo Marco Maia, para atender ao PSD, a Câmara deverá votar projeto criando temporariamente, para até o final desta legislatura, cerca de 60 a 70 novos cargos para atender ao novo partido. Além desses novos cargos, ele disse que haverá remanejamentos de cargos de todas as bancadas para atender o PSD. “Vamos criar uma parte e tirar uma parte de cargos das bancadas”.
Maia informou que há uma tendência para o ano que vem de promover reajuste na verba de gabinete dos deputados, que está congelada há quatro anos, no valor de R$ 60 mil. Esse dinheiro é usado pelos deputados para o pagamento dos servidores que trabalham nos seus gabinetes. Segundo ele, ainda não está definido qual será o método e o percentual de reajuste a ser concedido para a verba de gabinete.
Outra proposta que trata do reajuste dos servidores efetivos da Câmara, e que deverá ser votada na próxima semana, deverá também desvincular os salários dos servidores, que hoje são vinculados aos dos deputados. Isso, porque pela legislação, os vencimentos dos servidores efetivos da Câmara deverão ser feitos na mesma proporção dos reajustes dados aos parlamentares. “Os salários dos servidores deveriam ter sido reajustado no ano passado, quando foram reajustados os vencimentos dos deputados, mas isso não foi feito. O projeto acaba com a vinculação que existe hoje”.
Segundo levantamentos preliminares da Casa, o impacto com os reajustes dos servidores e dos cargos comissionados é da ordem de R$ 320 milhões, além disso, há um passivo para o reajustes dos servidores, o que deveria ter ocorrido no ano passado da ordem de R$ 200 milhões. Com a criação dos novos cargos para atender ao PSD deverão ser gastos recursos de R$ 10 milhões.
Edição: Rivadavia Severo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Câmara dos Deputados está negociando aumento salarial para servidores e poderá criar entre 60 e 70 novos cargos para atender ao novo partido, o PSD. O presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que estão em negociações alguns projetos que tratam dos reajustes na Casa. Ele acredita que essas matérias poderão ser votadas na próxima semana, embora ainda não esteja fechado o acordo para isso.
Segundo Marco Maia, para atender ao PSD, a Câmara deverá votar projeto criando temporariamente, para até o final desta legislatura, cerca de 60 a 70 novos cargos para atender ao novo partido. Além desses novos cargos, ele disse que haverá remanejamentos de cargos de todas as bancadas para atender o PSD. “Vamos criar uma parte e tirar uma parte de cargos das bancadas”.
Maia informou que há uma tendência para o ano que vem de promover reajuste na verba de gabinete dos deputados, que está congelada há quatro anos, no valor de R$ 60 mil. Esse dinheiro é usado pelos deputados para o pagamento dos servidores que trabalham nos seus gabinetes. Segundo ele, ainda não está definido qual será o método e o percentual de reajuste a ser concedido para a verba de gabinete.
Outra proposta que trata do reajuste dos servidores efetivos da Câmara, e que deverá ser votada na próxima semana, deverá também desvincular os salários dos servidores, que hoje são vinculados aos dos deputados. Isso, porque pela legislação, os vencimentos dos servidores efetivos da Câmara deverão ser feitos na mesma proporção dos reajustes dados aos parlamentares. “Os salários dos servidores deveriam ter sido reajustado no ano passado, quando foram reajustados os vencimentos dos deputados, mas isso não foi feito. O projeto acaba com a vinculação que existe hoje”.
Segundo levantamentos preliminares da Casa, o impacto com os reajustes dos servidores e dos cargos comissionados é da ordem de R$ 320 milhões, além disso, há um passivo para o reajustes dos servidores, o que deveria ter ocorrido no ano passado da ordem de R$ 200 milhões. Com a criação dos novos cargos para atender ao PSD deverão ser gastos recursos de R$ 10 milhões.
Edição: Rivadavia Severo
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