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domingo, 16 de outubro de 2011

CASO FERNANDA LAGES : Juiz decreta prisão dos vigias e promotor chama colega de 'boca de fossa'


12/10/11, 14:20

O
juiz Antônio Noleto acaba de decretar as prisões dos dois vigias da obra do TRT, do vigilante da obra do Ministério Público Federal e do ajudante de pedreiro que se encontravam no local onde ocorreu o suposto assassinato da estudante de Direito, Fernanda Lages, na madrugada do dia 25 de agosto.
Principal testemunha no crime, o vigia Domingos Pereira da Silva Santos, 55 anos (foto), garante que não está protegendo ninguém, inclusive membros da Família Castro, que tem como maior representante político no Piauí o deputado federal Marcelo Castro, tio do engenheiro Jivago Castro. O vigia nega que esteja mentindo, fato que convence os promotores que investigam o crime.
De acordo com o despacho de prisão temporária do juiz Antonio Noleto, os presos estão escondendo a verdade e omitindo questão relevante de crime. A contratação de uma advogada pelo vigia Domingos dos Santos, no dia de ontem (10), foi o estopim para a decretação da prisão.
CASO BENÍGNO FILHO
Neste meio-dia, em entrevista à TV Cidade Verde, o promotor do Caso Fernanda Lages, Eliardo Cabral, chamou o colega, João Mendes Benígno Filho, de "...cidadão "boca de fossa"... Eliardo Cabral disse que Benígno Filho tem um passado profissional não recomendável. Segundo ele, o afastamento de João Benígno do Caso Fernanda Lages, pela procuradora-chefe Zélia Saraiva, foi por motivo de está ele divergindo de Eliardo Cabral e do outro promotor Ubiraci Rocha, que defendem a tese de homicídio, enquanto Benígno defende a tese de suicídio.
ATUALIZADO EM 14h50min
Após a entrevista, o promotor foi informado das prisões temporárias decretadas pelo juiz Antonio Noleto. Eliardo Cabral disse que mais prisões serão solicitadas. Ele aguarda apenas a remessa do inquérito para requerer as prisões de executores e/ou mandantes do crime contra Fernanda Lages.
Fonte: JL/Ivo Júnior

jornaldeluzilandia


15/10/11, 19:51

Cico pode pedir as prisões de quem matou Fernanda na próxima semana

CASO FERNANDA: Até três pessoas podem ter mandado de prisão decretado a partir de segunda, estima promotor.

    A Comissão Investigadora do Crime Organizado - Cico - deve pedir, a partir da próxima segunda-feira, novas prisões no caso Fernanda Lages. O avanço das investigações deve culminar, segundo informações obtidas pelo promotor Eliardo Cabral, com mandados contra os mandantes ou executores do crime cometido no dia 25 de agosto na obra da futura sede do Ministério Público Federal. 

Thiago Amaral/Cidadeverde.com
Eliardo Cabral, promotor de Justiça

"Fui informado que a Cico tem projeto de formular pedidos de prisões provavelmente a partir de segunda-feira", disse o promotor ao Cidadeverde.com, acrescentando que a lista deve incluir entre dois e três nomes. "Estamos bem otimistas aguardando que a polícia prenda. Se não conseguir prender, que mande os nomes dos assassinos", declarou. A intenção do Ministério Público é oferecer a denúncia para a Justiça tão logo o inquérito seja remetido aos promotores criminais. 

Sobre a quantidade de mandados, Eliardo Cabral espera que dois suspeitos que o resultado da perícia teria comprovado presença na cena do crime e possívelmente mais uma pessoa sejam procurados. 

Eliardo Cabral acrescentou ao Cidadeverde.com ter sido procurado recentemente por pessoa que teria parentesco com algum suspeito. "Fui inclusive procurado por um cidadão, parente de um dos suspeitos e que está com dúvidas se vai sair algum mandado de prisão contra ele. Eu disse que  não poderia dar nenhuma informação. O inquérito é comandado por quatro delegados. Nesse particular, nós não estamos invadindo (o trabalho)". 

A Polícia Civil fez novas acareações entre os três vigias e operários presos na Cico. Há suspeita de que algum deles possa estar escondendo informações, mas nenhum é suspeito de praticar o crime. Um novo laudo feito por peritos na Paraíba é aguardado nos próximos dias e pode ser decisivo para elucidar o caso. 

Eliardo Cabral não tem acompanhado as acareações na Cico e admitiu que isso se deve ao clima ruim criado anteriormente com as teses diferentes sobre a morte da estudante. 

O Cidadeverde.com tentou ouvir o secretário de Segurança, Raimundo Leite, e o delegado geral de Polícia Civil, James Guerra, únicos autorizados na cúpula da segurança a fornecer informações sobre o caso. Não houve sucesso nos telefonemas. 

Fábio Lima
fabiolima@cidadeverde.com





Justiça decreta prisão de 4 por morte de estudante no PI
12 de outubro de 2011 22h51 atualizado às 23h16


Yala Sena
Direto de Teresina
A Justiça do Piauí decretou nesta quarta-feira a prisão de quatro pessoas - dois vigias e operários da obra do Ministério Público Federal - acusados de omitirem informações no caso da morte da estudante de Direito, Fernanda Lages, 19 anos. Entre os presos está o vigia Domingos Pereira da Silva dos Santos, 54 anos, que estava de plantão no dia 25 de agosto, na noite do crime.
Fernanda Lages foi encontrada morta nas obras do prédio do Ministério Público Federal, na avenida João 23, bairros dos Noivos, em Teresina (PI). A suspeita é que a universitária foi jogada de uma altura de 27 m do prédio em obras do MPF.
O juiz Antônio Noleto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina, decretou a prisão por 30 dias dos operários José Francisco Feitosa e Francisco Vital dos Santos Júnior. Somente o vigilante Edson Rodrigues não foi localizado até as 20h desta noite.
O delegado da Cico (Comissão Investigadora do Crime Organizado), Armandino Pinto, disse que as prisões foram solicitadas pela Cico por questão de segurança. Após a reconstituição do caso, os peritos constataram que era possível ouvir barulho da queda de Fernanda.
Nos depoimentos, os vigiam alegam que não viram quem entrou na obra e não ouviram nenhum barulho. "Vi apenas uma mão", revelou o vigia Domingos Pereira que estava de plantão às 5h30, horário da morte da universitária. Os promotores de Justiça, que acompanham o caso, afirmam que os vigias e operários estão mentindo.
A tese do Ministério Público é que Fernanda foi assassinada por crime de queima de arquivo. O crime ocorreu há 50 dias e o inquérito ainda não foi concluído. A Polícia Civil e os promotores divergem sobre a investigação e trocas farpas nos veículos de comunicação.



















LAST

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