Orlando Silva, que acompanhou a abertura dos Jogos Pan-Americanos no México, disse que vai pedir direito de resposta à revista
Foto: Cláudia Gurfinkel/Terra
Foto: Cláudia Gurfinkel/Terra
Pivô das acusações contra Orlando Silva, ministro do Esporte, e outros membros do PCdoB, publicadas na revista Veja
deste fim de semana, o policial militar e ex-militante do partido João
Dias Ferreira voltou a aparecer na mídia. Em um blog de sua autoria, ele
escreveu ameaças ao PCdoB e ao ministro após a publicação da matéria em
que denuncia integrantes da legenda de fazer parte de um esquema de
irregularidades envolvendo convênios entre o ministério e ONGs que teria
desviado mais de R$ 40 milhões em oito anos.
Em um post intitulado "Ao ministro do desesporte (sic) Orlando Silva", João Dias Ferreira diz estar "aguardando ansiosamente ser chamado para apresentar as verdades materializadas". "O que falei pra revista está devidamente gravado e sera apresentado às autoridades competentes."
O autor continua o recado ao ministro, e diz ter muitas assinaturas "de todo seu pessoal em documentos fraudados por vocês mesmo, e por isso que vocês tentaram me detonar com falsos relatórios". No fim do texto, ele ainda afirma a Orlando Silva: "Você está equivocado, eu não sou bandido, bandido é você e sua quadrilha que faz e refaz qualquer processo do ministério de acordo com sua conveniência e você sabe muito bem disso".
Em outro post, o autor do blog ameaça o PCdoB e recomenda ao partido não defender Silva. "SUGESTAO: ERA BOM O PCDOB NACIONAL FICAR CALADO ANTES DE SAIR EM DEFESA DO ORLANDO SUMARIAMENTE."
Denúncias
Segundo reportagem da revista Veja, diversos membros do PCdoB, capitaneados pelo ministro, faziam parte do esquema de irregularidades envolvendo convênios entre a pasta e ONGs, que teria desviado mais de R$ 40 milhões em oito anos. As acusações têm como única fonte o policial militar e ex-militante do PCdoB João Dias Ferreira, que aponta o ministro como um dos beneficiados do desvio.
Ferreira foi um dos cinco presos no ano passado pela polícia de Brasília sob acusação de participar de desvios de recursos destinado a um programa da pasta. Investigações passadas apontavam diversos membros do PCdoB como protagonistas das irregularidades, na época da Operação Shaolin, mas é a primeira vez que o nome do ministro é mencionado por um dos suspeitos. Ferreira, por meio da Associação João Dias de Kung Fu e da Federação Brasiliense de Kung Fu, firmou dois convênios, em 2005 e 2006, com o Ministério do Esporte.
De acordo com Ferreira, as ONGs recebiam verbas mediante o pagamento de uma taxa que podia chegar a 20% do valor dos convênios. Orlando Silva teria recebido, pessoalmente, dentro da garagem do Ministério, uma caixa de papelão cheia de cédulas de R$ 50 e R$ 100 provenientes da quadrilha. Parte desse dinheiro, acusa a Veja, foi usada para pagar despesas da campanha presidencial de 2006.
Em um post intitulado "Ao ministro do desesporte (sic) Orlando Silva", João Dias Ferreira diz estar "aguardando ansiosamente ser chamado para apresentar as verdades materializadas". "O que falei pra revista está devidamente gravado e sera apresentado às autoridades competentes."
O autor continua o recado ao ministro, e diz ter muitas assinaturas "de todo seu pessoal em documentos fraudados por vocês mesmo, e por isso que vocês tentaram me detonar com falsos relatórios". No fim do texto, ele ainda afirma a Orlando Silva: "Você está equivocado, eu não sou bandido, bandido é você e sua quadrilha que faz e refaz qualquer processo do ministério de acordo com sua conveniência e você sabe muito bem disso".
Em outro post, o autor do blog ameaça o PCdoB e recomenda ao partido não defender Silva. "SUGESTAO: ERA BOM O PCDOB NACIONAL FICAR CALADO ANTES DE SAIR EM DEFESA DO ORLANDO SUMARIAMENTE."
Denúncias
Segundo reportagem da revista Veja, diversos membros do PCdoB, capitaneados pelo ministro, faziam parte do esquema de irregularidades envolvendo convênios entre a pasta e ONGs, que teria desviado mais de R$ 40 milhões em oito anos. As acusações têm como única fonte o policial militar e ex-militante do PCdoB João Dias Ferreira, que aponta o ministro como um dos beneficiados do desvio.
Ferreira foi um dos cinco presos no ano passado pela polícia de Brasília sob acusação de participar de desvios de recursos destinado a um programa da pasta. Investigações passadas apontavam diversos membros do PCdoB como protagonistas das irregularidades, na época da Operação Shaolin, mas é a primeira vez que o nome do ministro é mencionado por um dos suspeitos. Ferreira, por meio da Associação João Dias de Kung Fu e da Federação Brasiliense de Kung Fu, firmou dois convênios, em 2005 e 2006, com o Ministério do Esporte.
De acordo com Ferreira, as ONGs recebiam verbas mediante o pagamento de uma taxa que podia chegar a 20% do valor dos convênios. Orlando Silva teria recebido, pessoalmente, dentro da garagem do Ministério, uma caixa de papelão cheia de cédulas de R$ 50 e R$ 100 provenientes da quadrilha. Parte desse dinheiro, acusa a Veja, foi usada para pagar despesas da campanha presidencial de 2006.
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