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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Indígena morre três meses depois de ser incendiada dentro de ônibus


25/8/2011 8:44, Por Radio Agência ANP

(1’18” / 305 Kb) – A indígena Lurdivone Pires da comunidade Terena morreu nesta terça-feira (23), depois de passar quase três meses internada na Santa Casa de Campo Grande (MS). Ela é uma das vítimas de um atentado ocorrido no dia 3 de junho, no município de Miranda. Lurdivone teve 70% do corpo queimado quando o ônibus escolar em que viajava foi atingido por uma bomba, depois incendiado.

No momento em que foi abordado, o veículo transportava 30 estudantes indígenas que retornavam para a comunidade. O motorista e outros seis indígenas também ficaram feridos.

A Polícia Federal abriu inquérito para apurar o caso. Mas nunca divulgou informações sobre suspeitos ou linhas de investigação. Até o momento, ninguém foi preso. Na ocasião do ataque, o ônibus foi removido sem passar por perícia, segundo denúncia do Centro Indigenista Missionário (CIMI).

Na região, lideranças Terena estão ameaçadas de morte devido a disputas pelo reconhecimento de terras tradicionais. Diversas fazendas estão localizadas na área ocupada pelos indígenas. Entre elas, a fazenda Petrópolis, do ex-governador do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Pedro Pedrossian.

De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.


Morre estudante indígena que foi vítima de ataque em Miranda, MS


Ônibus de estudantes foi alvo de ataque incendiário em 3 de junho. Lucivone Pires tinha 28 anos e estava internada desde o dia do crime.

Crédito:
 Morre estudante indígena que foi vítima de ataque em Miranda, MS
A estudante indígena Lucivone Pires, de 28 anos, morreu na tarde de terça-feira (23) em consequência das queimaduras que sofreu durante ataque a um ônibus escolar. O caso ocorreu no dia 3 de junho na zona rural de Miranda, a 203 quilômetros de Campo Grande.

A mulher estava internada na Santa Casa de Campo Grande, que confirmou o óbito. No momento do do ataque, havia cerca de 30 alunos do ensino médio, supletivos e cursinhos no ônibus que fazia o trajeto diário entre o centro da cidade e as aldeias que ficam na zona rural. Adultos e adolescentes estavam no veículo.

De acordo com o cacique Adilson, da aldeia Cachoeirinha, pelo menos outras três vítimas do ataque já tiveram alta médica. Ele afirma que a comunidade indígena local está preocupada com o fato e cobra ação das autoridades. "Se ficar por isso mesmo pode ter novamente ataques", diz Adilson. A Polícia Federal investiga o caso.





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