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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mãe de atirador era esquizofrênica, diz secretário

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07 de abril de 2011 16h53 atualizado às 17h02


Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma. Foto: Jadson Marques/EFE

Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma
Foto: Jadson Marques/EFE


A mãe de Wellington Menezes de Oliveira, o atirador de 24 anos que matou 11 crianças, feriu pelo menos 13 e depois se suicidou, na manhã desta quinta-feira na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, sofria de esquizofrenia. A afirmação é do secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves. No entanto, Wellington não apresentou qualquer sinal de desequilíbrio mental no período em que estudou na escola, entre 1999 e 2002.

Veja localização de escola invadida por atirador

"O que espanta de fato é ele ter direcionado a sua ação para as crianças", disse Neves, que esteve na escola. "Essa tragédia segue os moldes americanos. Por isso, vai suscitar um debate sobre desarmamento no País. O Brasil precisa reduzir ao máximo as possibilidades de as pessoas conseguirem armas", afirmou o secretário.

A Polícia Civil do Rio já sabe que Wellington vivia sozinho, nos últimos meses, em Sepetiba, na região metropolitana. Antes, morou com sua família adotiva em Realengo.

Atentado
Um homem matou pelo menos dez crianças a tiros após invadir uma sala de aula da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da escola e se suicidou logo após o atentado, que deixou pelo menos dez crianças mortas e 18 feridas. Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma.

Wellington entrou na instituição disfarçado de palestrante, e as razões para o ataque ainda não são conhecidas. O comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, coronel Djalma Beltrame, afirmou que o atirador deixou uma carta de "teor fundamentalista", com frases desconexas e incompreensíveis e menções ao islamismo e a práticas terroristas.

Os feridos foram levados para os hospitais estaduais Albert Schweitzer (que recebeu a maior parte das vítimas) e Adão Pereira Nunes, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e o Hospital da Polícia Militar.


Rio de Janeiro, 7 de Abril de 2011






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