Polícia crê que o crime tenha sido praticado por mais de uma pessoa.
Ainda de acordo com os policiais, a vítima conhecia os assassinos.
A polícia já sabe que Vanessa Duarte, a jovem que desapareceu no sábado e teve o corpo localizado no domingo (13), foi morta por alguém que ela conhecia. Uma nova perícia concluiu que Vanessa sofreu agressões dentro do carro e lutou contra o assassino. Marcas de sangue e fios de cabelo foram encontradas no estofado.
Vanessa Duarte desapareceu no sábado de manhã, depois de sair da casa do noivo em Barueri, dirigindo o carro dele. "Eu liguei e já deu caixa postal. Só que como eu não sabia de nada, eu achei normal. Imaginei que devia estar na aula e desligou o celular”, diz Luiz Vanderlei de Oliveira, noivo de Vanessa.
Vanessa, porém, não apareceu na sala de aula em São Paulo nem deu carona para as amigas de curso, como tinha combinado. O carro foi abandonado em Vargem Grande Paulista, com marcas de incêndio e um frasco de álcool dentro.
O corpo de Vanessa foi encontrado em uma estrada de terra, cercada de mato, entre Vargem Grande Paulista e Cotia, a 7 km do local onde o carro que ela dirigia foi abandonado. Policiais militares amigos da família vasculhavam a região e passavam pelo local quando encontraram um broche e o cinto que ela usava no dia em que desapareceu.
Eles foram, então, olhar com mais cuidado o local e infelizmente acharam o corpo de Vanessa caído na ribanceira, a uns cinco metros. O corpo tinha muitas marcas de violência, com muitos machucados no rosto e principalmente no pescoço.
Os peritos foram até o local e um pouco à frente, a uns dez metros da estrada, encontraram caixas de preservativos, que foram recolhidas para análise em laboratório. A polícia está convencida de que o crime foi praticado por mais de uma pessoa e que a vítima conhecia os assassinos.
“O que a gente estranha é a rapidez com que o corpo foi encontrado. Dá impressão de que não sobra nenhum espaço para um possível sequestro ou um pedido de resgate. É algo relacionado ao cotidiano da vítima mesmo. A gente trabalha com a hipótese provável de um crime mais vinculado a uma pessoa mais próxima da vítima”, afirma o delegado Zacarias Tadros.
Corpo de jovem encontrada morta em Cotia tem vestígios de violência
Vanessa foi achada morta no domingo; carro que ela usava foi deixado em Vargem Grande, com marcas de sangue
SÃO PAULO - O corpo da supervisora de vendas Vanessa Vasconcelos Duarte, de 25 anos, tinha sinais de violência, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Ela foi encontrada morta no domingo, por volta das 18h, no km 41,5 da Rodovia Raposo Tavares, em Cotia, Grande São Paulo. Ao lado do corpo foram encontradas dois preservativos - um usado e outro, não. Um exame do Instituo Médico Legal irá revelar se a jovem sofreu violência sexual.
A supervisora de vendas iria encontrar três amigas para ir a um curso, mas não chegou ao local combinado. Ela estava com casamento marcado para novembro. Vanessa estava desaparecida desde que saiu da casa do noivo, em Barueri, também na região metropolitana, às 8 horas de sábado.
O carro que a jovem usava foi encontrado abandonado em Vargem Grande Paulista, também na Grande São Paulo, pela Polícia Militar, na manhã de sábado. Uma moradora da região disse que viu quando o veículo foi deixado no local por um homem. A viatura da PM chegou ao lugar após ser acionada para atender uma ocorrência na Avenida dos Industriais, no Jardim Europa, perto da Rodovia Raposo Tavares.
Quando os policiais militares encontraram o veículo, um Fiesta prata, havia um princípio de incêndio no banco do motorista. O fogo foi controlado pelos próprios soldados da Polícia Militar. Dentro do carro, foi encontrada uma bolsa e havia também vestígios de sangue. O veículo passará por perícia.
Após verificar a ausência de queixa de roubo ou furto do carro, a corporação entrou em contato com o dono do veículo. O proprietário do veículo informou que havia emprestado o carro para Vanessa, sua noiva, e disse que ela deveria ter ido encontrar as amigas em Carapicuíba, de onde elas seguiriam para o Jaguaré, na zona oeste de São Paulo, para fazer um curso.
O caso foi registrado na Delegacia Geral de Cotia. A polícia vai investigar as imagens gravadas pelas câmeras da rodovia. Segundo a SSP, o caso pode ser transferido para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.
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