AE - Agencia Estado
RIO DE JANEIRO - Marco religioso e turístico do Rio de Janeiro, a Igreja Nossa Senhora da Penha, na zona norte da cidade, vem sendo usada por traficantes de drogas de favelas para monitorar a movimentação de policiais na região. A informação foi confirmada ontem pelo arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, durante a procissão da 374ª Festa de Nossa Senhora da Penha, que passou por várias ruas do bairro - muitas delas palco da mais recente guerra travada entre gangues de traficantes e a polícia fluminense, que deixou saldo de 46 mortes.
Erguido sobre um monte rochoso, o santuário é cercado por favelas e tem vista panorâmica de vários bairros da área disputada por criminosos. "Quando há um problema qualquer, eles (traficantes) usam a torre para olhar quem está chegando", afirmou o arcebispo, que não soube informar, no entanto, se os criminosos entram armados na igreja. "Essas coisas acontecem em tudo quanto é lado. Não só em igrejas, mas também em casas e outros locais. Faz parte dessa guerra urbana. Acho que é uma preocupação de todos nós. A Igreja não está isenta disso."
D. Orani também confirmou que já conversou com autoridades estaduais e municipais sobre a invasão de traficantes. Ele disse que não iria pedir aumento do policiamento no local, por não ser sua atribuição. "Como cidadão, a gente também tem direito de reclamar e de dizer. Já conversamos sobre isso. Não é novidade nem para o governo do Estado nem para o municipal", afirmou d. Orani. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Erguido sobre um monte rochoso, o santuário é cercado por favelas e tem vista panorâmica de vários bairros da área disputada por criminosos. "Quando há um problema qualquer, eles (traficantes) usam a torre para olhar quem está chegando", afirmou o arcebispo, que não soube informar, no entanto, se os criminosos entram armados na igreja. "Essas coisas acontecem em tudo quanto é lado. Não só em igrejas, mas também em casas e outros locais. Faz parte dessa guerra urbana. Acho que é uma preocupação de todos nós. A Igreja não está isenta disso."
D. Orani também confirmou que já conversou com autoridades estaduais e municipais sobre a invasão de traficantes. Ele disse que não iria pedir aumento do policiamento no local, por não ser sua atribuição. "Como cidadão, a gente também tem direito de reclamar e de dizer. Já conversamos sobre isso. Não é novidade nem para o governo do Estado nem para o municipal", afirmou d. Orani. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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