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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Enfermeira Camila Corrêa Alves de Moura Araújo dos Santos que espancou cão em GO não será presa





21/12/2011 - 16h12

Goiânia - O delegado Carlos Firmino Dantas, de Formosa (GO), disse hoje que a enfermeira Camila Corrêa Alves de Moura Araújo dos Santos, de 22 anos, será julgada por maus-tratos e exposição da filha a constrangimento no caso de espancamento e morte da cadela Lana, da raça yorkshire. A pena prevista para os dois crimes deve resultar em 1,5 ano de detenção, garantiu o policial. O inquérito será encerrado em 10 dias e enviado à Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), em Formosa, na primeira semana de 2012.
"A enfermeira não será recolhida ao cárcere, não terá restrição de liberdade, mas deixará de ser ré primária", avaliou o policial. "Isso significa que ela ficará limitada ao pagamento de cestas básicas ou prestação de serviços à comunidade", disse o delegado Carlos Firmino Dantas.
A previsão de pena branda, explicou ele, deve-se a três razões básicas. A enfermeira colaborou com as investigações, todos os seus vizinhos a apontaram como uma pessoa "boa" e "tranquila". E, após entrevista dada por ela na porta da delegacia, ocorreram manifestações públicas favoráveis a ela. "Nem a vizinha (Vera Lúcia Maria da Silva) que a denunciou disse o contrário em depoimento na delegacia", frisou o delegado.
Pressão
A questão central após o caso, acredita Carlos Firmino, será uma mudança na lei. Assim, maus tratos a animais deixaria de ser "contravenção penal", punível por meio de prisão simples ou multa, e passaria a ser crime em que o infrator está sujeito à reclusão ou detenção.
O espancamento do yorkshire atraiu atenção mundial. Somente no 1o. DP de Formosa foram recebidas cerca de 1.000 mensagens de países como Canadá, Itália, Alemanha e Estados Unidos. As imagens do espancamento já tiveram mais de um milhão de acessos.
Gilson Afonso Saad, advogado da enfermeira, acredita em reversão no caso enquanto delimita a responsabilidades. "Ela vai responder na Justiça pela violência", diz. "Mas, vai responder na medida de sua culpabilidade; não fugirá às responsabilidades", afirmou.
A Policia Civil garantiu, hoje, que não pedirá autópsia do cão, mas ouvirá, nesta quinta-feira, o médico e marido da enfermeira. Também decidiu juntar ao processo um segundo vídeo, entregue à Policia. Gravado por Vera Lúcia Silva mostra a agonia e morte da cadelinha.
Nas imagens, a cadelinha desacordada foi deixada na área comum do prédio. Mais tarde, foi recolhida pelo marido de Camila. Três policiais militares e um Bombeiro, presentes no local, relataram em depoimento hoje ser impossível salvar a yorkshire.




( na minha opnião nessa mulher mora um instinto assassino, a gente tem vontade de esganar , mas não esgana, pois não existe o instinto , o gatilho para a ação de maltratar, ferir e matar. Se ela faz isso durante dois dias , pois se fosse uma falta de controle duraria , acredito, uns segundos e ela cairia em si  parando , se arrependendo e tentaria salvar a cadelinha. Mas foi longo o periodo de tortura, diante de uma criança, sem pudor,sem constrangimento pelo que fazia, acredito que essa pessoa seja perigosa inclusive em sua profissão e como mãe . Foi cruel , covarde e sem medo de matar.
Voce teria medo de matar ? Qual a sua reação ao atropelar um cão  acidentalmente? E se esse atropelamento durasse minutos ? Voce não toca a mão no cão , o que fere o cão é seu automovel . Voce ficaria indiferente ?

Imagine um cão do tamanho de um gato, quantas vezes uma pessoa é maior e com mais força. Qual a potencia de um chute num ser desse tamanho? E se ela se irritasse com um bebe? Ali mora um instinto assassino )

Ibama aplica multa de R$ 3.000 a mulher que agrediu yorkshire


JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO
A enfermeira Camila de Moura, 22, suspeita de arremessar e matar um cão da raça yorkshire foi multada em R$ 3.000 pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) por maus-tratos contra um animal. As agressões, que aconteceram em novembro, foram filmadas e ganharam notoriedade na semana passada, quando acabaram sendo divulgadas na internet.


Segundo o órgão, a multa foi entregue à enfermeira durante a manhã, enquanto ela prestava depoimento numa delegacia de Formosa (GO), onde um inquérito por maus-tratos foi aberto.
Ainda de acordo com o Ibama, o valor aplicado foi o máximo previsto para casos de maus-tratos a animais domésticos. Moura tem até 20 dias para apresentar sua defesa.
Caso escolha pagar a multa, ela poderá conseguir um desconto de 30% no valor total. Se resolver apelar da multa, o processo administrativo por crime ambiental, que independe do resultado da investigação policial, será novamente analisado pelo órgão.
Hoje, após prestar depoimento, a enfermeira falou pela primeira vez à imprensa e disse estar "arrependida".
"Foi um fato isolado. Aquele dia eu cheguei em casa nervosa. A cachorrinha tinha feito xixi e cocô em tudo, em cima do ar-condicionado. Não tive noção do que estava fazendo", disse Moura em entrevista a TVs locais.
Segundo a polícia, por causa das agressões, Moura pode responder por maus-tratos e por expor uma criança ao constrangimento --as agressões foram testemunhadas pela filha de dois anos da enfermeira.
Após a divulgação do vídeo, no dia 15 de dezembro, as agressões provocaram uma avalanche de mensagens de repúdio em redes sociais. Algumas delas, bastante agressivas, divulgaram dados pessoais, incluindo o telefone e endereço da mulher.
Outras mensagens, que incluíam petições on-line, pediram a cassação do seu registro de enfermeira junto ao Coren de Goiás (Conselho Regional de Enfermagem).
Na tarde de hoje, o conselho divulgou nota em seu site afirmando que lamenta as agressões contra o animal. No entanto, a entidade afirma que não pretende abrir investigação contra a enfermeira.
"O campo de atuação de investigação e qualquer tipo de punição por parte do Coren Goiás estão estritamente ligados a infração cometida no exercício profissional", diz a nota.





revolta da população :



Mobilização contra Camila Corrêa Alves de Moura Araujo dos Santos







Agressora de yorkshire diz que está arrependida e teme ameaças


JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO
A enfermeira Camila de Moura, 22, que foi filmada agredindo um cão da raça yorkshire e provocou a ira e ameaças por parte de usuários de redes sociais, disse nesta terça-feira que está "arrependida". A declaração foi feita à imprensa logo após a enfermeira prestar depoimento à Polícia Civil, em Formosa (GO).


Ela é suspeita de maus-tratos contra o animal e de expor ao constrangimento uma criança de dois anos, sua filha, que assistiu às agressões --crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.
"Foi um fato isolado. Aquele dia eu cheguei em casa nervosa. A cachorrinha tinha feito xixi e cocô em tudo, em cima do ar-condicionado. Não tive noção do que estava fazendo", disse Moura.
A enfermeira também afirmou que ficou com medo das reações inflamadas de usuários de redes sociais, que divulgaram seu retrato, endereço residencial, telefones, CPF e até o nome de sua mãe em mensagens, algumas com ameaças de morte.
Segundo a mulher, por causa das ameaças, ela tem evitado usar o telefone e há dias não aparece em casa.
"Sofro ameaças constantes, eu e minha família. Nunca fiquei foragida, eu não aparecia antes por causa das ameaças. Cancelei tudo que eu tinha na internet", disse a enfermeira, emocionada.
As ameaças atingiriam até mesmo um médico de 66 anos de Goiânia, que tem os mesmos dois sobrenomes do marido da enfermeira, também médico. Em entrevista à imprensa local ele afirmou que teve seus telefones divulgados na internet e passou a receber ameaças na clínica em que trabalha.
O vídeo que provocou as reações foi registrado por um homem hospedado no apartamento vizinho ao da enfermeira, que tinha vista para sua área de serviço, no dia 13 de novembro. Logo depois uma denúncia foi feita à polícia, que abriu um inquérito no dia 21 do mesmo mês.
As imagens das agressões foram divulgadas na internet no dia 15 de dezembro. Nelas, a enfermeira aparece arremessando e batendo em um cão da raça yorkshire, de pequeno porte, na frente de sua filha de dois anos. O cão morreu por causa das agressões.
Em outra sequência de imagens, que só se tornou pública ontem (19), o cão aparece morto, jogado no gramado de uma área comum, no mesmo momento em que policiais militares chegam ao local para averiguar a denúncia de maus-tratos.


PETIÇÃO: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=Yorkshir

'Dei palmadas', diz acusada de matar yorkshire espancada em Goiás

Em depoimento, enfermeira falou que ficou 'chateada com bagunça' e foi multada em R$ 3 mil

20 de dezembro de 2011 | 19h 17


Rubens Santos - especial para O Estado de S.Paulo
GOIÂNIA - A enfermeira Camilla Correa Alves de Moura Araújo dos Santos, de 22 anos, acusada de espancar até a morte um cachorro da raça yorkshire, prestou depoimento nesta terça-feira, 20, e disse que deu "palmadas" na cadela Lana por ter ficado "chateada com a bagunça" que ela fez em casa, enquanto a família almoçava fora.
Veja também:
link
Yorkshire após ser agredida pela dona em Goiás - Reprodução
Reprodução
Yorkshire após ser agredida pela dona em Goiás
"Eu agi daquela forma mas não tinha noção do que isso causaria", justificou a enfermeira para o delegado Carlos Firmino Dantas, no 1º DP de Formosa, a 275 quilômetros de Goiânia, acompanhada de dois advogados. "Não fiz (espancamento) por raiva nem por estar nervosa", disse. "Fiz assim como se fosse uma coisa normal". Camilla diz não se lembrar de ter lançado a cadelinha sobre o piso da área de serviço.
Ela não esclareceu, porém, como o animal foi parar no pátio do prédio, onde foi encontrado pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Segundo Camilla, a cadela desceu sozinha até o gramado e o marido, um médico do Programa de Saúde da Família, teria levado a yorkshire de volta ao apartamento e sumido com o corpo dela no dia seguinte.
Moradora recente da cidade, Camilla diz que já teve problemas com a vizinha do apartamento superior - responsável pelo vídeo que mostra a cadela sendo espancada. "Eles (vizinhos) faziam barulho e lançavam lixo na área de serviço do apartamento", afirmou.
O depoimento demorou cerca de uma hora e Camilla chorou quando falou da filha de 1 ano e meio, que presenciou o espancamento do animal. A criança será avaliada por psicólogos nos próximos dias e o resultado poderá acabar na perda da guarda. A enfermeira saiu escoltada por policiais da delegacia.
O delegado pretende ouvir, agora, o bombeiro e os três PMs que estiveram no local, assim como o marido de Camilla. Firmino quer saber onde está o corpo da yorkshire para estabelecer, através da autópsia, as causas da morte.
Multa. Após o depoimento, Camilla foi multada em R$ 3 mil por crime ambiental. De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), ela terá 20 dias para apresentar defesa. A multa é administrativa e baseada no artigo 32 da lei 9.605, e artigo 29 do Decreto 6514/2008.



Enfermeira que matou yorkshire muda de casa

Ameaçada de morte, mulher filmada batendo em cão está sob escolta policial e falará à polícia na 5ª em local sigiloso

20 de dezembro de 2011 | 3h 04



RUBENS SANTOS , ESPECIAL PARA O ESTADO, GOIÂNIA - O Estado de S.Paulo
A enfermeira Camilla Correa Alves de Moura Araújo dos Santos, de 22 anos, acusada de espancar até a morte um cachorro da raça yorkshire, vai depor na quinta-feira em local mantido em sigilo pela polícia. A informação foi dada ontem pelo delegado Carlos Firmino Dantas, da 1.ª Delegacia de Formosa, a 275 km de Goiânia, onde ocorreu o crime.
"Ela não foi ouvida e seu depoimento será o último para a conclusão do inquérito", disse o delegado. "Como ela está na cidade, vamos ouvi-la no local onde se encontra." Camilla vem recebendo ameaças de morte pelas redes sociais depois que imagens mostrando a agressão contra o cachorro, na frente da filha de 1 ano e meio, foram divulgadas na internet.
De acordo com a polícia, a enfermeira está reclusa, abatida, sob escolta policial e com a filha e o marido, um clínico-geral que trabalha no Programa de Saúde da Família. A família deixou na semana passada o apartamento onde mora, no bairro Formosinha, e vive em um local próximo. "Eles estão sob escolta policial", disse Gilson Afonso Saad, advogado que defende Camilla.
O mais difícil, segundo o advogado, são as ameaças diárias por meio de redes sociais. As muitas mensagens levaram a polícia a também rastrear informações sobre o caso via Twitter e e-mail. "Camila não tem conta no Facebook nem no Twitter, mas alguém criou uma conta com o nome dela, afirmando não estar nem aí com as consequências do caso", disse Saad.
Segundo o delegado, um homem identificado como C.R.M. fez a gravação e entregou um CD com as imagens para a polícia, que teria recebido o material em 14 de novembro. "Ele nos disse que passava alguns dias na casa de parentes e resolveu filmar a agressão", disse o delegado Dantas. O homem também será ouvido pela polícia. Sua família, que é vizinha de Camilla, mudou domingo à tarde.










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