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domingo, 6 de novembro de 2011

Escândalo das emendas: tucanos tiveram mais verbas


  • 5 de novembro de 2011 |
  • 23h00 |

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Deputados estaduais do PSDB foram os campeões de liberação de emendas no ano eleitoral de 2010. Levantamento feito pelo JT mostra que os quatro deputados que mais conseguiram verbas do governo de São Paulo são o presidente da Assembleia, Barros Munhoz (R$ 5,6 milhões), o ex-líder do governo e hoje deputado federal Vaz de Lima (R$ 5,2 milhões), o atual relator do Orçamento, Roberto Engler (R$ 4,6 milhões), e o deputado licenciado e atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo Alexandre Barbosa (R$ 4,4 milhões).

Apesar de os tucanos liderarem o ranking de distribuição das verbas, há um equilíbrio quando se analisa a cota média de parlamentares do PSDB e do PT. Os correligionários de Serra, que deixou o governo em 2010 para concorrer à Presidência, foram beneficiados com liberações de R$ 2,9 milhões, em média, enquanto os petistas ficaram com R$ 2,89 milhões.

Dos 15 deputados campeões de liberação de emendas aparecem cinco petistas: Adriano Diogo (7.º, com R$ 3,9 milhões), Simão Pedro (9.º, com R$ 3,7 milhões), Beth Sahão (11.º, R$ 3,6 milhões), Ana do Carmo (13.º, R$ 3,5 milhões) e Ana Perugini (15.º, 3,5 milhões). Quando se analisa a liberação média para os partidos, o PSDB fica em terceiro no ranking, atrás do nanico PSC e do PSB, partidos que faziam parte da base de apoio do governo Serra.

Segundo os dados divulgados, o deputado Roque Barbiere (PTB), pivô das acusações de vendas de emenda na Casa, intermediou o repasse de R$ 3 milhões em 2010, sendo o 22.º do ranking.

O deputado licenciado e atual secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB), envolvido no caso depois de ter relatado a oferta de propina de R$ 5 mil que um prefeito lhe fez por uma emenda (em seguida, ele negou que fosse um fato concreto, mas um exemplo hipotético), aparece apenas em 71.º lugar, com R$ 2,1 milhões.

O atual secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo (PSDB), que esteve praticamente ausente da Assembleia porque foi secretário de Gestão até abril do ano passado e depois coordenador da campanha de Alckmin, conseguiu liberar R$ 2,3 milhões.

O governo concedeu aos deputados Camilo Gava (PV), Cássio Navarro (PSDB), Milton Flávio (PSDB) e Hélio Nishimoto (PSDB), que eram suplentes na legislatura anterior e em 2010 só exerceram mandato de janeiro a março, respectivamente, R$ 2,7 milhões, R$ 2,6 milhões, R$ 2,4 milhões e R$ 2,1 milhões.

Daniel Bramatti Fernando Gallo




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