Foto: Juliana Moraes
Thiago De Carvalho Cunha atrapalhou a entrada ao vivo da jornalista da Globo
Nesta segunda-feira (31), Monalisa Perrone passou por um susto. Enquanto tentava passar novas informações sobre o tratamento de Lula contra um câncer de laringe, a jornalista foi interrompida por dois rapazes, que a empurraram e começaram a gritar.
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O iG conversou com Thiago De Carvalho Cunha, responsável pelo ato. Militante do Acampa Sampa, ele afirmou que sua atitude não teve nenhuma relação com o movimento, que está acampado no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo. “Na verdade, foi uma ação independente e individual. Um amigo meu, que tem um canal no Youtube, me avisou que a Globo estaria lá. Escolhi a Globo de propósito porque tinha a Rede TV!, o SBT e a Record. Escolhi a Globo porque teria mais visibilidade. A Globo nasceu na época da ditadura e manipula as pessoas. Quero provar para as pessoas que todo mundo tem voz”, diz Thiago.
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Ele afirma que sua intenção era apenas divulgar o curta-metragem que está escrevendo, “Merda no Ventilador”. “Só queria divulgar o filme, não queria falar nada demais”, afirma.
Sobre a possibilidade de Monalisa registrar um boletim de ocorrência, Thiago não demonstrou arrependimento. “Eu não tenho medo, eu não quero dinheiro. Eu quero mesmo que ela faça o boletim de ocorrência e que venha a Polícia Federal agora me pegar”.
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Ele ainda afirmou que, diferentemente do que foi visto, não agrediu a jornalista, mas se disse agredido. O militante contou que os seguranças fizeram um cordão de isolamento e começaram a agredir os rapazes. Quando eles conseguiram se livrar, apareceram em frente à TV. “Se a Globo quiser me processar, temos uma equipe de 40 advogados apoiando o movimento”, afirmou Thiago. Apesar de citar os advogados do movimento para sua defesa pessoal, ele ressalta mais uma vez que sua atitude foi em causa própria.
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Thiago falou ainda que sabia do teor da matéria da Globo. “Eu sabia que era uma matéria importante sobre o Lula e que a Globo não cortaria, ainda mais sendo ao vivo. Aliás, desejo muita sorte ao ex-presidente e espero que ele se recupere logo".
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Responsável pelo Comitê de Arte e Cultura do Movimento Acampa Sampa, Thiago, que largou a faculdade de Psicologia no primeiro ano, informou que o movimento é pacífico e politizado. “Sou muito politizado, tenho 23 anos e, no momento, sou sustentado pela minha mãe”.
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