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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

corrupção: Lula diz não ter constrangimento com denúncias


04 de agosto de 2011 // 15h20 (Agência Estado)



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na tarde desta quinta-feira (4) não sentir "nenhum constrangimento" pelo fato de denúncias de corrupção estarem atingindo integrantes de seu governo. "Eu ficaria constrangido se não estivessem apurando", afirmou. "O importante é que não fique impune", acrescentou.

Ele fez essas declarações após a cerimônia de abertura do 1º Fórum de Investimento Colômbia-Brasil, em Bogotá, na qual defendeu que os países sul-americanos deveriam utilizar parte de suas reservas internacionais para financiar as obras de infraestrutura que tanto necessitam para acelerar seu crescimento econômico.

Lula se queixou que a maior parte das reservas brasileiras está aplicada em títulos norte-americanos, rendendo "uma merrequinha de juros". Comentou que seria melhor aplicar em títulos brasileiros, para ganhar mais.

Para ampliar os investimentos entre os dois países, Lula sugeriu ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que entre em entendimento com a presidente Dilma Rousseff para criar um foro permanente e promover encontros anuais de empresários.

"Estou convencido que a presidente Dilma tem uma vocação de integração da América do Sul porque está na formação, na visão ideológica dela". Para o ex-presidente, a região "não precisa mais da espada de fogo de Bolívar, mas de bancos de investimento".

Ao lado de Lula, Santos declarou que quando lhe perguntam o que quer ser quando crescer, ele responde que quer ser como Lula: terminar o mandato com 80% de aprovação e baixar a pobreza em 22%. "Mas claro que quero fazer em quatro anos e não em oito", acrescentou.



LULA, BIA LULA E OS 300 MIL DA OI, QUE SÃO DOS CONTRIBUINTES!


COLUNA DO AUGUSTO NUNES
REVISTA
VEJA
A perversidade dos que expõem uma garota ingênua a comparações com Liz Taylor
Interpretar personagens de William Shakespeare não é coisa para qualquer ator, muito menos para principiantes: todas as criaturas do genial dramaturgo inglês são complexas demais para que artistas apenas esforçados possam incorporá-las. Interpretar uma figura como Katharina, protagonista da comédia The Taming of the Shrew (“A Megera Domada”, na tradução brasileira), é coisa para gente grande. Só atrizes do primeiro time aceitam o papel, sobretudo depois da versão cinematográfica dirigida por Franco Zefirelli e estrelada por Elizabeth Taylor (veja o vídeo abaixo). Ser Katharina sempre foi difícil. Ser a Katharina que Liz Taylor foi é impossível.
Caso a peça fosse encenada por um grupo de teatro de colégio, a complacência que merecem adolescentes que sonham com a carreira teatral autorizaria Bia Lula a acreditar que pode transformar-se na Katharina de Shakespeare, em Catarina da Rússia ou em Katherine Hepburn. Os R$ 300 mil bancados pelos contribuintes e repassados pela Oi a título de patrocínio mudam tudo. Verbas desse porte não contemplam amadores que ainda engatinham no palco. São reservadas a nomes consagrados, e com eles a neta de Lula será confrontada. O avô decerto dirá que comparar Bia a Liz é coisa de gente perversa. Perverso é quem estimula uma jovem de 16 anos a correr o risco de ser comparada a Elizabeth Taylor.
Desses perigos minha gente me livrou. Somados os quatro mandatos obtidos nas urnas, Adail Nunes da Silva foi prefeito de Taquaritinga durante 16 anos ─ e prefeito, numa cidade com 30 mil habitantes, é mais que presidente. (No fim dos anos 50, uma tia professora perguntou, numa prova de conhecimentos gerais, quais eram os três Poderes da República . “Adail”, “Nunes” e “Silva”, escreveu um aluno). Mas ele me ensinou muito cedo que quem é prefeito também deixa de sê-lo, que o poder é efêmero, que a passagem pelo planalto precede a volta à planície, que nenhuma trajetória política desenha curvas sempre ascendentes.
Não aceitem convites para fazer o que vocês não sabe, vivia dizendo aos três meninos. Quem faz isso está enganando o filho para iludir o pai. Minha mãe era ainda mais direta: “Não façam papel de bobo nem andem com o rei na barriga”. Professora primária, dona Biloca nunca permitiu que algum de nós levasse lanche para o grupo escolar. “Vocês comem antes e depois das aulas, os meninos da roça não comem quase nada o dia inteiro”, resumia.
Eu poderia, por exemplo, ter sucumbido à tentação de começar na fanfarra do colégio pela comissão de frente dos tambores e zabumbas se não compreendesse que a melhor porta de entrada seria a dos fundos, que dava para a modesta ala dos flautistas. Sem queixas, passei meses a fio sentado nos bancos do corredor dos ônibus que levavam o time de futebol até chegar a hora de instalarme num dos assentos nobres. Os passaportes especiais, as mordomias, a ostentação inverossímil e o nariz empinado informam que os filhos e netos de Lula já chegam reivindicando a janelinha.
Confrontados com algum indício de arrogância, meus amigos jamais perderam a chance da pancada pedagógica: “Não banque o filho de prefeito que isso aqui não vale nada”. Bia Lula nasceu e cresceu acreditando que o avô pode tudo. Lula ama Lula acima de todas as coisas. Se é capaz de dizer o que diz em público, o que não dirá em casa o conselheiro de Deus que se nomeou consultor-geral do mundo?
Quando uma vaia atirar a neta do 20° andar, o SuperLula não chegará voando a tempo de interceptar a trajetória e depositá-la, incólume, à cama de princesa. É provável que a garota dramaticamente devolvida à realidade deseje a morte por enforcamento da plateia cruel. Mas a culpa terá sido do avô deslumbrado com o vidaço de novo rico e aboletado no trono imaginário que só escancara a nudez do rei.



Há dezenas, centenas talvez, de protestos porque publiquei aqui o vídeo, que está no YouTube, com a festa dos 15 anos de Bia Lula, a neta do “Cara”, atriz — amadora, segundo se sabe — cujo grupo de teatro conquistou o direito de captar R$ 300 mil pela Lei Rouanet. A Oi, a quem Lula prestou tão relevantes serviços, e a empresa sempre lhe soube ser grata, já se apresentou. A mamata foi garantida pelo Ministério da Cultura, cuja titular é Ana de Hollanda. É a velha aristocracia de esquerda garantindo benefícios à nova.

Vivemos este estado de coisas, em que os ladrões reivindicam o direito de assaltar os cofres públicos em nome do bem comum, porque devem ser raros os países a juntar tantos bananas. Aquela indagação feita por Juan Arias, o correspondente do El País, ainda está insuficientemente respondida: “Por que os brasileiros não se indignam?” Já ensaiei algumas respostas a sério. Talvez a verdade esteja no sarcasmo. Porque adoramos ter um nhonhô com o chicote na mão, dando ordens.

O sistema indica a origem de algumas visitas ao blog. Vi lá que veio um monte de gente do site “Amigos do Presidente Lula”, ou coisa assim. Espero que seja ao menos gente a soldo, que ganha uns trocos para fazer esse trabalho. Torram o saco: “Ah, você mistura tudo; trata-se de vida privada”. Quem mantém, ou permite que se mantenha, “vida privada” no YouTube quer que ela seja pública. Isso só para começar a conversa.

Não sabendo qual é a contribuição de Bia Lula à estética, tenho mais do que o direito — tenho é o dever — de saber por que o seu grupo mereceu a graça de Ana de Hollanda e vai fazer o seu “trabalho” com o meu dinheiro. E então pus a festa no ar. Ali está esboçado um padrão, um entendimento, por assim dizer, da “arte”. Como tudo está exposto para toda gente, esses deslumbrados reivindicam a força do exemplo. Ao divulgar a sua obra, em certa medida, eu cumpro a sua vontade. Mas não sou obrigado a gostar do que vejo.

Nota à margem - Os que vêm com aquele papinho de que gostavam do meu blog até ontem, mas, depois daquele post, não mais, respondo: a porta da rua é a serventia da casa. Há blogueiros implorando por leitores. É claro que gosto de ser muito lido, mas jamais deixarei de dizer o que penso porque “não pega bem”. Os “meus” leitores de fato sabem que não lhes puxo o saco, dizendo apenas coisas com as quais concordam. Às vezes, discordam de mim. É do jogo. Não sou populista. Não disputa eleição. Não sou candidato a blogueiro simpático do ano. Quem gosta fica aqui; quem não gosta vai embora. Ocorre que os que vêm com essa besteira não são nem leitores nem admiradores do blog.

Pobrismo
Escrevi nesta manhã que o “oprimido” que chega ao poder e continua a falar a “linguagem do oprimido” é só um fascista. Alguns bobalhões tentaram acusar meu preconceito; eu estaria mangando da cafonice da festa — e, pois, “do povo”, que seria também daquele jeito: cafona. Um: a família Lula da Silva não representa os brasileiros; ele foi eleito (e seu mandato já terminou, embora não pareça); ela não foi. Dois: “povo” uma ova! A festa é brega, mas é rica, conforme demonstra uma fartura de fotos, disponíveis a quem quiser ver. Está na Internet, diga-se (
aqui), para que seja vista. Até os rótulos da Coca-Cola traziam o nome da garota.

Os idiotas não me venham com a tese da natural humildade que simbolizaria o povo brasileiro. Que humildade? Que pobreza? Lula é político desde 1975, quando assumiu a direção de um sindicato. Tornou-se, por excelência, o burguês do capital alheio. Se ele próprio ou a família não souberam se aproveitar de determinados bens culturais que talvez traduzam com mais complexidade os matizes do ser humano — vale dizer: o que presta —, não foi por falta de oportunidade. Há muito ele e a família vivem como NÃO VIVE boa parte dos ricos brasileiros, que têm de zelar, sim, pelos negócios, ou a vaca vai para o brejo. São poucos os que vivem do puro “rentismo ” (se me permitem a palavra) ou da simples usura. Lula, o burguesão do capital alheio, este, sim, é um usurário da esperança. E cobra muito caro por isso — inclusive institucionalmente.

Sim, senhores! O ambiente em que floresce essa nova aristocracia é relevante porque ele nos diz muito do nosso presente e do nosso futuro. A concessão da autorização para a captação pela Lei Rouanet é mais uma evidência de que Lula transmite privilégios à sua descendência, como se não bastasse a grana da Oi na Gamecorp, de Lulinha, ou os passaportes diplomáticos concedidos a seus familiares.

Houve exageros nos comentários, e eu procurei cortá-los. Se escapou algum, volto lá e excluo. Aliás, não cheguei a publicar a metade do que foi enviado. Alguns ainda se indignam, sim, e isso é bom sinal. MAS É PRECISO TER MEDIDA NAS COISAS, E RENOVO O APELO NESSE SENTIDO. Dizer, no entanto, o que esse caras fizeram e fazem do que lhes concedeu, vá lá, o destino é mais do um direito; trata-se de uma obrigação. Sobretudo porque estão por aí, abusando de privilégios. A festança foi tornada pública de vários modos e em várias linguagens. Tudo posto na Internet para deleite das massas. Não recorri aos métodos do News of the World… A propósito: escrevi que só faltara um poema de Gabriel Chalita para abrilhantar a festa. Se houve poema, não sei, mas o “poeta” estava lá, como revelam as fotos. O evento deve render o seu 9.763º livro…

Por Reinaldo Azevedo

A Família Lula e a Lei Rouanet: com todo o respeito, “vida privada” uma ova!!!

Se há sujeito que faz a devida distinção entre as esferas pública e privada, este alguém sou eu. Alguns leitores estão reclamando do vídeo abaixo, que traz a atriz Bia Lula e os seus numa festa. “Pô, diz respeito apenas à família…” Huummm… Trata-se de um vídeo-propaganda, que está no YouTube, devidamente editado para encantar. Não recebi uma fita clandestina de alguém infiltrado no evento, não!

Uma das personagens principais da festa é simplesmente a figura PÚBLICA mais conhecida do Brasil. Reitero: não é de hoje que sei da existência do vídeo. Apesar do que vai acima, deixei pra lá. Agora não. O LEITOR TEM O DIREITO DE SABER MAIS SOBRE ESTA NASCENTE ESTRELA DO TEATRO, QUE ESTRÉIA COM O BENEFÍCIO DA LEI ROUANET, GARANTIDA PELA IRMÃ DO CHICO BUARQUE, COM O NOSSO DINHEIRO.

Uma única palestra do avô garantiria os R$ 300 mil. Duas pagariam todo o custo do espetáculo. Dinheiro não falta aos Lula da Silva. Basta fazer as contas para constatar que o Apedeuta é o mais novo milionário do Brasil. Por que jogar essa conta nas costas dos brasileiros? Será que devemos isso também ao Babalorixá de Banânia?

A única justificativa razoável - e, ainda assim, eu sou contra esse tipo de incentivo - seria a chamada contribuição estética, né? Não consta que a tal montagem de “A Megera Domada” esteja destinada a ser um marco do teatro brasileiro. Considerando a idade da moça, acho que ela deveria ralar um pouco mais, né?, como fazem todos os jovens atores e atrizes. Da forma como saiu o benefício, parece-me tratar-se de um privilégio aristocrático, digno mesmo da princesa que ela simula ser na sua festa de 15 anos.

Podem ficar tranqüilos. Eu sempre pondero muito bem os limites entre o público e o privado. O Ministério da Cultura cancele a autorização politicamente pornográfica para a produção captar R$ 300 mil pela Lei Rouanet, e eu nunca mais toco no assunto. Mas isso não vai acontecer porque essa gente não tem limites.

Está claro, ou preciso desenhar?

Por Reinaldo Azevedo






walcy carrasco e a neta do molusco


Oi banca quase metade do valor da peça estrelada por neta de Lula





A tele vai bancar R$ 300 mil, quase metade do custo total da peça da atriz Bia Lula, de 16 anos


Diogo Max, de

Ricardo Stuckert/Presidência da República/Divulgação

Lula

Perfil do ex-presidente Lula: 'benefícios e mais benefícios' aos seus parentes

São Paulo - A Oi vai financiar uma peça de teatro em que uma das atrizes é a neta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de acordo com reportagem publicada pela Folha de S. Paulo neste domingo. A tele vai bancar R$ 300 mil, quase metade do custo total da peça.


Segundo o jornal, a versão da comédia Megera Domada, escrita por William Shakespeare, só conseguiu a ajuda após promover Bia Lula, de 16 anos. Ainda de acordo com a reportagem, há um ano e três meses a produção buscava sem sucesso patrocínio entre as grandes empresas e órgãos públicos.

A Oi é uma velha conhecida por financiar projetos de familiares do ex-presidente Lula. Em 2006, a tele – por meio da Telemar – foi acusada de beneficiar em R$ 5 milhões um empreendimento de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. O escândalo ficou conhecido como caso Gamecorp, nome da empresa de games para celulares do filho do ex-presidente.

Mas a novela de ‘benefícios’ aos parentes de Lula não para por aí. Um dos casos mais emblemáticos foi a concessão por meio do Itamaraty dos passaportes diplomáticos a dois filhos do então presidente nos últimos dias do seu governo.

O ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim concedeu o documento que dá privilégios no exterior a Luís Cláudio Lula da Silva, 25 anos, e Marcos Cláudio Lula da Silva, 39 anos. Ambos têm mais de 21 anos e não têm necessidades especiais, requisitos básicos para receber o benefício – este sem aspas.

Outro lado

Em resposta à reportagem da Folha de S. Paulo, a Oi afirmou que o histórico do produtor da peça, Oddone Monteiro, pesou na escolha para o benefício. Já o produtor disse que convidou Bia Lula pois sabia que ela atrairia atenção, mas negou tê-la usado para conseguir o financiamento.








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