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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

CALOTE do Palácio do Planalto com Piauí chega a R$ 45 mi


DÍVIDA DEIXADA POR LULA no PI ainda é de R$ 676milhões; líderes falam em queda de braço


Além de não cumprir os acordos assinados pelo governo Lula que deixou uma conta de R$ 914, 4 milhões pra serem pagos no Estado do Piauí, a presidente Dilma já cancelou R$ 45.176.936 desse valor, todos referente a restos a pagar. O cancelamento de restos a pagar tem sido tratado pelos parlamentares como uma espécie de ‘calote’.

De acordo com relatório do sistema Siga Brasil, do Senado Federal, atualizado na manhã desta quarta-feira(03), o governo federal não tem conseguido zerar a conta deixada pelo ex-presidente Lula. Até agora, somente R$ 192,5 milhões foram pagos, cerca de 21% do total deixado, que foi de R$ 914,4 milhões. Além de emendas parlamentares, os recursos são referentes a obras, contratos e contas dos órgãos federais sediados no Estado.

Até agora, a presidente Dilma também já cancelou R$ 45 milhões referentes a ‘restos a pagar não processados’, que são contratos firmados pelo governo, mas que ainda não foram executados como compra de bens ou realização de serviços. Desses recursos cortados existem pequenas obras como a implantação do perímetro irrigado de Santa Rosa-PI, que teve R$ 293 mil cancelados e grandes obras de infra-estrutura turística com cancelamento de R$ 3 milhões e Programa de Atenção à Saúde que teve corte de até R$ 6 milhões.

A falta de pagamento das emendas parlamentares, deste ano e de anos anteriores, tem afetado a relação do Palácio do Planalto com os deputados e senadores. Para tentar conter o clima tenso, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti almoçou ontem com os líderes dos partidos da base aliada. Entre os participantes estava o deputado federal Osmar Júnior, líder do PC do B. Ele disse a jornalistas do O Globo e do Estado de São Paulo que o governo precisa estabelecer um cronograma de liberação de emendas parlamentares para evitar a pressão dos deputados.

"O governo vai ter de estabelecer com a base o que vai ser executado no Orçamento. Não podemos ficar na queda de braço", disse Osmar Júnior. "O que se quer é uma programação global. O principal é o cronograma (de liberação das emendas)", completou Osmar.

Após a reunião com a ministra, os líderes receberam a garantia da liberação de R$ 1 bilhão em emendas do Orçamento de 2011, mas esse valor ainda não satisfaz o desejo dos deputados que ameaçam votar contra o governo se não tiver os pedidos atendidos. O ano de 2011 já passou da metade e corre o risco da conta restos a pagar aumentar ainda mais.

Esta semana, o 180graus.com, divulgou o corte de R$ 12 milhões que presidente Dilma fez em recursos que deveriam ser usados no Porto de Luis Correia. Se somados este valor, o ‘calote’ com o Estado do Piauí já chega a quase R$ 60 milhões.








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