Decisão de juíza federal que suspendeu Enem também proibiu o site
O site que seria criado pelo MEC para resolver problemas de candidatos prejudicados pelo cabeçalho invertido no cartão-resposta não entrará no ar nesta quarta-feira. Decisão da juíza da 7ª Vara Federal, Karla de Almeida Miranda Maia, que determinou a suspensão do Enem, também cancelou todas as iniciativas relacionadas ao exame, como a divulgação do gabararito oficial e a criação do ambiente virtual para os alunos que tiveram problemas.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou na terça-feira que o número de alunos prejudicados pelo erro de montagem em algumas provas amarelas deve estar abaixo de 2 mil, mas a Defensoria Pública da União (DPU) já recebeu mais de 3.500 mensagens com queixas diversas sobre o Enem. A União Nacional dos Estudantes (UNE) também criou um e-mail só para receber queixas dos estudantes.
Além dos cabeçalhos invertidos no cartão-resposta de sábado e das provas amarelas com até 9 questões ausentes, alunos fazem diversas queixas sobre a aplicação do Enem. Lápis, proibidos pelo edital, foram autorizados no câmpus Santo Amaro da Unisa, zona sul de São Paulo, por exemplo.
Muitos alunos relataram ter visto candidatos usando relógios, outro item proibido. Além disso, fiscais que deveriam informar o horário se recusaram a fazê-lo. Um repórter do Jornal do Commercio, de Recife, comunicou no domingo o tema da redação via celular, demonstrando que uma pessoa mal-intencionada poderia vazar outros tipos de conteúdo.
A Polícia Federal de Juazeiro (BA) iniciou na segunda-feira as investigações preliminares para apurar denúncia de suposto vazamento do tema da redação do Enem, a partir de denúncia feita por professores de um curso pré-vestibular de Petrolina (PE).UNE, OAB e Defensoria abrem canal para estudantes prejudicados no Enem
União dos Estudantes chegou a pedir retratação por Twitter que mencionava alunos que \"dançaram\" na prova
Veja abaixo quais instituições fornecem contatos para reclamações dos estudantes que se sentiram prejudicados durante o Exame Nacional do Ensino Médio, realizado no último fim de semana.
Ministério Público: O Ministério Público Federal tem canais de denúncia em seus sites. Clique aqui para saber o endereço eletrônico do MPF em seu Estado. Em São Paulo, as reclamações podem ser feitas aqui.
Defensoria Pública: Os alunos que se sentiram prejudicados com as falhas do Enem 2010 podem entrar em contato com a DPU pelo e-mail: enem2010@dpu.gov.br. As informações podem ajudar a Defensoria, caso o órgão mova uma ação coletiva na Justiça Federal.
OAB: recomenda que alunos procurem o Ministério Público, para uma ação coletiva.
UNE: A União Nacional dos Estudantes (UNE) montou uma central para receber reclamações de estudantes também. Os candidatos podem entrar em contato com a entidade pelo e-mail enem2010@une.org.br e pelo telefone (11) 2771-0792 begin_of_the_skype_highlighting (11) 2771-0792 end_of_the_skype_highlighting, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
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