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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

#news #rio Armas dos criminosos que atuam no Rio entram no país por 17 cidades


Três portos também são usados por criminosos.
Entrega das armas é domiciliar, diz especialista.

Do G1, com informações do Jornal da Globo


O arsenal com que contam os criminosos no Rio entra no Brasil de diversas maneiras. Estudos de especialistas em violência e apreensões da polícia sugerem que as armas de grosso calibre entram pelas fronteiras, principalmente de países como o Paraguai. Levantamento feito com base em dados da Polícia Federal (PF) mostra que 17 cidades de fronteira servem como porta de entrada e portos como Santos, Paranaguá (PR) e Sepetiba (RJ) também são usados pelos criminosos.

Veja o site do Jornal da Globo

Dentro do Brasil, essas armas são escondidas em caminhões e assim chegam às grande cidades.

“Só a nossa fronteira com a Colômbia é maior do que a fronteira dos EUA com o México. Portanto, temos uma fronteira continental”, diz o deputado Paulo Pimenta, relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Violência Urbana.

1.700 armas apreendidas
A PF informa que apreendeu mais de 1.700 armas só em 2010. Entre elas armas pequenas, como revólveres e pistolas. A maior parte dessas armas foi fabricada e desviada dentro do território nacional: são armas compradas ou roubadas de cidadãos comuns , roubadas de empresas de seguranças, desviadas de órgãos de segurança pública e contrabandeadas por policiais corruptos.


Segundo o especialista internacional em criminalidade Walter Maierovitch, a principal falha no combate ao tráfico e comércio ilegal de armas é a falta de fiscalização nas fronteiras.

“No Brasil, existe um gargalo com as armas que chegam principalmente do Paraguai. O Paraguai é um grande entreposto. Essas armas são pedidas e a entrega é domiciliar. O Brasil peca mais pela falta de fiscalização do que pela falta de leis”, afirma Maierovitch.

Pacto com países vizinhos
O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse que pretende fazer um pacto com os países vizinhos para combater o tráfico de armas. “Estive no Uruguai, Paraguai, estive reunido com ministros da Bolívia e da Colômbia para trabalharmos num pacto sul-americano de combate às drogas e tráfico de armas”, disse Barreto.



Emendas do deputado Paulo Pimenta servem para corrupção em Santa Maria


A jornalista Iara Lemos, do jornal Diário de Santa Maria, publica reportagem mostrando que entidades beneficiadas por uma emenda ao Orçamento Geral da União de 2005, de autoria do deputado federal Paulo Pimenta (PT), desconhecem o destino dado aos recursos públicos supostamente enviados para elas. Um dos objetivos da emenda era beneficiar com R$ 48,2 mil do Orçamento ações culturais voltadas à inclusão social de crianças e adolescentes. Na quinta-feira passada, o Ministério Público Federal abriu inquérito para investigar o destino do dinheiro.

Um dos projetos “agraciados” com a emenda do deputado federal petista Paulo Pimenta com os recursos foi elaborado por meio de uma parceria entre a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a ONG Olympe - Assessoria, Estudos e Ações de Gênero, Infância, Juventude e Direitos Humanos. Segundo Roberto da Luz Júnior, professor responsável pela coordenação do projeto na UFSM, foi firmado um convênio com a Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec) para execução das atividades. Do valor total que seria investido no projeto, porém, apenas R$ 6,2 mil têm um destino conhecido até agora. Segundo a UFSM, o projeto, batizado de “A Cultura - Inclusão Social”, seria desenvolvido entre julho e dezembro de 2005, e teria como alvo duas entidades, o Lar Acalanto e a Royale Escola de Dança e Integração Social, e um projeto assistencial, o Lua Nova, desativado em 2005. O Lar Acalanto, entidade que cuida de crianças soropositivas, seria beneficiado com oficinas culturais e educativas duas vezes por semana com participação de crianças da casa, familiares e comunidade. Presidente do lar em 2005, o advogado Davi Silva afirma: “Nunca aconteceram essas oficinas lá. Nada”. O atual presidente do lar e secretário-geral na época, Régis Medeiros, diz não se lembrar de ouvir falar na ONG Olympe, nem de atividades desenvolvidas nos dias e horários determinados pelo projeto. Hoje, o Lar Acalanto recebe cerca de R$ 15 mil ao ano do Ministério da Saúde, por meio da prefeitura. No caso da Royale, que oferece aulas de graça para meninas pobres, o projeto determinava apoio ao espetáculo da companhia, que seria realizado no dia 16 de julho de 2005. O advogado da Royale, Frederico Leonel, acrescenta que não há nenhum documento provando a parceira: “Não existe nenhum vínculo, nem formal nem informal, da Royale, com esse projet”. O advogado alega que a única ajuda que a Royale recebeu do deputado federal petista Paulo Pimenta foi o pagamento de sapatilhas e roupas. “O pagamento teria sido feito diretamente pelo deputado Pimenta, diretamente com a costureira e loja em Porto Alegre, a título de ajuda do deputado Pimenta, não por meio de projeto”, diz Frederico Leonel. Atual presidente da companhia da dança, Daniela Nascimento se disse surpreendida: “Só fiquei sabendo da existência da ONG agora. Nunca ouvi falar nela. A Lua Nova desenvolvia atividades como oficinas de música e canto para crianças do bairro Alto da Boa Vista. O projeto previa oficinas de segunda a sábado e seis apresentações”. Coordenadora do Lua Nova na época, Elisabeth Pinheiro conta que o projeto acabou em 2005, por falta de apoio. Questionada sobre a participação da Olympe no Lua Nova, Elisabeth respondeu: “Da Olympe? A gente aceitou um convite. Fizemos uma colocação de palco, na abertura do espetáculo da Royale. A gente foi como convidado. Elisabeth diz que, só após o espetáculo a ONG passou a dar palestras esporádicas na comunidade. Vinha uma pessoa da ONG aqui, conversava com os pais sobre melhoria da qualidade de vida”. A emenda do deputado federal petista Paulo Pimenta (PT) em benefício de atividades de inclusão social de crianças é uma das tantas propostas de parlamentares incorporadas ao Orçamento Geral da União. O petista Paulo Pimenta afirma que destinou o dinheiro à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) porque o então reitor, Paulo Jorge Sarkis (o mesmo que foi preso na Operação Rodin, que investiga fraudes no Detran-RS), lhe pediu "reiteradas vezes" que direcionasse recursos para a instituição. Segundo o deputado federal petista Paulo Pimenta, as entidades beneficiadas são "parceiras". Quatro documentos compravam que Marcelo Zardo Brettas, marido da então secretária municipal de Assistência Social da prefeitura petista de Santa Maria, Misiara Oliveira, administrador da Olympe na época, pedia à UFSM dinheiro extra para pagar despesas do projeto. Juntos, os valores solicitados por ele somavam R$ 13.480,00. Três desses papéis, em um total de R$ 11.815,00 tiveram pagamento autorizado por Roberto da Luz Júnior, responsável da universidade pela gestão dos recursos. O carimbo e a assinatura do professor constam nos documentos. Também existem sete notas de empenho, obtidas pelo jornal Diário de Santa Maria,enviadas pela UFSM à Fatec (fundação de direito privado) para o projeto “A Cultura - Inclusão Social”, em um valor total de R$ 45.910,00. Segundo a Fatec, pelo menos três cheques nominais foram pagos a Marcelo Zardo Brettas ( o marido da assessora de Paulo Pimenta, Misiara Oliveira), um de R$ 2.037,08 (de 11 de agosto de 2005), outro de R$ 2.125,21 (de 1º de setembro de 2005) e o terceiro de R$ 2.079,35 (de 5 de outubro de 2005). O deputado federal Paulo Pimenta, que se meteu no meio da madrugada na carona de um carro com o publicitário mineiro Marcos Valério, o operador do mensalão do PT (desmascarado pelo falecido deputado federal Julio Redecker no dia seguinte, Paulo Pimenta foi obrigado a renunciar à relatoria da CPI do Mensalão) disse primeiramente que com dinheiro da emenda havia sido pago o aluguel do Theatro Treze de Maio para o espetáculo de apresentação da Royale. A escola de dança negou. Depois, o deputado federal petista Paulo Pimenta alegou que o dinheiro foi usado para pagar sapatilhas a uma loja e um recibo da costureira que teria feito as roupas do espetáculo. A Royale admitiu que recebeu os pagamentos, mas diz que não sabia que era do projeto da UFSM e da ONG. No Lar Acalanto, Paulo Pimenta diz que camisetas teriam sido compradas por meio do projeto. Pimenta também garante que, pelo menos, dois cheques nominais teriam sido pagos para Davi da Silva, ex-presidente do Acalanto, por meio do projeto. Mas, este ex-presidente também afirma que não teria recebido os pagamentos. Paulo Pimenta gosta de parecer valente, arrojado, mas várias pessoas ouviram a conversa pelo viva voz do celular do falecido deputado federal Julio Redecker, no hall do Aeroporto de Brasília, em que o deputado federal Paulo Pimenta implorava para que não fosse feita uma representação contra ele no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar na Câmara dos Deputados, pela sua inexplicável intromissão dentro do carro de Marcos Valério. É horripilante que os recursos de emendas do deputado federal petista Paulo Pimenta tenham sido desviadas de maneira infame, tirando os recursos de pessoas tão desamparadas e necessitadas, como crianças portadoras do vírus HIV. É uma canalhice ímpar.



videversus.com.br

Marcola vs. Deputados ou Marcola = Deputados?



CONSIDERAÇÕES DE MARCOLA SOBRE O ESTADO

Transcrição literal de trechos do depoimento do Sr. Marcos Herbas Camacho à CPI do tráfico de armas em junho de 2006.

(...)Deputado Paulo Pimenta: Tu não és um preso, digamos assim, que tenha um perfil convencional. Tu és um cara que tem uma boa formação intelectual.

Marcola: Mas isso eu adquiri como autodidata. O Estado nunca me deu nada.

(...)Marcola: Eu não acho um traficante melhor do que um Deputado nem um Deputado melhor que um traficante de armas. Pra mim é tudo igual.

Deputado Paulo Pimenta: Pra ti é tudo igual.Marcola: Claro que é.

(...)Marcola: (...) Eu acho uma violência desregrada, uma coisa hedionda, você matar um ser humano por que ele está passando na tua frente. Só que a PM (Polícia Militar) faz exatamente isso. Quando ela entra numa favela, ela faz exatamente isso e só com os miseráveis, por que eles não vão lá no Morumbi fazer isso. Eles não vão lá no Ibirapuera fazer isso, eles não vão... Eles vão aonde? Eles vão na Heliópolis fazer isso.

Deputado João Campos: Hã, hã. O...

(...)Deputado João Campos: Qual era a fonte, o fornecimento das armas?

Marcola: Qualquer favela de São Paulo, do Rio de Janeiro, de qualquer lugar. Qualquer centro de miséria, que não tem comida, não tem educação, não tem saúde, mas tem droga e tem arma.

(...)Marcola: É isso. A vida... Se o senhor pegar qualquer preso, a minha vida vai ser idêntica até o ponto em que tive acesso a livros. Aí minha vida muda.

Deputado Raul Jungmann: Por quê?

Marcola: Porque me faz raciocinar, me faz analisar que existe uma injustiça muito grande em nosso País. Que um jovem igual a mim, em vez de estar numa casa de detenção, na época, poderia estar numa universidade se tivesse tido um apoio do Estado. A gente começa a questionar esse poder do Estado - o senhor entendeu? -, porque a gente é vítima dele. Então, fica difícil. Aí, a partir de então, a gente vai criando uma consciência um tanto revoltada, mas uma consciência, que até então não tinha.

(...)Deputado Maroni Torgan: Agora eu quero dizer, com todo respeito que eu tenho pela humanidade: o PCC existe para explorar os coitados dos presos que têm que sair para rua e trabalhar para eles. Tem que trabalhar, tem que ser criminoso. Se tu saíres, pagar tua pena, tu tens que ir para rua para ser criminoso.

Marcola: E o que os Deputados fazem?

Deputado Maroni Torgan: Tu tens que ir pra rua.Marcola: E o que os Deputados fazem? Não roubam também? Roubam pra caralho.

Deputado Maroni Torgan: É isso vai ser outra coisa que tu vai ser indiciado também. Disso tu vai ser indiciado também.Marcola: Só porque Deputado rouba eu vou ser indiciado?

Deputado Maroni Torgan: Por desacato. Disso tu vais ser indiciado.

Marcola: Que moral tem algum Deputado pra vir gritar na minha cara?

Deputado Maroni Torgan: Não existe, não existe...

Marcola: Nenhuma.

Deputado Maroni Torgan: Todo homem de bem tem moral de falar.

Marcola: Mas quem disse que... Cadê o homem de bem?

Deputado Maroni Torgan: Todo homem de bem, todo homem de bem defende sua família.

Marcola: Todo bandido fala que é homem de bem.

(...)O Sr. Marcos Herbas Camacho cumpre pena de prisão em virtude de várias condenações. É considerado um dos líderes do crime organizado de São Paulo e de sua mais famosa facção, o PCC (Primeiro Comando da Capítal).Clique aqui e faça o download do depoimento na íntegra.

http://migre.me/2uBDo

Paulo Pimenta

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Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Deputado federal do Brasil
Mandato: 1999
até a atualidade
Vice-prefeito de Santa Maria
Mandato: 2000
até 2002
Deputado estadual do Rio Grande do Sul Bandeira Estado RioGrandedoSul Brasil.svg
Mandato: 1998
até 2000
Vice-presidente PT Gaúcho Bandeira Estado RioGrandedoSul Brasil.svg
Mandato: 1997
Vereador de Santa Maria
Mandato: 1988
até 1998

Nascimento: 19 de Março de 1965 (45 anos)
Santa Maria, RS
Partido: PT star real version.svg Partido dos Trabalhadores (PT)
Profissão: Jornalista e Técnico Agrícola
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Paulo Roberto Severo Pimenta (Santa Maria, 19 de março de 1965) é um jornalista, técnico agrícola e político brasileiro. Ele é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Índice

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[editar] Vida pessoal

Paulo Pimenta é filho de Paulo Roque Mello Pimenta, ex-servidor do DAER, e Rita Beatriz Severo Pimenta, professora estadual aposentada. Ele é casado com a professora Cláudia Pereira Dutra e tem três filhos: Francisco, Antonio e Paula.[1]

[editar] Formação profissional

Paulo Pimenta é jornalista, formado pela Universidade Federal de Santa Maria (1990-1994), e técnico agrícola (1979-1981).[2]

Pimenta também cursou Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria de 1983 a 1986, sem concluir o curso.

[editar] Carreira política

Aos 16 anos de idade, Pimenta foi presidente do grêmio estudantil do Colégio Agrícola da UFSM, em 1981 e, aos 20, do Diretório Central dos Estudantes (1985-1986).[1] Aos 21 anos era vice-presidente da União Estadual de Estudantes do Rio Grande do Sul, de 1986 a 1987.[1]

Pimenta iniciou sua carreira política no exercício de dois mandatos de vereador pelo PT em Santa Maria. Em 1998, ele foi eleito deputado estadual pelo Rio Grande do Sul e em 2000, foi eleito vice-prefeito de Santa Maria, na chapa de Valdeci Oliveira (2001-2002).[1] No ano de 2003, Pimenta foi eleito deputado federal, e posteriomente re-eleito em 2006. Seu mandato se estende até 2011.[2] No ano de 2008, Pimenta concorreu a prefeito de Santa Maria, terminando em segundo lugar na disputa vencida por Cezar Schirmer.[3]

[editar] Vereador

Pimenta exerceu dois mandatos de vereador pelo PT em Santa Maria. A primeira eleição aconteceu em 1988 e, na eleição seguinte, Pimenta foi reeleito com uma das maiores votações da cidade, em 1992.[4]

Como vereador, Pimenta atuou como vice-presidente da Câmara de Vereadores, presidiu a Comissão de Justiça e Direitos Humanos, a Comissão de Serviços Públicos e a subcomissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia – que elaborou a Lei Orgânica de Santa Maria, além de ter relatado a comissão que elaborou o regimento interno da Câmara. Pimenta foi, ainda, líder da bancada do PT e líder da oposição.[1]

Na Câmara Municipal de Santa Maria, Pimenta ocupou cargos pertencentes à mesa diretora (segundo-vice-presidente e vice-presidente). Participou também das seguintes comissões: Comissões de Constituição e Justiça e Cidadania (presidente e vice-Presidente); Comissão de Elaboração do Regimento Interno (relator); Comissão de Serviços Públicos (presidente); Comissão Especial Encarregada de Elaborar o Novo Plano Diretor do Município (presidente); Comissão Permanente de Educação, Cultura e Tecnologia da Constituinte Municipal (presidente); Comissão Permanente de Justiça e Defesa dos Direitos Humanos (presidente). [carece de fontes?]

Em 2008, Paulo Pimenta foi condenado pelo Tribunal de Justiça, juntamente com os demais vereadores de Santa Maria, a devolver diárias recebidas durante o mandato. de 1989 a 1992.[5]

[editar] Vice-presidente do PT gaúcho

Paulo Pimenta assumiu, em 1997, a vice-presidência do PT gaúcho.[2]

[editar] Deputado estadual

Eleito deputado estadual em 1998, Paulo Pimenta presidiu, em 1999 e 2000, a Comissão de Finanças e Planejamento da Assembléia Legislativa. Durante seu mandato, atuou na bancada de sustentação do governo Olívio Dutra na Assembléia.[1]

Em 2000, propôs e presidiu a CPI que investigou o crime organizado no Rio Grande do Sul e retornou a Santa Maria, quando foi eleito vice-prefeito, na chapa de Valdeci Oliveira. Além de vice-prefeito, foi secretário-geral de governo e secretário de finanças do município.[2]

[editar] Deputado federal

Em 2002, Pimenta foi eleito deputado federal com a maior votação já obtida por um candidato da região central do estado e o mais votado do PT no interior gaúcho.[6] De 2003 a 2007 cumpriu mandato de deputado federal, para o qual foi reeleito em 2006 com 104.430 votos[7] , mandato previsto até 2011.[1]

Paulo Pimenta com correligionários.

[editar] Atuação na Câmara dos Deputados

Nos primeiros quatro anos no Congresso Nacional, Pimenta foi relator da CPI do Tráfico de Armas, integrou a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional e a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Foi relator, também, do Projeto de Lei 7134/02, que deu origem à Nova Lei de Drogas do Brasil. Pimenta também foi relator da Medida Provisória dos Transgênicos [8], que resultou na nova Lei de Biossegurança e atuou em prol da criação e implantação da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA).

Em 2009, Paulo Pimenta representou no congresso os projetos de lei de Apoio ao Estudante Fies (4945/09)[9], Cidadão Digital (4805/09)[10], Enólogo (1.988/03), Emprego 40 Anos (3.345/04), Responsabilidade Criminal (411/03) e a proposta de emenda constitucional para necessidade do diploma a profissão de jornalista (386/2009). Ainda em 2009, foi designado para ser o relator da CPI da Violência Urbana, que vai propor um novo modelo de segurança pública para o país. Em 2010, Pimenta participa como Presidente Comissão Parlamentar de Inquérito de Combate ao Crime Organizado e da Comissão de Legislação Participativa.[11]

[editar] CPI do Mensalão

Em 11 de agosto de 2005, Paulo Pimenta colocou à disposição o seu cargo de vice-presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Compra de Votos (CPI do Mensalão). O fato ocorreu após Pimenta apresentar uma lista de pessoas beneficiadas por repasses do empresário Marcos Valério em Minas Gerais, segundo a qual o esquema do mensalão havia se iniciado em 1998 no governo de Minas Gerais — caso conhecido como Mensalão tucano.[12]

A lista de deputados mineiros e a informação de que Pimenta recebeu-a de Valério na garagem da Câmara dos Deputados provocou forte indignação entre os integrantes das duas CPIs, sob a acusação de que Pimenta teria mentido quanto à origem da lista. Como resultado, foi aberto um pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar.[13] Pimenta disse que não agiu de má-fé e tomou a decisão de renunciar ao cargo de vice-presidente para não colocar em risco a credibilidade da Comissão Parlamentar de Inquérito.[14][15]

Referências

  1. a b c d e f g Pimenta concorre pela primeira vez na cabeça de chapa à prefeitura de Santa Maria. Zero Hora - ClicRBS (4 de julho de 2008). Página visitada em 19 de março de 2009.
  2. a b c d Perfil Paulo Pimenta no ClicRBS. RBS. Página visitada em 09 de julho de 2009.
  3. O Globo: Apuração 1º turno - Santa Maria
  4. Resultado das Eleições de 2002 com arquivo para Download. Tribunal Regional Eleitoral - RS. Página visitada em 24 de março de 2009.
  5. Vereadores devem devolver dinheiro. Ministério Público - RS (5 de setembro de 2008). Página visitada em 10 de junho de 2009.
  6. Resultados de Eleições no Rio Grande do Sul. Guia do Eleitor. Página visitada em 22 de março de 2009.
  7. Resultados das Eleições para Deputado Federal em 2006. Terra Networks. Terra. Página visitada em 22 de março de 2009.
  8. Pimenta na boca dos outros é transgênico
  9. Dívidas com o Fies viram tormento após a formatura. RBS (12 de Maio de 2009). Página visitada em 12 de Agosto de 2009.
  10. Deputado quer encaminhamento de leis pela iniciativa popular via Internet. RBS. Página visitada em 13 de Agosto de 2009.
  11. Pimenta assume presidência da Comissão de Legislação Participativa
  12. Deputado petista leva o Mensalão Mineiro à CPI.. Revista Isto É. Isto É. Página visitada em 25 de março de 2009.
  13. PSDB pede cassação do deputado Paulo Pimenta. Terra (11/08/2005). Página visitada em 12/08/2009.
  14. Deu no Jornal: Petista renuncia a cargo na CPI do Mensalão. O Globo. Deu no Jornal (12 de agosto de 2005). Página visitada em 11 de março de 2009.
  15. Portal da Câmara dos Deputados: Pimenta renuncia e representação contra ele pode cair. Câmara dos Deputados. Página visitada em 11 de março de 2009.


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