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terça-feira, 27 de abril de 2010

Cerca de 6.000 perueiros de SP marcam paralisação para amanhã

EVANDRO SPINELLI
da Reportagem Local

Cerca de 6.000 perueiros de São Paulo marcaram greve para amanhã. Se a paralisação ocorrer, todo o sistema de trânsito e transporte coletivo da cidade pode ser prejudicado, com superlotação nos ônibus e metrô e aumento dos congestionamentos.

A categoria reivindica um reajuste de 12% nos valores recebidos da prefeitura --R$ 1,20 por passageiro transportado. A Secretaria dos Transportes ofereceu aumento de 2%.

Em assembleia na tarde de ontem, na praça da Sé, os perueiros recusaram a proposta do governo e decidiram entrar em "estado de greve" a partir de hoje e, caso não haja acordo, paralisar os serviços à 0h desta quarta-feira.

"Nosso objetivo é que não haja greve, mas estamos sem reajuste desde 2008. O pedido de 12% é calculado a partir de uma cesta de índices, como determina o nosso contrato", afirmou Senival Moura, presidente do Sindi-Lotação (que representa a categoria) e vereador pelo PT.

Moura reclama que houve reajuste da tarifa em janeiro --de R$ 2,30 para R$ 2,70 após três anos sem aumento-- e nada foi repassado aos perueiros. A remuneração da categoria não está vinculada à tarifa do transporte coletivo.

A Secretaria dos Transportes, comandada pelo ex-promotor Alexandre de Moraes, emitiu uma nota de duas linhas sobre o assunto.

"Os índices de remuneração dos permissionários são calculados, contratualmente, por uma cesta de índices que não indica os índices pleiteados pelas cooperativas", afirma o texto.

Os contratos com as cooperativas de perueiros vencem no dia 17 de julho. A gestão Gilberto Kassab (DEM) tem duas opções: fazer uma nova licitação ou prorrogar os contratos por mais três anos. A Folha apurou que o governo já decidiu prorrogar os contratos e deixar para que o próximo governo faça a licitação em 2013.



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