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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Notícias » Notícias Chávez anuncia compra de termelétricas da GE e estuda proposta colombiana

A Venezuela comprará da empresa americana General Electric (GE) usinas termelétricas de 880 megawatts (MW), e estuda outras ofertas de fornecimento elétrico, inclusive da Colômbia, para aliviar a grave crise energética do setor, informou nesta sexta-feira o presidente Hugo Chávez. "Estamos trazendo algumas máquinas da General Electric", que até junho fornecerão 440 MW, explicou Chávez em um conselho de ministros transmitido pela televisão estatal VTV.
"Agora a General Electric fez uma nova oferta de duplicar esta capacidade, e nós dissemos ''yes, sir''. Já dei o sinal verde para minha equipe elétrica, de alta voltagem, para que procedam", acrescentou, sem revelar em que parte do país pretende instalar as novas usinas elétricas.
No começo de janeiro, o ministro das Minas e Energia, Rodolfo Sanz, havia anunciado uma primeira compra de 44 MW, que serão distribuidos para as estatais Sidor (aço) e Venalum (alumínio), com um investimento de 227.000 dólares.
As indústrias de aço, ferro e alumínio já precisaram reduzir sua produção para se adequar aos cortes de consumo estabelecidos por Chávez. No total, podem consumir apenas 560 MW por dia.
Chávez também confirmou que seu governo analisa uma oferta feita pela Colômbia, que há uma semana enviou à Venezuela uma proposta para retomar o fornecimento elétrico, suspenso em setembro por ordem do presidente.
"Se a empresa colombiana que gera energia elétrica tem um excedente de energia elétrica e oferece vender para nós (...), e isso nos interessa, nós compramos. Não temos nenhum problema", justificou Chávez, que nos últimos meses suspendeu a importação de vários produtos da Colômbia.
O governo da Venezuela estuda ainda a compra de outras usinas da GE e da alemã Siemens, que engordariam o sistema elétrico nacional em 832 MW.
A Venezuela enfrenta uma grave crise energética devido a um sistema de geração em colapso e a uma forte seca que reduziu a níveis críticos o volume de água do sistema Guri, no sul, responsável por 70% da energia consumida pelos venezuelanos.


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