[Valid Atom 1.0]

segunda-feira, 23 de março de 2009

Valério negocia delação premiada

da Folha Online

Hoje na Folha O Ministério Público Federal e advogados do publicitário Marcos Valério de Souza negociam acordo de delação premiada --trato que permite a redução ou isenção da pena em troca de novas informações-- que pode levar a novas provas do mensalão, informa reportagem de Frederico Vasconcelos na da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

A Procuradoria acredita que poderia reunir provas substanciais, ampliando, inclusive, o rol de acusados. Outra hipótese seria recuperar recursos no exterior desviados pelo publicitário.

Como tramita ação penal contra 39 réus do caso, cabe ao relator Joaquim Barbosa decidir sobre a delação premiada, que terá ainda de ser aprovada pelos outros ministros do Supremo.

Valério é acusado de ser o operador de esquema de repasses de ao menos R$ 55 milhões a congressistas, entre 2003 e 2004. É acusado ainda de ter sido o mentor de prática semelhante em 1998, na campanha eleitoral que tentou reeleger o então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB).

Leia a notícia completa na Folha desta segunda, que já está nas bancas.



( ISSO SE NÃO O " SUICIDAREM " PRIMEIRO, COMO ACONTECEU COM O LEGISTA DO CASO CELSO DANIEL)



Médico legista do Caso Celso Daniel é encontrado morto em São Paulo

Origem: Wikinotícias, a fonte de notícias livre.

Na Wikipédia há um artigo sobre Celso Daniel.

13 de Outubro de 2005

Brasil — A Polícia Civil de São Paulo encontrou por volta das 14 horas de quarta-feira (12) o corpo de Carlos Delmonte Printes, 55 anos, médico-legista que examinou o corpo do prefeito de Santo André, Celso Daniel (Partido dos Trabalhadores- São Paulo) assassinado em 2002.

Delmonte dizia que o prefeito foi brutalmente torturado antes de ter sido executado. O médico também dizia que a hipótese de a morte de Celso Daniel ter tido origem num crime comum não era plausível.

Durante uma entrevista para o Programa do Jô, em Setembro, Delmonte disse que recebeu pressão de políticos, entre os quais o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (Partido dos Trabalhadores- São Paulo), para que concordasse com a hipótese de crime comum. Na ocasião, Delmonte disse: "Eu fui proibido de falar pelo diretor do Instituto Médico Legal. Bem mais tarde, depois que eu comuniquei o fato ao Ministério Público, eles alegaram que era para a minha proteção e em seguida foi decretado segredo de Justiça".

Com a morte do doutor Carlos Delmonte, agora são sete o número de pessoas que morreram e que tinham alguma relação com o caso do assassinato do prefeito de Santo André.

As principais testemunhas que morreram até agora foram:

  1. Dionísio Aquino Severo: morto dentro prisão, em 2002. Para os promotores, ele teria informações sobre o suposto autor intelectual do crime.
  2. Sérgio “Orelha”: forneceu abrigo para Dionísio Aquino Severo. Foi morto a tiros em 2002.
  3. Otávio Mercier: investigador da Polícia Civil. Morreu depois que sua casa foi invadida.
  4. Antonio Palácio de Oliveira: garçom que serviu o prefeito na noite do crime. Ao fugir de uma perseguição sua motocicleta bateu num poste e ele morreu.
  5. Paulo Henrique Brito: a única testemunha da morte do garçom. Foi assassinado 20 dias depois.
  6. Iran Moraes Redua: agente funerário que reconheceu o corpo do prefeito no local do crime. Assassinado com dois tiros.
  7. Carlos Delmonte Printes: médico-legista que examinou Celso Daniel, encontrado morto na sua casa, na Vila Clementino, zona sul, em 11 de Outubro de 2005.


Ver também


Fontes

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Nenhum comentário: