da Folha Online
O Ministério Público Federal e advogados do publicitário Marcos Valério de Souza negociam acordo de delação premiada --trato que permite a redução ou isenção da pena em troca de novas informações-- que pode levar a novas provas do mensalão, informa reportagem de Frederico Vasconcelos na da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
A Procuradoria acredita que poderia reunir provas substanciais, ampliando, inclusive, o rol de acusados. Outra hipótese seria recuperar recursos no exterior desviados pelo publicitário.
Como tramita ação penal contra 39 réus do caso, cabe ao relator Joaquim Barbosa decidir sobre a delação premiada, que terá ainda de ser aprovada pelos outros ministros do Supremo.
Valério é acusado de ser o operador de esquema de repasses de ao menos R$ 55 milhões a congressistas, entre 2003 e 2004. É acusado ainda de ter sido o mentor de prática semelhante em 1998, na campanha eleitoral que tentou reeleger o então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB).
Leia a notícia completa na Folha desta segunda, que já está nas bancas.
( ISSO SE NÃO O " SUICIDAREM " PRIMEIRO, COMO ACONTECEU COM O LEGISTA DO CASO CELSO DANIEL)
Médico legista do Caso Celso Daniel é encontrado morto em São Paulo
Origem: Wikinotícias, a fonte de notícias livre.
13 de Outubro de 2005
Brasil — A Polícia Civil de São Paulo encontrou por volta das 14 horas de quarta-feira (12) o corpo de Carlos Delmonte Printes, 55 anos, médico-legista que examinou o corpo do prefeito de Santo André, Celso Daniel (Partido dos Trabalhadores- São Paulo) assassinado em 2002.
Delmonte dizia que o prefeito foi brutalmente torturado antes de ter sido executado. O médico também dizia que a hipótese de a morte de Celso Daniel ter tido origem num crime comum não era plausível.
Durante uma entrevista para o Programa do Jô, em Setembro, Delmonte disse que recebeu pressão de políticos, entre os quais o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (Partido dos Trabalhadores- São Paulo), para que concordasse com a hipótese de crime comum. Na ocasião, Delmonte disse: "Eu fui proibido de falar pelo diretor do Instituto Médico Legal. Bem mais tarde, depois que eu comuniquei o fato ao Ministério Público, eles alegaram que era para a minha proteção e em seguida foi decretado segredo de Justiça".
Com a morte do doutor Carlos Delmonte, agora são sete o número de pessoas que morreram e que tinham alguma relação com o caso do assassinato do prefeito de Santo André.
As principais testemunhas que morreram até agora foram:
- Dionísio Aquino Severo: morto dentro prisão, em 2002. Para os promotores, ele teria informações sobre o suposto autor intelectual do crime.
- Sérgio “Orelha”: forneceu abrigo para Dionísio Aquino Severo. Foi morto a tiros em 2002.
- Otávio Mercier: investigador da Polícia Civil. Morreu depois que sua casa foi invadida.
- Antonio Palácio de Oliveira: garçom que serviu o prefeito na noite do crime. Ao fugir de uma perseguição sua motocicleta bateu num poste e ele morreu.
- Paulo Henrique Brito: a única testemunha da morte do garçom. Foi assassinado 20 dias depois.
- Iran Moraes Redua: agente funerário que reconheceu o corpo do prefeito no local do crime. Assassinado com dois tiros.
- Carlos Delmonte Printes: médico-legista que examinou Celso Daniel, encontrado morto na sua casa, na Vila Clementino, zona sul, em 11 de Outubro de 2005.
Ver também
Fontes
- As outras seis mortes Jornal do Brasil 13 de Outubro de 2005
- Legista do caso Celso Daniel morre em SP O Estado de S. Paulo 12 de Outubro de 2005
- Polícia encontra corpo de legista do caso Celso Daniel Folha de S. Paulo 12 de Outubro de 2005
- Legista do caso Celso Daniel é encontrado morto em SP Último Segundo 12 de Outubro de 2005
- Clarissa Mangueira Há um clima de terror em Santo André, diz irmão de Celso Daniel O Estado de S. Paulo 20 de Setembro de 2005
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