Assunção, 7 out (EFE).- Um líder camponês paraguaio e aliado do presidente Fernando Lugo ameaçou hoje "expulsar" de suas terras produtores e fazendeiros brasileiros estabelecidos na região fronteiriça entre Brasil e Paraguai, que em sua maioria se dedicam ao cultivo de soja.
Elvio Benítez, da Coordenadoria de Produtores Agrícolas de San Pedro Norte, disse a jornalistas que exigirá de Lugo que cumpra seu programa de Governo referente à reforma agrária e afirmou que: "caso não haja respostas, vão ser tomadas medidas extremas".
"Neste caso (vamos) ocupar terras, brigar, expulsar inclusive estes brasileiros, que estão invadindo e estão amparados pela justiça paraguaia", declarou Benítez antes de se reunir com o chefe de Estado na residência presidencial.
"Temos que considerar que (os brasileiros) agrediram nosso país, na Tríplice Aliança - disse em referência à Guerra do Paraguai - quase nos mata a todos e agora estão ocupando nossa terra. Não podemos ser tão amigáveis", afirmou o líder camponês.
Calcula-se que cerca de 300.000 brasileiros, muitos deles com extensas explorações agrícolas, moram ao longo da linha fronteiriça com o Paraguai. A maioria se dedica ao cultivo de soja, principal fonte de divisa do Paraguai.
A tensão nas áreas rurais do país subiu de tom desde a última semana por causa da morte de um camponês em um incidente que aconteceu durante a desocupação da fazenda de um brasileiro ocupada por lavradores, no departamento do Alto Paraná.
Em várias regiões agrícolas do país, centenas de camponeses permanecem acampados ao redor de fazendas sob ameaça de voltarem a ocupá-las, após uma trégua firmada com o Governo.
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Elvio Benítez, da Coordenadoria de Produtores Agrícolas de San Pedro Norte, disse a jornalistas que exigirá de Lugo que cumpra seu programa de Governo referente à reforma agrária e afirmou que: "caso não haja respostas, vão ser tomadas medidas extremas".
"Neste caso (vamos) ocupar terras, brigar, expulsar inclusive estes brasileiros, que estão invadindo e estão amparados pela justiça paraguaia", declarou Benítez antes de se reunir com o chefe de Estado na residência presidencial.
"Temos que considerar que (os brasileiros) agrediram nosso país, na Tríplice Aliança - disse em referência à Guerra do Paraguai - quase nos mata a todos e agora estão ocupando nossa terra. Não podemos ser tão amigáveis", afirmou o líder camponês.
Calcula-se que cerca de 300.000 brasileiros, muitos deles com extensas explorações agrícolas, moram ao longo da linha fronteiriça com o Paraguai. A maioria se dedica ao cultivo de soja, principal fonte de divisa do Paraguai.
A tensão nas áreas rurais do país subiu de tom desde a última semana por causa da morte de um camponês em um incidente que aconteceu durante a desocupação da fazenda de um brasileiro ocupada por lavradores, no departamento do Alto Paraná.
Em várias regiões agrícolas do país, centenas de camponeses permanecem acampados ao redor de fazendas sob ameaça de voltarem a ocupá-las, após uma trégua firmada com o Governo.
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