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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Como é doce a DisneyLula

Lula quer saber por que o FMI não parte para cima dos EUA. Isso mostra que ele não tem a menor idéia de como a banda toca.


Lula, o passageiro vip

Qui, 09/10/08
por gmfiuza |

No auge da crise internacional, o presidente brasileiro reclama do FMI. Quer saber por que o Fundo não parte para cima dos Estados Unidos, foco da turbulência, com a mesma gana que usa contra os emergentes.

Lula é um passageiro vip da história. Não tem a menor idéia de como a banda toca. Acha mesmo que a sua aprovação recorde é uma espécie de lenda pessoal.

Não adianta explicar a ele que países como os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão têm, cada um, um FMI dentro de casa. Vão ajudar a si mesmos, do jeito que bem entenderem.

Lula se orgulha de ter despachado o FMI, libertando o Brasil desse jugo financeiro. Acha que o FMI é seu saco de pancadas. Nem adianta dizer-lhe que é apenas um herdeiro dessa situação, que a solidez do grau de investimento foi construída por seu antecessor.

Como se sabe, Lula é o copidesque da história. Já se orgulhou de ter vencido a inflação, e está prestes a assumir a paternidade do Proer. E o Brasil acredita nele.

O Plano Real foi feito contra o FMI e contra Lula. A independência brasileira do Fundo começou ali, com o atual presidente de calças curtas propondo tratar a comunidade financeira a caneladas. Aliás, para a esquerda, o problema do Brasil era o Banco Central – esse que hoje carrega Lula nas costas.

Agora, em plena tempestade, o estado-maior petista discute coisas como fundo soberano e o que fazer com “o dinheiro que sobra”. Como é doce, a DisneyLula.

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