Um colete que carrega um aparelho portátil de diálise é a promessa de seus inventores para melhorar a qualidade de vida de pacientes com problemas nas funções renais.
A peça contém uma versão em miniatura do maquinário de hospital requerido para limpar o sangue de pacientes cujos rins perderam a capacidade de extrair as toxinas do sangue, elevando o nível de substâncias indesejadas no corpo a perigosos patamares.
Batizada de Awak (sigla para Automated Wearable Artificial Kidney, ou Rim Artificial Automatizado Móvel), o colete funciona utilizando um método de diálise peritoneal de filtração do sangue.
Neste tipo de diálise, um líquido é introduzido através de um cateter na cavidade abdominal. À medida que circula e entra em contato com o peritônio, uma membrana que recobre esta área, o líquido absorve as toxinas do sangue. O líquido é então retirado e jogado fora.
Entretanto, os equipamentos disponíveis hoje em dia requerem grandes quantidades de líquido - cerca de oito litros - para cada sessão de cerca de cinco horas. A novidade do colete é que a substância é reciclada e então reintroduzida no corpo, usando apenas cerca de um litro, afirmam os cientistas.
"Vamos revolucionar o cenário para o tratamento de pacientes com doenças crônicas renais. Eles terão diálise contínua e não precisarão fazer as três visitas semanais aos centros de diálise", afirmou o médico Gordon Ku, empresa da Awak Technologies, empresa de Cingapura que desenvolveu o colete em parceira com a Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
No tratamento mais comum, pacientes com problemas crônicos renais se submetem à hemodiálise, que utiliza um rim artificial com capacidade de filtração igual à do rim humano. A desvantagem é que o organismo permanece sem filtragem durante todo o tempo em que a troca não estiver sendo realizada.
Os criadores do Awak dizem que o dispositivo providencia a remoção permanente das toxinas, mantendo um estado metabólico e bioquímico constante e evitando "choques", ou mudanças abruptas nesses parâmetros.
A empresa de Cingapura afirmou que os pedidos de licenciamento e as certificações do colete e os últimos testes clínicos com pacientes já estão em andamento. Eles estimam que a comercialização do produto será iniciada em 2011, a um preço entre US$ 1,5 mil e US$ 2,5 mil (entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil).
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Colete é a promessa para melhorar a qualidade de vida de pacientes com problemas nas funções renais |
Batizada de Awak (sigla para Automated Wearable Artificial Kidney, ou Rim Artificial Automatizado Móvel), o colete funciona utilizando um método de diálise peritoneal de filtração do sangue.
Neste tipo de diálise, um líquido é introduzido através de um cateter na cavidade abdominal. À medida que circula e entra em contato com o peritônio, uma membrana que recobre esta área, o líquido absorve as toxinas do sangue. O líquido é então retirado e jogado fora.
Entretanto, os equipamentos disponíveis hoje em dia requerem grandes quantidades de líquido - cerca de oito litros - para cada sessão de cerca de cinco horas. A novidade do colete é que a substância é reciclada e então reintroduzida no corpo, usando apenas cerca de um litro, afirmam os cientistas.
"Vamos revolucionar o cenário para o tratamento de pacientes com doenças crônicas renais. Eles terão diálise contínua e não precisarão fazer as três visitas semanais aos centros de diálise", afirmou o médico Gordon Ku, empresa da Awak Technologies, empresa de Cingapura que desenvolveu o colete em parceira com a Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
No tratamento mais comum, pacientes com problemas crônicos renais se submetem à hemodiálise, que utiliza um rim artificial com capacidade de filtração igual à do rim humano. A desvantagem é que o organismo permanece sem filtragem durante todo o tempo em que a troca não estiver sendo realizada.
Os criadores do Awak dizem que o dispositivo providencia a remoção permanente das toxinas, mantendo um estado metabólico e bioquímico constante e evitando "choques", ou mudanças abruptas nesses parâmetros.
A empresa de Cingapura afirmou que os pedidos de licenciamento e as certificações do colete e os últimos testes clínicos com pacientes já estão em andamento. Eles estimam que a comercialização do produto será iniciada em 2011, a um preço entre US$ 1,5 mil e US$ 2,5 mil (entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil).
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