Se confirmado, processo poderia revolucionar medicina em países onde uso dessas células tem barreiras éticas
Efe
No processo comum, as células-tronco são extraídas normalmente a partir de um embrião no quinto dia de seu desenvolvimento antes da implantação, o que implica necessariamente a destruição do embrião.
No entanto, os cientistas belgas alegam terem conseguido extrair as células-tronco de uma célula do embrião - que tem quatro - no segundo dia de desenvolvimento.
Desta forma, o embrião não seria destruído e as três células restantes poderiam seguir seu desenvolvimento e se implantarem, como embrião, no útero.
"Este progresso pode ter conseqüências positivas para países onde, por razões éticas, extrair células-tronco esteja proibido, ou seja, controverso", destacou o hospital no comunicado.
As células-tronco são um tipo especial de células indiferenciadas que têm a capacidade de se dividir indefinidamente sem perder suas propriedades e chega a produzir células especializadas.
Podem ser obtidas em diferentes fases do desenvolvimento humano, seja do embrião, do feto, do recém-nascido ou do adulto.
No entanto, as células-tronco embrionárias são as mais adequadas para o tratamento de doenças porque possuem uma capacidade indefinida de multiplicação e podem se transformar em qualquer tipo de tecido.
Isto abriria o caminho para a cura de uma grande variedade de doenças vinculadas à regeneração celular, como a diabetes, ou degenerativas, como o mal de Alzheimer e as lesões neurológicas.
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