[Valid Atom 1.0]

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

#DilmaTremeu #DilmaVacilou #DilmaPiscou Fifa já trata Orlando Silva como ex-ministro



Atualizado em sexta-feira, 21 de outubro de 2011 - 15h42

Secretário Jerome Valcke espera 'novo interlocutor' para a Copa 2014
Valcke elogiou postura da presidente Dilma / Fabrice Coffrrini/AFP Valcke elogiou postura da presidente Dilma Fabrice Coffrrini/AFP

A Fifa já trata Orlando Silva como ex-ministro do Esporte. A entidade promete fazer pressão no governo brasileiro e quer um “novo interlocutor para a Copa 2014”, como afirmou o secretário-geral Jerome Valcke, em entrevista coletiva, em Zurique, na Suíça. Nessa semana, o ministro viu seu nome envolvido em denúncias de corrupção e até antecipou sua volta do Pan-Americano, em Guadalajara, para se defender das acusações.

"Espero já me reunir em novembro com novo interlocutor apontado por Dilma para a organização da Copa do Mundo", disse Valcke ao se referir à próxima reunião no Brasil para tratar do Mundial.

Diante das denúncias, a presidente Dilma Rousseff deu a entender que ela mesma iria assumir os assuntos relacionados à Copa 2014. A atitude rápida foi elogiado por Valcke.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, é acusado pelo policial militar João Dias Ferreira de participar de um esquema de recebimento de propina a partir de fraude em contratos do Programa Segundo Tempo.


Fifa afasta ministro do Esporte de próxima reunião no Brasil

Publicidade
RODRIGO MATTOS
ENVIADO ESPECIAL A ZURIQUE
O secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, afirmou nesta quinta-feira na Suíça que a entidade terá um novo interlocutor no governo brasileiro, em substituição ao ministro do Esporte, Orlando Silva, alvo de acusações de corrupção nos últimos dias. Ele não disse quem será o novo representante.
Haverá um encontro em novembro entre a cúpula da Fifa e o governo brasileiro para lidar com a questão da Lei Geral da Copa do Mundo de 2014, que gera atritos entre as duas partes por conta de questões de marketing, TV e ingressos.
"Novembro [visita da Fifa ao Brasil] é a ideia de quando vamos ver o novo representante da presidente Dilma [Rousseff] para a Copa. E representante do parlamentar. Estou confiante que a presidente apontou uma equipe independentemente do que acontecer com Orlando [Silva]. É tempo de acabar com esse ideia [projeto de lei sobre a Copa] que não estamos adiantados", disse Valcke, deixando escapar uma crítica ao país.

Fabrice Coffrini/France Presse
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, durante entrevista, em Zurique
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, durante entrevista, em Zurique
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, também irá ao Brasil para encontrar a presidente, segundo informou.
ENTENDA O CASO
Dois integrantes de um suposto esquema de desvio de recursos do Ministério do Esporte acusam Orlando de participação direta nas fraudes, segundo reportagem publicada pela revista "Veja". O ministro receberia pagamentos de ONGs do programa Segundo Tempo, criado pelo governo federal para incentivar crianças carentes a praticar atividades esportivas.
O soldado da Polícia Militar do Distrito Federal João Dias Ferreira e seu funcionário Célio Soares Pereira disseram à revista que o ministro recebeu parte do dinheiro desviado pessoalmente na garagem do ministério.
De acordo com a entrevista dada para a revista, o policial diz que as ONGs só recebiam os recursos mediante o pagamento de uma taxa previamente negociada que podia chegar a 20% do valor dos convênios. Segundo o militar, o ministro recebeu, pessoalmente, na garagem do Ministério do Esporte, o dinheiro da propina.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que irá investigar as acusações.
Segundo o ministro, que tem desqualificado o policial militar em entrevistas e nas oportunidades que falou do assunto, disse que as acusações podem ser uma reação ao pedido que fez para que o TCU investigue os convênios do ministério com a ONG que pertence ao autor das denúncias.
Em nota, o Ministério do Esporte disse que João Dias firmou dois convênios com a pasta, em 2005 e 2006, que não foram executados. O ministério pede a devolução de R$ 3,16 milhões dos convênios.
De acordo com o ministro, desde que o TCU foi acionado, integrantes de sua equipe vêm recebendo ameaças.

Polícia nega acesso de João Dias a provas de operação

Delator do esquema no Esporte vai à Justiça Federal pedir acesso ao material

Gabriel Castro
O policial militar João Dias, delator de esquema de corrupção no Esporte O policial militar João Dias, delator de esquema de corrupção no Esporte (Cristiano Mariz)
O delator do esquema de corrupção no Ministério do Esporte, o policial militar e integrante do PCdoB João Dias Ferreira, esteve nesta sexta-feira na Polícia Civil do Distrito Federal, em busca de provas apreendidas durante a Operação Shaolin, em 2008. Mas saiu da Delegacia Especial de Crime Organizado (Deco) sem o material que queria. A Operação Shaolin, que levou João Dias à prisão, flagrou desvios de recursos em contratos do ministério com Organizações Não-Governamentais. João Dias alega que foi vítima de uma farsa.
Dias foi informado de que as provas apreendidas já haviam sido encaminhadas à Justiça Federal. Agora, o policial militar diz que vai pedir aos magistrados o acesso ao material - que inclui boa parte do material que comprovaria os desmandos no Esporte. De acordo com o policial, há provas incontestáveis de que ele esteve com Orlando Silva mais de uma vez - o que desmontaria a versão do ministro.
Na segunda-feira, Dias deve retornar à Polícia Federal, onde já depôs nesta quarta-feira. O policial promete levar provas do esquema de corrupção no Esporte, além de apresentar novas testemunhas do caso. Também na próxima semana, o delator deve comparecer à Procuradoria Geral da República e à Câmara dos Deputados, onde falará aos integrantes da Comissão de Fiscalização e Controle.

Desvios -
Na edição de VEJA desta semana, João Dias, responsável por duas entidades que receberam dinheiro da pasta, relatou que o PCdoB usava os convênios para fazer caixa de campanha. Das verbas destinadas às ONGs, até 20% eram desviados.

O próprio ministro recebeu uma caixa repleta de dinheiro, de acordo com uma das testemunhas do caso. Orlando Silva nega todas as acusações e diz que João Dias é um "bandido" que não tem qualquer credibilidade.


Orlando deveria estar cuidando da Copa do Mundo, mas está no Twitter: “Não há provas contra mim, não há provas contra mim”

Se alguém quer saber a quantas anda a situação do ministro Orlando Silva, ela pode ser resumida numa breve narrativa. Ele deveria, a esta altura, estar enfronhado na realização da Copa do Mundo e na tentativa de resolução de alguns conflitos sérios entre a Fifa e o governo federal. Mas está no Twitter, contando a seus seguidores que já preparou um relatório detalhado “das mentiras” para entregar à presidente Dilma.
A linha de defesa de Orlando Silva é, em si, um vexame, ainda que ele fosse inocente como as flores e os riachos. “Não há provas contra mim”, ele insiste. Digamos que assim fosse, que a coleção de irregularidades e o testemunho de alguém tão próximo dos esquemas que vigoram no ministério não servissem de “provas”. Mas como funciona o Ministério do Esporte? Que máquina é aquela que ele comanda?
Reportagem da Folha de hoje mostra que o ministério repassou nos últimos anos R$ 9,4 milhões a uma organização não governamental dirigida por dois ex-cabos eleitorais de um integrante da cúpula da pasta, o secretário de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro. É justamente em sua secretaria que está o programa Segundo Tempo, onde se concentram os escândalos. E quem é esse tal Wadson? Ele foi secretário-executivo do ministério na gestão Agnelo Queiroz. Já presidiu a UNE, mas não concluiu o curso superior. Largou a faculdade de medicina em Juiz de Fora (MG) para militar no PC do B. Tentou, sem sucesso, ser deputado estadual em 2006. Perdeu e foi ser secretário-executivo do ministério, o segundo cargo mais importante da pasta.
Entenderam? Wadson é um dos ex-diretores da UNE, a exemplo do próprio Orlando Silva, que estão pendurados no Esporte. O que é fato? A pasta é um aparelho do PCdoB, que celebra convênios com ONGs ligadas ao PCdoB para atender aos interesses do PCdoB.
Mas Orlando grita furioso: “Não há provas contra mim”.
Por Reinaldo Azevedo




21/10/2011

A que horas cairá do telhado?


As apostas variam:
1. há quem jure que nos próximos minutos;
2. há quem garanta que nas próximas horas, porém ainda hoje;
3. mas há quem aposte que será apenas durante a madrugada;
4. seja como for, todos têm certeza de que não almoçará ministro neste sábado.
É que tem muita gente atirando o pau no gato.










LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Nenhum comentário: