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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Blatter garante que «não há corrupção na FIFA»



Dirigente suíço admite abrir antigo dossier ISL

Por Redacção com RG2011-10-21 20:57h

Joseph Blatter, presidente da FIFA, admitiu esta sexta-feira abrir, na reunião do comité executivo, em Tóquio, o dossier ISL (International Sports and Leisure) relativo a uma alegada corrupção ocorrida há dez anos no organismo que dirige. O dirigente suíço garantiu que vão ser analisados com profundidade os documentos relacionados com o caso para apurar se elementos ligados à FIFA receberam verbas da empresa de marketing que ganhou os direitos de vários campeonatos do Mundo e que entrou em colapso em 2001.

Um dos suspeitos apontados por um documentário da BBC é o presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Issa Hayatou, que confirmou ter recebido uma verba da ISL por ocasião do 40º aniversário da instituição africana. «Não negamos que a ISL deu à CAF 25 mil francos suíços (mais de vinte mil euros ao cambio actual). Mas tratou-se de um gesto de solidariedade», confirmiu o próprio Hayatou, numa entrevista ao «France 24», em Novembro de 2010.

O dirigente africano diz que não tem «nada a esconder» e não se opõe à abertura de um inquérito. «Se eles quiserem fazer uma oferta, quem os pode impedir?», perguntou o presidente da CAF, lembrando que a denúncia já tem «16 anos» e que a BBC «não disse que tem a prova de que houve corrupção».

Esta sexta-feira, Joseph Blatter garantiu que na actualidade «não há corrupção na FIFA», mas admite que possa haver alguém que seja corrompido. «Numa grande família, que reúne centenas de milhões de pessoas no caso da FIFA, algumas podem ser corrompidas, o que não quer dizer que toda a família seja corrompida», atirou.











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