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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Vanessa de Vasconcelos Duarte, Caso Vanessa: Acusado do crime esteve em 18 unidades prisionais em 13 anos


Plantão | Publicada em 22/02/2011 às 19h41m

SPTV

SÃO PAULO - O principal acusado de matar a supervisora de vendas Vanessa Duarte, de 25 anos, tem uma extensa ficha criminal, com passagens por 18 unidades do sistema prisional de São Paulo em 13 anos. Vanessa foi seqüestrada e morta há 10 dias. O corpo dela foi encontrado em um matagal às margens da Rodovia Raposo Tavares, na Grande São Paulo.

Segundo a polícia, Edson Bezerra de Gouveia, de 35 anos, que teve a prisão temporária decretada pela Justiça na última sexta-feira, foi casado e tem dois filhos. Ele estava em liberdade condicional há um ano após cumprir pena no Centro de Detenção Prisional de Mongaguá, no litoral sul de São Paulo e foi libertado sem passar por exame de avaliação de personalidade.

Desde que foi solto, Gouveia, que também é conhecido pelos apelidos de Buda e Gigante, por conta dos seus 2,03m de altura, teve de comparecer ao fórum de Barueri, onde a vítima morava, a cada três meses. A última delas foi em 4 de fevereiro, 8 dias antes do crime.

22/02/2011 19h37 - Atualizado em 22/02/2011 19h37

Polícia investiga se arquiteta morta em Campinas seria sequestrada

Para o delegado, depoimento de testemunha reforça a hipótese.
Thaís Tokomoto, 25, morreu durante tiroteio entre criminosos e um policial.

Carolina Iskandarian Do G1 SP


Thaís Tokumoto, arquiteta morta em tentativa de assalto em Campinas (Foto: Reprodução EPTV)Thaís Tokumoto, arquiteta morta em tentativa de
assalto em Campinas (Foto: Reprodução/EPTV)

Após ouvir uma testemunha, o delegado Tadeu Brito de Almeida passou a considerar que a arquiteta Thaís Tokomoto, de 25 anos, morta ao ser baleada em Campinas no dia 17, pode ter sido vítima de uma tentativa de sequestro. “Essa é hoje uma hipótese a ser levantada. Antes não tínhamos esses indícios”, afirmou ele ao G1 na tarde desta terça-feira (22). Até as 19h, ninguém havia sido preso por matar a arquiteta.

A jovem ficou no meio de uma troca de tiros entre os dois homens que a abordaram e um policial militar à paisana que tentou ajudá-la. De acordo com o laudo do Instituto Médico-Legal de Campinas, distante 93 km de São Paulo, Thaís foi ferida pelas costas, levando um tiro na nuca e outro no ombro.

Almeida contou que o depoimento da mulher do PM, o único tomado até agora, reforçou a hipótese de sequestro. “O veículo (com os criminosos) atravessou e ficou na frente do carro dela. Em tese, ela poderia estar sendo seguida. Poderiam querer não só levar o veículo, mas a vítima”, afirmou o delegado. A polícia da cidade também apura se o crime foi de latrocínio.

A mulher do PM depôs nesta segunda-feira por meia hora. Ela trabalha em uma guarita de segurança da Associação de Moradores no distrito de Barão Geraldo, próximo ao local onde Thaís foi baleada. “Houve bate-boca, ela não queria sair do carro e, mesmo baleada, (os bandidos) arrastaram ela até o outro lado da rua”, contou o delegado, sugerindo que a jovem poderia ser o alvo principal da dupla que a abordou.

Câmeras de segurança
Almeida disse estar buscando imagens de câmeras de segurança da região que possam ajudar a identificar os criminosos. Ele lamentou o fato de o equipamento instalado na guarita, onde Thaís teria tentado pedir ajuda, não estar funcionando. “Estamos vendo se pelo menos as lojas próximas têm imagens.”

O policial que atirou contra os criminosos é considerado uma peça “importante” na investigação e ainda não prestou depoimento. “Ele alegou questões administrativas no batalhão”, explicou o delegado, que disse ter encaminhado nesta terça o inquérito à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas. As investigações continuarão por lá porque se trata de um crime de autoria desconhecida.

Junto com os autos, Almeida informou ter enviado à DIG o laudo do IML, a pistola calibre 380 usada pelo PM na troca de tiros e as balas encontradas na cena do crime. De acordo com ele, ainda falta ficar pronto um laudo do Instituto de Criminalística sobre o exame de balística. Almeida explicou que as ranhuras nos projéteis são únicas e “identificam exclusivamente a arma” de onde partiram os tiros que atingiram Thaís.

A família da arquiteta, que estava de casamento marcado para novembro, ainda não foi ouvida. Para o delegado, há pontos que podem ser esclarecidos com o depoimento dos parentes da vítima. “É uma família de empresários? Estavam recebendo ameaças, sendo alvo de chantagem? A gente tem que se cercar com essas informações”, disse Almeida. Ele justificou não ter ouvido os familiares da moça, ainda abalados com o crime, por ser “prematuro”.






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