Apesar da pouca diferença entre 2010 e 2011, aumento é considerável, já que em 2009 o medidor de impostos só chegou a R$ 200 bi no dia 9 de março
SÃO PAULO - O Impostômetro, um medidor eletrônico de arrecadação tributária mantido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), vai atingir a marca de R$ 200 bilhões em impostos pagos este ano no País na noite desta terça-feira, 22 de fevereiro, quatro dias antes em que o mesmo valor foi alcançado em 2010.
O Impostômetro - como foi batizado o Sistema Permanente de Acompanhamento das Receitas Tributárias - considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo a título de tributos: impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária.
A ACSP observa que nos últimos anos há um aumento gradual do ritmo de contagem do painel. "Apesar da pouca diferença de dias de arrecadação de 2010 para 2011, o aumento dos impostos é considerável, já que em 2009 o Impostômetro só chegou aos R$ 200 bilhões em 9 de março", diz nota da associação.
O painel calcula a arrecadação de impostos no País desde 2005. No ano passado, o sistema registrou um total de R$ 1,27 trilhão em tributos pagos pelos brasileiros.
O contribuinte, no entanto, nesta noite só poderá acompanhar pela internet (www.impostometro.com.br) a chegada à marca de R$ 200 bilhões. Por um problema técnico, o painel eletrônico instalado no prédio da sede da Associação Comercial, no centro de São Paulo, parou de funcionar às 17 horas e a previsão era de que voltaria ao normal só amanhã.
Em agosto do ano passado, durante a campanha presidencial, o painel do Impostômetro também apagou, às vésperas de indicar o recolhimento de R$ 800 bilhões em tributos no ano. A falha frustrou os planos do então candidato do PSDB à Presidência, José Serra, que acompanharia à frente do painel a virada que simbolizaria a grande carga tributária brasileira.22/02/2011
Aneel altera cálculo de encargo pago por todos os consumidores de energia
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (22) mudanças no cálculo da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que deverão refletir na conta de luz paga por todos os consumidores do país.
No entanto, o impacto financeiro das novas mudanças ainda não foi estimado pela Aneel. Com a nova resolução, a CCC passará a reembolsar às distribuidoras o gasto total com produção de energia para os sistemas isolados, o que inclui, além do combustível usado na geração termelétrica, os custos de compra de energia adicional, de geração própria e de encargos e impostos pagos pelas distribuidoras. Anteriormente, apenas o custo do combustível era incluído na conta da CCC
A CCC é um dos itens que compõem as tarifas de energia elétrica, e é paga por todos os consumidores de energia do país. Os recursos subsidiam a compra dos combustíveis usados na geração de energia por usinas termelétricas para os sistemas isolados, localizados principalmente na Região Norte do país.
Para calcular o valor da CCC deste ano, a Aneel vai fazer uma consulta pública, ainda sem data marcada. Após a consulta, será decidido o custo unitário da CCC por distribuidora que será incluído nos processos de reajuste e revisão tarifária de cada concessionária.
Edição: Rivadavia Severo
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