Publicada em 25/01/2011 às 23h40m
O GloboRIO - Moradores de prédios situados no Rio Comprido também passaram por momentos de medo e perigo durante a operação policial , na manhã de segunda-feira, no Complexo de São Carlos, no Estácio. Balas de fuzil chegaram a atingir vidraças e grades de varandas de prédios.
- Nunca vi um helicóptero tão de perto. As grades da varanda da minha casa trepidavam - conta, ainda assustada, a moradora de um prédio do Rio Comprido, a cerca de 600 metros do complexo.
( Veja imagens da operação no Estácio e no Catumbi )
Outro morador do bairro ficou mais de duas horas trancado no banheiro, com a mulher e o filho, para escapar das balas. A varanda do imóvel foi atingida por um disparo:
- Foi terrível, um desespero para a família - contou.
No apartamento vizinho ao de Z., a janela do quarto onde dorme uma menina, de 3 anos, foi atingida.
Na Rua Maia Lacerda, no Estácio, uma moradora chegou a fotografar o carro da mãe atingido por tiros.
- Nosso prédio também recebeu tiros - disse.
Na quarta-feira, a representação da Unesco no Brasil divulgou uma nota manifestando indignação pelo ataque ao helicóptero da TV Globo . Para Vincent Defourny, representante da Unesco, "a proteção de jornalistas que cobrem situações de conflito é uma questão central para a agenda da liberdade de imprensa".
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