#Twitter nega acusações de censura relacionada aos termos do #WikiLeaks

06/12/2010 - 17h37 / Atualizada 06/12/2010 - 18h23

Da Redação

Reprodução O WikiLeaks divulga informações confidenciais de governos e empresas; site é mantido por doações

Alguns blogs internacionais acusam o Twitter de censurar termos relacionados ao WikiLeaks – organização que vaza informações confidenciais de governos e empresas. O motivo das suspeitas, segundo os blogs “safetyfirst” e “student activism”, é a não aparição de termos como #Wikileaks ou #cablegate nos trending topics (itens mais citados) da rede social. O Twitter nega que esteja censurando qualquer tipo de termo.

A análise feita pelos blogueiros, que usaram um serviço chamado trendistic.com, mostra que o termo WikiLeaks estava sendo mais citado que outros no último domingo (5). Dentre os termos mais citados -- durante o horário analisado -- estavam: #TheWalkingDead (seriado americano), #thingsthatimiss (coisas que eu sinto falta) e #Facebook Profile (sobre as mudanças no perfil da rede social). A repercussão das acusações aumentou quando o próprio perfil do WikiLeaks no Twitter postou uma mensagem nesta segunda (6) dando link para o blog "safetyfirst".

No entanto, de acordo com uma postagem na rede social de Carolyn Penner, da equipe de comunicação do Twitter, o algoritmo do Twitter busca priorizar os termos mais comentados agora na rede social, que os assuntos identificados como de maior relevância.

Em um comunicado à imprensa enviado ao site americano Mashable, o Twitter detalha o processo que define o que é trending topic. “Às vezes os tópicos que são mais populares não aparecem na lista de ‘trends’, porque a velocidade de conversas (volume de tuítes em certo momento) não é superior à das horas ou dias anteriores. Alguns tópicos não são disseminados o suficiente para fazer parte da lista dos trending topics.”

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  Print do trendistic, do blog "safetyfirst", mostra que WiKileaks foi mais citado que outros termos

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