“Se eu quisesse disputar a eleição em 2014, eu teria escolhido um candidato para perder e não para ganhar (em 2010)”.
A frase é de Lula em café da manhã com parlamentares do PT. Não vale uma migalha de pão. Quem falou a verdade a respeito foi Gilberto Carvalho, atual chefe de gabinete, futuro secretário-geral de Dilma e espião-mor do lulismo no novo velho governo. Em entrevista publicada pelo Estadão no domingo, ele foi indagado sobre a volta do Babalorixá de Banânia. A resposta foi está:
“Ele não planeja nem voltar nem não voltar. Vai depender muito do que vai acontecer. Uma coisa é um governo Dilma bem-sucedido, e outra, com dificuldades. Uma coisa é ele articular um papel internacional muito mais amplo ou não. Tudo é possível. Agora, ambição automática de voltar não existe”.
Entenderam?
Imaginem a hipótese de uma Dilma concluindo o mandato, com baixa popularidade e sem um candidato petista forte. Vocês acham o quê? Que ele vai ficar assando coelho em casa? Essa conversa só serve para confundir as oposições. Sem um Lula no horizonte, elas podem brincar de se matar à vontade, até o último bobalhão.
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