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domingo, 1 de novembro de 2009

Morre a poetisa italiana Alda Merini



Da France Presse


A poetisa italiana Alda Merini, a quem o cineasta Pier Paolo Pasolini chamava carinhosamente de "a garota milanesa", morreu neste domingo, aos 78 anos de idade, em Milão, informou a agência de notícias Ansa.


Com vários poemas compilados, entre eles A Terra Santa, que relata sua própria experiência de loucura e internamento, ela obteve, em 1993, o prêmio Librex Montale, a maior consagração na Itália aos poetas contemporâneos.


Numerosas personalidades políticas e culturais italianas prestaram homenagem a esta "voz poética inspirada e límpida", segundo os termos do presidente da República, Giorgio Napolitano. Para o prêmio Nobel, Dario Fo, "era uma extraordinária figura poética".


"A minha poesia tem para mim a importância da minha própria vida, é a minha palavra interior, a minha vida", dizia Alda Merini.


A poetisa nasceu em Milão em 1931. Seu primeiro livro de poesia, La presenza di Orfeo (A presença de Orfeu), publicado em 1953, foi muito bem recebido pela crítica. Seguiram-se Paura di Dio (Medo de Deus, 1955), Nozze romane (Núpcias romanas, 1955), Tu sei Pietro. Anno 1961 (Tu és Pedro. Ano 1961, 1962).


Após um silêncio editorial que se prolongou por 20 anos, Alda Merini voltou a publicar poesia: Destinati a morire. Poesie vecchie e nuove (Destinados a morrer. Poemas velhos e novos, 1980), La Terra Santa (A Terra Santa, 1985) e Testamento (1988).


Nos anos 90 deu início a uma nova fase, com o aparecimento dos livros em prosa centrados em sua própria pessoa. Assim, surge L'altra verità. Diario di una diversa (A outra verdade. Diário de uma pessoa diferente, 1986), Delirio Amoroso (Delírio Amoroso, 1989), Il tormento delle figure (O tormento das figuras, 1990), Le parole di Alda Merini (As palavras de Alda Merini, 1991), La pazza della porta accanto (A louca do lado, 1995), La vita facile. Sillabario (A vida fácil. Silabário, 1996) e Lettere a un racconto. Prose lunghe e brevi (Cartas a um conto. Prosas longas e breves, 1998).


Morreu a poetisa italiana Alda Merini

ROMA, Itália — A poetisa italiana Alda Merini, a quem o cineasta Pier Paolo Pasolini chamava carinhosamente de "a garota milanesa", morreu neste domingo, aos 78 anos de idade, em Milão, informou a agência de notícias Ansa.

Com vários poemas compilados, entre eles A Terra Santa, que relata sua própria experiência de loucura e internamento, ela obteve, em 1993, o prêmio Librex Montale, a maior consagração na Itália aos poetas contemporâneos.

Numerosas personalidades políticas e culturais italianas prestaram homenagem a esta "voz poética inspirada e límpida", segundo os termos do presidente da República, Giorgio Napolitano.

Para o prêmio Nobel, Dario Fo, "era uma extraordinária figura poética".

"A minha poesia tem para mim a importância da minha própria vida, é a minha palavra interior, a minha vida", dizia Alda Merini.

A poetisa nasceu em Milão em 1931. Seu primeiro livro de poesia, La presenza di Orfeo (A presença de Orfeu), publicado em 1953, foi muito bem recebido pela crítica. Seguiram-se Paura di Dio (Medo de Deus, 1955), Nozze romane (Núpcias romanas, 1955), Tu sei Pietro. Anno 1961 (Tu és Pedro. Ano 1961, 1962).

Após um silêncio editorial que se prolongou por 20 anos, Alda Merini voltou a publicar poesia: Destinati a morire. Poesie vecchie e nuove (Destinados a morrer. Poemas velhos e novos, 1980), La Terra Santa (A Terra Santa, 1985) e Testamento (1988).

Nos anos 90 deu início a uma nova fase, com o aparecimento dos livros em prosa centrados em sua própria pessoa. Assim, surge L?altra verità. Diario di una diversa (A outra verdade. Diário de uma pessoa diferente, 1986), Delirio Amoroso (Delírio Amoroso, 1989), Il tormento delle figure (O tormento das figuras, 1990), Le parole di Alda Merini (As palavras de Alda Merini, 1991), La pazza della porta accanto (A louca do lado, 1995), La vita facile. Sillabario (A vida fácil. Silabário, 1996) e Lettere a un racconto. Prose lunghe e brevi (Cartas a um conto. Prosas longas e breves, 1998).









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