ROSANGELA DE MOURA
Colaboração para a Folha de S.Paulo
Populares na China, as bicicletas elétricas também querem seu espaço por aqui. Com o slogan "transporte saudável para seus usuários e para o planeta", elas são um dos destaques do Salão Duas Rodas, que termina amanhã, em São Paulo.
Na mostra, as magrelas motorizadas são a tendência para o transporte em curtas distâncias --até 14 km por dia, média de deslocamento nas capitais, segundo a Abraciclo (associação dos fabricantes de motos).
A Sundown, que fabrica também bicicletas comuns, aposta nas elétricas e expõe um modelo que chegará em 2010 por R$ 1.890, cerca de 35% menos que a moto mais barata, a Hunter.
Mas só as bicicletas elétricas têm pedal e motor movido a eletricidade --a recarga na tomada leva oito horas e gera autonomia de cerca de 50 km.
Segundo Ricardo Marques de Féo, da General Wings, uma bicicleta elétrica gasta, em média, R$ 0,01 por quilômetro rodado.
O kit custa a partir de R$ 990, e só a bateria, R$ 100. Sua vida útil é de cerca de um ano.
A fabricante BioBike diz que o seu modelo Ipanema (R$ 3.500) atinge até 25 km/h.
A General Wings também vende bicicletas importadas com bateria de chumbo (R$ 2.490) ou de lítio (R$ 7.490).
A expectativa é de que até 2014 sejam comercializadas 200 mil magrelas motorizadas --o Brasil consome 5,3 milhões de bicicletas comuns por ano.
Para a lei brasileira, a bicicleta elétrica é ciclomotor e exige habilitação ACC ou A, de moto.
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