O hinduísmo mais apropriadamente chamado de Sanatana Dharma não é uma religião estruturada nos moldes das religiões como o catolicismo, islamismo, protestantismo, entre outras, que têm uma organização hierárquica com um papa ou líder que estabelece as regras a serem seguidas pelos adeptos.
No hinduísmo não se tem a pratica da conversão. É uma filosofia de vida baseada em diversas interpretações do Vedas, Ramayana, Mahabaratha, Gita, e outras escrituras sagradas, onde se tem uma iniciação dada por um guru que diferencia cada ser como um universo a parte, com naturezas distintas e formas diferentes de buscar a liberação do ciclo das encarnações. Pessoas diferentes, métodos diferentes, linhas diferentes, o rótulo é o menos importante.
Se a pessoa nasce em uma família hindu, é um hindu. Se nasce em uma família judia continua judeu. Se nasce em uma família cristã não tem a necessidade de trocar de rótulo. Poderá sim buscar conhecimentos em um guru hindu, ou budista, ou jaina, ou sik, ter diversas iniciações, mas o mais importante é o caminho que se trilha para a liberação de cada ser e não a mudança de rótulo. Para o hindu, a conversão é uma relação de poder. Ter mais adeptos não vai fazer chegar à liberação. Ninguém carregara ninguém. Os mestres são como placas na encruzilhada, só mostram os caminhos, cada um deverá seguir o seu. As atitudes, os pensamentos, as ações de cada ser, isoladamente, farão seu destino.
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