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quinta-feira, 26 de março de 2009

Defesa usa laudo médico com risco de morte para soltar dona da Daslu

A defesa da empresária Eliana Tranchesi, dona da Daslu, presa nesta quinta-feira pela Polícia Federal, entregará nas próximas horas à Justiça um laudo médico sobre a gravidade do estado de saúde dela. Tranchesi está sob tratamento de quimioterapia para combater um câncer.

Segundo informações obtidas pela Folha Online, o laudo explicará que a saúde da empresária está tão fragilizada que ela corre risco de morte caso não seja solta imediatamente. Apesar do pedido, a defesa reitera que horas depois da prisão, ainda não teve acesso à sentença expedida.

Eliana Tranchesi descobriu um câncer no pulmão esquerdo, do qual retirou um tumor, após o escândalo da fraude nas importações na Daslu, em 2005. Desde 2006, ela já passou por várias sessões de quimioterapia e de radioterapia.

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Por meio de nota, a advogada de Tranchesi, Joyce Roysen, afirmou que a prisão da empresária é "excêntrica", "inconstitucional". Ela destaca ainda que sua cliente enfrenta sérios problemas de saúde. "Há um fato que torna a prisão ainda mais cruel: como é sabido, Eliana está novamente enfrentando um momento difícil na sua luta contra o câncer. No último sábado ela realizou mais uma sessão de quimioterapia, está fragilizada, e deverá se submeter periodicamente a novas sessões", afirma Roysen.

Além da empresária, foram presas outras duas pessoas acusadas de crimes financeiros: Antonio Carlos Piva de Albuquerque, irmão de Eliana e ex-diretor financeiro da butique Daslu, e Celso de Lima, da importadora Multimport. As prisões foram realizadas em cumprimento de sentença judicial condenatória da 2ª Vara da Justiça Federal, em Guarulhos (Grande SP).

Ao todo são sete mandados de prisão expedidos, mas apenas três foram efetuados --dois ainda estão em curso, segundo a PF, sendo que outros dois envolvidos já são considerados foragidos.

O MPF pediu a condenação do grupo em abril do ano passado por sonegação fiscal (descaminho), formação de quadrilha e falsificação de documentos após a conclusão das investigações da operação Narciso, deflagrada em 2005.

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