AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - Para viver bem e com segurança nos 22 mil prédios residenciais de São Paulo, os cerca de 4,6 milhões de paulistanos que moram em apartamentos pagam anualmente R$ 10,5 bilhões em taxas de condomínio, valor que já ultrapassa o arrecadado pela cidade em impostos municipais - R$ 8,9 bilhões no ano passado. Segundo estudo da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios (AABIC-SP), o valor médio da taxa condominial paga em São Paulo em junho deste ano foi de R$ 665, variando de R$ 243 para apartamentos com um dormitório a R$ 1.401 para apartamentos de quatro quartos.
Isso significa uma receita mensal de R$ 878 milhões para 1,32 milhão de apartamentos na cidade - estimados pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Comparado aos gastos do paulistano de R$ 2,9 bilhões com o Imposto Territorial Predial e Urbano (IPTU), o total com a taxa condominial é 3,6 vezes maior anualmente.
Com essa verba, os edifícios empregam diretamente 132 mil funcionários, sem contar os serviços das cerca de 400 administradoras de condomínio que ajudam cerca de 90% dos síndicos na tarefa de gerir essa verba bilionária. "É difícil. Condomínios hoje são regulados por leis tão complexas como as de empresas, o que engessa a administração. A diferença é que são lugares onde as pessoas vivem, o que deixa os síndicos sob intensa pressão", afirma Angélica Arbex, gerente de Marketing da Lello Condomínios, que administra 1.350 empreendimentos em São Paulo.
Com o boom imobiliário, nos próximos dois anos, o Secovi estima que sejam lançados mais de 1.300 edifícios na cidade. É como se uma nova cidade de 273 mil pessoas se mudasse para apartamentos. Trata-se de uma alteração veloz na estrutura social da cidade, que vem mudando aceleradamente nos últimos 30 anos. Segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), entre 1977 e o ano passado foram lançados 10.006 edifícios residenciais na cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Isso significa uma receita mensal de R$ 878 milhões para 1,32 milhão de apartamentos na cidade - estimados pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Comparado aos gastos do paulistano de R$ 2,9 bilhões com o Imposto Territorial Predial e Urbano (IPTU), o total com a taxa condominial é 3,6 vezes maior anualmente.
Com essa verba, os edifícios empregam diretamente 132 mil funcionários, sem contar os serviços das cerca de 400 administradoras de condomínio que ajudam cerca de 90% dos síndicos na tarefa de gerir essa verba bilionária. "É difícil. Condomínios hoje são regulados por leis tão complexas como as de empresas, o que engessa a administração. A diferença é que são lugares onde as pessoas vivem, o que deixa os síndicos sob intensa pressão", afirma Angélica Arbex, gerente de Marketing da Lello Condomínios, que administra 1.350 empreendimentos em São Paulo.
Com o boom imobiliário, nos próximos dois anos, o Secovi estima que sejam lançados mais de 1.300 edifícios na cidade. É como se uma nova cidade de 273 mil pessoas se mudasse para apartamentos. Trata-se de uma alteração veloz na estrutura social da cidade, que vem mudando aceleradamente nos últimos 30 anos. Segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), entre 1977 e o ano passado foram lançados 10.006 edifícios residenciais na cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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