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sábado, 26 de novembro de 2011

Somos todos filhos de Eva





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Cidade do Vaticano (RV) - Celebrou-se ontem o Dia Internacional para Eliminação da Violência contra a Mulher. Infelizmente essa realidade se apresenta como dado cultural e em nossas sociedades apenas os grandes delitos são colocados em evidência, mas sabemos que o mal começa com atos aparentementes inócuos como achar-se que é próprio do segundo sexo servir o primeiro.

Desde há muito que na Sagrada Escritura, a violência contra a mulher é colocada como algo abjeto e se ela é viúva o atendimento às suas necessidades se tornou obra daqueles que creem em Deus. Pensar e cuidar da viúva é um ato de religião, de fé em Deus.
Contudo são algumas viúvas, a classe social mais vulnerável de Israel, que salvam o povo. A viúva Rute, a fiel nora da também viúva Naomi, não deixou sua sogra na amargura, mas lhe deu o apoio total. Aceitou as sugestões da idosa e, como recompensa, se tornou a estrangeira ilustre na árvore genealógica do Messias.

Do mesmo modo a fortaleza da viúva Judite, aceitando correr o risco para salvar seu povo, enfrentou o general Holofernes, que não a queria como esposa, mas para saciar seus desejos, e lhe cortou a cabeça, salvando sua nação. Nessa mesma linha temos a jovem Ester, que percebendo a maldade do prmeiro-ministro em acabar com seu povo, foi até o rei e em uma atitude corajosa denunciou a trama preparada por Amã e salvou seu povo.
Por sua vez no Novo Testamento, uma jovenzinha, uma mulher frágil foi feita Mãe de Deus e se tornou a Mãe da Igreja, o sustento dos Apóstolos, a força de todos.

É de uma mulher que todos nós nascemos e em seu seio somos gerados. Seja qual for o homem forte e poderoso, seja fisicamente ou socialmente, ele veio de uma mulher.

Contudo não é assim que o mundo pensa.
As pessoas realmente olham o sexo feminino como aquele que deve obedecer e agradar em tudo o poderoso homem e inclusive mulheres concordam com isso. Evidentemente mulheres que pensam assim tiveram distorcido seu modo de pensar. Essas mulheres acabam educando seus filhos dentro dessa lógica machista. Tanto homem como mulher se esquecem de que foram feitos para se complementar em tudo, principalmente no carinho e no amor.

Exatamente por causa desse esquecimento, 125 países criaram leis contra a violência doméstica. Foram criados o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, a famosa Lei Maria da Penha, as Delegacias da Mulher e tantos outros prcedimentos foram tomados para proteger aquela que tem como missão grandiosa proteger a vida, não apenas a gerando, mas a sustentando com seu carinho e entrega radical de amor.

Segundo Michelle Bachelet, Diretora Executiva da ONU Mulheres “o mundo está ainda muito longe de exterminar a violência e hoje 603 milhões de mulheres e meninas vivem em países onde a violência doméstica não é considerada crime. Além disso, seis a cada dez mulheres sofreram violência física ou sexual ao longo de suas vidas”.

Também o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, destaca a necessidade de promover modelos de comportamento masculinos saudávei: "Muitos jovens crescem ainda circundados por estereótipos negativos. Conversando com amigos e colegas sobre a violência contra mulher e agindo contra esse fenômeno é possível romper o círculo vicioso de comportamentos que perduram há anos".

Está em nossas mãos respeitar a mulher e em nossas atitudes diárias terminar as violências contra a ela.. Respeitar a mulher é respeitar a vida. (CAS)



Brasileiras no exterior podem ser atendidas pela Central 180










Por Redação Pantanal News/Governo Federal
Brasileiras que vivem em Portugal, Espanha e Itália agora podem contar com o serviço da Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180. A Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República (SPM) lançou na sexta-feira (25) a ampliação do serviço que presta orientações sobre como as mulheres podem recorrer caso sofram algum tipo de violência. A estratégia vai permitir o diálogo entre o governo brasileiro e as brasileiras residentes no exterior. 

A iniciativa é fruto da parceria entre a SPM, Ministério da Justiça e o Ministério das Relações Exteriores. O serviço conta com o suporte das embaixadas e consulados brasileiros. Além disso, a Polícia Federal possui representações nas embaixadas dos três países e estará atenta às demandas encaminhadas. Se o atendimento prestado pelos países se comprovar eficaz, o serviço pode ser ampliado.

Serviço - Da mesma forma que no Brasil, o atendimento será 24 horas, de segunda a domingo, inclusive feriados, com ligações gratuitas e em português.
Portugal: 800 800 550
Espanha: 900 990 055 
Itália:  800 172 211
Em seguida, devem discar a opção 3 e informar o número 61 3799 0180.

Central - Criada em 2005, o serviço presta atendimento com foco no acolhimento, orientação e encaminhamento ao diversos serviços da Rede de Atendimento à Mulher em todo o Brasil. De abril de 2006 a outubro de 2011, foram registrados  2.188.836. De janeiro a outubro deste ano foram 530.542 ligações, sendo 58.512 relatos de violência. 

Veja aqui os dados por estado
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