Secretaria diz que a prioridade é garantir que andarilhos voltem à cidade de onde vieram
O
município gastou este ano cerca de R$ 130 mil em passagens para pessoas
que vivem em Araraquara e não tem condições para voltar à cidade natal.
A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social afirma que a
prioridade para receber a assistência é dos moradores de rua.
Na sexta-feira (25) durante a “Operação Chaves”, realizada pela Polícia Militar, Guarda Municipal e Secretaria de Assistência Social com o intuito de tirar os andarilhos das principais praças da cidade, 21 moradores de rua foram recolhidos. Destes, quatro receberam passagens e retornaram às cidades de origem.
Confira galeria de fotos da operação
No entanto, segundo o secretário de assistência social, José Carlos Porsani, o município ainda estuda formas de fazer com que cerca de 70 andarilhos que vivem em Araraquara voltem à terra natal. A verba para os moradores de rua que receberam a assistência durante a operação já estava prevista.
“Nós já temos a passagem para quem não mora em Araraquara, não precisa pedir dinheiro”, afirmou Porsani. “Quero deixar claro que não estamos fazendo mal a essas pessoas. Estamos ajudando”.
Além dos andarilhos que voltaram para a casa, 15 foram levados para a Casa Transitória, no Jardim Santa Lúcia, e dois, flagrados com facas, conduzidos à delegacia para esclarecimentos. “Estamos intensificando a abordagem para apreender armas utilizadas por eles”, afirma capitão Fábio Ferreira, da PM.
A iniciativa foi tomada por conta de crimes que envolveram andarilhos nos últimos dias. Em novembro, brigas entre moradores de rua resultaram em três mortes na cidade. O caso mais recente aconteceu na sexta-feira (18) à noite, quando um andarilho foi morto a facadas por outro morador de rua, na Alameda Paulista, na Vila Xavier. O motivo teria sido a vítima ter “mexido” com a mulher do acusado.
Polêmica
A Prefeitura de Araraquara avalia a possibilidade de mandar cerca de 160 andarilhos para um abrigo numa área afastada do Centro. A ideia é exatamente oposta àquilo que pretendia fazer Porsani, que enxerga na construção de um Centro de Referência Especializado de Assistência Social para a População em Situação de Rua (Creas POP) – na área central da cidade – a forma mais adequada de reduzir a violência.
O secretário disse que a administração estuda criar um abrigo – que ele chamou de “república” – na Chácara Flora, bairro da região norte da cidade.
Com informações da Tribuna Impressa
Na sexta-feira (25) durante a “Operação Chaves”, realizada pela Polícia Militar, Guarda Municipal e Secretaria de Assistência Social com o intuito de tirar os andarilhos das principais praças da cidade, 21 moradores de rua foram recolhidos. Destes, quatro receberam passagens e retornaram às cidades de origem.
Confira galeria de fotos da operação
No entanto, segundo o secretário de assistência social, José Carlos Porsani, o município ainda estuda formas de fazer com que cerca de 70 andarilhos que vivem em Araraquara voltem à terra natal. A verba para os moradores de rua que receberam a assistência durante a operação já estava prevista.
“Nós já temos a passagem para quem não mora em Araraquara, não precisa pedir dinheiro”, afirmou Porsani. “Quero deixar claro que não estamos fazendo mal a essas pessoas. Estamos ajudando”.
Além dos andarilhos que voltaram para a casa, 15 foram levados para a Casa Transitória, no Jardim Santa Lúcia, e dois, flagrados com facas, conduzidos à delegacia para esclarecimentos. “Estamos intensificando a abordagem para apreender armas utilizadas por eles”, afirma capitão Fábio Ferreira, da PM.
A iniciativa foi tomada por conta de crimes que envolveram andarilhos nos últimos dias. Em novembro, brigas entre moradores de rua resultaram em três mortes na cidade. O caso mais recente aconteceu na sexta-feira (18) à noite, quando um andarilho foi morto a facadas por outro morador de rua, na Alameda Paulista, na Vila Xavier. O motivo teria sido a vítima ter “mexido” com a mulher do acusado.
Polêmica
A Prefeitura de Araraquara avalia a possibilidade de mandar cerca de 160 andarilhos para um abrigo numa área afastada do Centro. A ideia é exatamente oposta àquilo que pretendia fazer Porsani, que enxerga na construção de um Centro de Referência Especializado de Assistência Social para a População em Situação de Rua (Creas POP) – na área central da cidade – a forma mais adequada de reduzir a violência.
O secretário disse que a administração estuda criar um abrigo – que ele chamou de “república” – na Chácara Flora, bairro da região norte da cidade.
Com informações da Tribuna Impressa
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