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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Rua Oscar Freire,Polícia vê sinais de luta em casa onde dupla foi encontrada morta



Faxineira localizou corpo de patrão na manhã desta terça em SP.
Delegado não descarta envolvimento de mais de um criminoso.

Paulo Toledo Piza Do G1 SP

Prédio onde os corpos foram encontrados na manhã desta terça (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)Prédio onde os corpos foram encontrados na
manhã desta terça (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)

O delegado que investiga o assassinato do analista de sistemas Eugênio Bozola, de 52 anos, disse que havia sinais de luta na residência onde a vítima morava, na Rua Oscar Freire, região nobre de São Paulo. Bozola foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira (23) por sua empregada doméstica. O corpo de outro homem, que ainda não foi identificado, foi localizado pela Polícia Militar em um dos cômodos.

“Há marcas de sangue pelo apartamento e sinais de luta, como um cinzeiro quebrado e objetos bagunçados”, afirmou o delegado Paulo Roberto Nascimento de Oliveira, do 14º Distrito Policial, em Pinheiros, na Zona Oeste da capital. O policial disse que não descarta a participação de mais de um assassino.

Segundo a Polícia Civil, o analista de sistemas, que era homossexual, estava caído na cozinha, próximo à porta de entrada. A faxineira Neide Ferreira o encontrou por volta das 9h,quando entrou na residência. “Eu abri a porta e, quando vi ele caído, chamei o porteiro.” A PM foi acionada e, ao entrar, encontrou o corpo da outra vítima caído em um quarto e com um saco cobrindo parte da cabeça. O carro de Eugênio, um Honda Civic prata, não estava na garagem, como de costume. Os policiais que investigam o crime disseram que o veículo provavelmente foi levado, pois havia marcas de sangue no chão da garagem.

Vizinhos disseram ter ouvido uma briga durante a madrugada desta terça no interior do apartamento, que fica no 6º andar. Nenhum barulho de tiro, porém, foi escutado. “Lá pela meia-noite, eu ouvi muito barulho vindo de cima. Soltei um palavrão e quem estava no outro apartamento repetiu. O barulho continuou até 0h45, quando eu xinguei de novo. Então tudo ficou em silêncio e eu dormi”, disse uma aposentada de 51 anos que mora no 5º andar e não quis ter o nome divulgado.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) será acionado para auxiliar nas investigações. A polícia agora pretende ouvir o porteiro que estava no turno da madrugada. Ele poderá dar mais informações sobre a saída do veículo ou dos criminosos, já que no edifício não há câmeras de segurança.

Em depoimento, a empregada disse que seu patrão morava havia quatro meses com um outro homem. Ela não soube dizer se esse homem é o encontrado morto no apartamento.



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