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quarta-feira, 19 de maio de 2010

'Escrito nas estrelas': Jayme Matarazzo diz não ter planos de ser galã


Jayme Matarazzo / Crédito: Fábio  Guimarães
Jayme Matarazzo, o Daniel: "Acho o espiritismo muito bonito"

Jayme Matarazzo ficou conhecido nacionalmente ao dar vida ao pai, o diretor Jayme Monjardim quando jovem, na minissérie “Maysa”. Mas é em seu segundo trabalho na TV, na pele do Daniel de “Escrito nas estrelas”, que o ator está ficando os pés, de fato, na profissão. E os leitores aproveitaram o “Você entrevista” desta semana para saber, entre outras coisas, como é interpretar um espírito e se atrapalha ou ajuda carregar um sobrenome de peso.

Como é estrear já como protagonista de uma novela das seis?
Pamela Cristian Jasse Martinho
É muito prazeroso e até mágico, Pamela. Está sendo especial porque é um personagem com quem me identifico. Gosto e torço para que ele consiga levar a mensagem proposta pela trama. É uma felicidade diária, um trabalho realmente muito gostoso de ser feito, mas tudo com muito pé no chão e buscando aprender a todo o momento.

Como está sendo para você interpretar um espírito?
Joyce Carvalho
É muito engraçado, Joyce. Acho curioso e bonito poder se colocar nesse espaço desconhecido. É divertido embarcar nisso, tocar em alguma coisa que nem a ciência nem a vida conseguem explicar ainda. Em termos de atuação, a diferença é que me coloco nas cenas e os outros atores não podem interagir comigo. As gravações são sempre engraçadas, mas a mensagem por trás do personagem é o que mais me deixa feliz.

O que você acha do tema que a novela aborda?
Mônica Valle
Quanto ao tema da espiritualidade, posso dizer que eu não conhecia a religião espírita, mas com a novela conheci melhor essa maneira de ver a vida. Eu a respeito e acho o espiritismo muito bonito. Quanto à reprodução assistida, a ciência está evoluindo muito nos estudos em relação a gerar filhos e dar vida a um ser humano em laboratório. Não tenho opinião formada, mas mas estou aberto para me informar melhor e entender o lado bom e o lado negativo disso para tirar conclusões. Acho que o debate é importante, além de ser bonita a intenção do pai que perde o filho e busca numa nova geração a felicidade que perdeu.

“Escrito nas estrelas” é sua primeira novela. Você tem medo da fama de galã?
Sonia Maria da Silva Nunes
Nunca me vi dessa forma, como galã, nem acho que seja. Não tenho ouvido esse tipo de comentário. O personagem tem uma grandeza especial pela mensagem que carrega, e não pela beleza estética. Está longe dos meus planos ser galã. Quero ser um grande ator e estudar muito para fazer bons trabalhos.

Como lida com o assédio das gatinhas?
Elaine Úrsula Dias Pereira
Elaine, ainda não consegui perceber tanto esse assédio pela tranquilidade que o momento me exige. Eu sou bem quietinho, fico muito concentrado quando estou trabalhando, e a profissão de ator requer dedicação e concentração em tempo integral. Mas acho que lido bem, sim, com o carinho do público.

Você é neto da grande e saudosa cantora Maysa e filho do renomado diretor Jayme Monjardim. Vir de uma família de pessoas ligadas à fama é um peso profissionalmente?
Fernando Medina Ferreira
Não é um peso, porque sempre batalhei para trilhar o meu caminho e tudo o que está acontecendo de bonito na minha carreira foi por conta própria. Só contei para meu pai sobre a novela e sobre o filme (“A suprema felicidade”) depois de passar no teste, então não teve nenhum tipo de ajuda. Se for utilizar do meu pai algum dia na vida, vai ser pelo grande cara e diretor que ele é, e não pelas facilidades que ele pode vir a me oferecer. Sei que ele confia nas minhas decisões, sabe que eu corro atrás das coisas e tenho os pés no chão.

Jayme, qual a maior diferença de fazer “Maysa” e “Escrito nas estrelas”?
Pedro Ivo Nogueira Silva
“Maysa” foi um trabalho tão particular, com tantos sentimentos pessoais envolvidos, que o grande desafio era me colocar o máximo possível dentro da história do meu pai e da minha avó. Já Daniel é um personagem livre de uma história já vivida e me dá mais liberdade de criar. Além disso, ele se encontra num lugar e num momento altamente desconhecido, uma realidade desconhecida a todos nós, vivos. Então é um universo aberto para a criação e concepção de um personagem tão especial.

Antes de “Maysa” você tinha interesse em atuar por trás das câmeras. Esse desejo ainda continua?
Messias Souza
Sem dúvida. Gosto muito de atuar, mas dirigir uma obra sempre foi um sonho e continuo querendo realizá-lo. Se eu pudesse, teria mais de dez profissões diferentes. Mas, agora, o meu prazer está em atuar e dar vida a esse personagem tão incrível.



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