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segunda-feira, 8 de março de 2010

Léo Jaime explica que doença o faz engordar e revela que já perdeu trabalhos por isso


POR GUILHERME SCARPA

Rio - Léo Jaime quer ficar milionário. Emagrecer não é uma urgência, tampouco virar uma celebridade. Prestes a completar 50 anos — em 23 de abril —, ele prefere ser ‘VUP’ em vez de VIP. “Sou very unimportant person (pessoa nem um pouco importante). Aquele que está, mas não é percebido. Esse é o filé mignon”, explica .

Cantor, ator, jornalista, radialista e mais o que lhe der na telha, ele considera interpretar o imperador D. João VI no musical ‘Era no Tempo do Rei’ — que estreia dia 12 no Teatro João Caetano —, um verdadeiro presente de aniversário. “Pela primeira vez, fui escolhido como primeira opção para um trabalho”, confessa, sem ressentimentos. “Normalmente, me chamam para substituir alguém”, conta, referindo-se, por exemplo, à vez em que substituiu Fernando Caruso na peça ‘Comédia em Pé’ e acabou ganhando espaço no elenco.

Foto: Felipe O'Neill / Agência  O Dia
Léo voltará à TV na segunda temporada de ‘Amor e Sexo’, com Fernanda Lima | Foto: Felipe O'Neill / Agência O Dia

Com 26 anos de carreira, o artista multimídia conta que já passou maus bocados por estar acima do peso. “Já ouvi: ‘Emagrece 20 kg que a gente te contrata’. Assim, na lata. Mas lido bem com isso. O problema é que as pessoas pensam que os gordos são decadentes, preguiçosos e têm mau caráter”, defende-se, explicando que engordou por conta de um problema de saúde. “Tenho gordura visceral, entre os órgãos. Chama-se pan-hipopituitarismo, uma deficiência hormonal”.

Mas isso é passado. Convidado pelo diretor João Fonseca para integrar o elenco do musical baseado no romance de Ruy Castro, com 19 músicas inéditas de Carlos Lyra e Aldir Blanc, Léo só tem o que comemorar. “A vida é um viaduto, às vezes estamos em cima, às vezes, embaixo. Estou muito bem rodeado. Musicais são maravilhosos, representam a junção de todas as artes. Fazer uma releitura do D. João VI, que foi um visionário, é demais”, acredita.

Na peça, o monarca tem um caso com a prostituta Bárbara dos Prazeres, vivida por Soraya Ravenle. “Ele é pai, filho e amante. Quis trabalhar todas essas façanhas, humanizar o personagem. Ele não era só um gordo corno”, argumenta.

Léo também voltará ao ar no segundo semestre com o programa ‘Amor e Sexo’, na Globo, ao lado de Fernanda Lima. “Adoro TV. Poderia ser um bom apresentador ou fazer entrevistas. Mas não quero soar pretensioso. Tem sempre alguém que diz: ‘Mas esse fdp não era cantor? Tem gente que acha que eu sou da Jovem Guarda!”, diverte-se Léo, ícone do BRock dos anos 80. “Eu queria ganhar na Mega-Sena. Mas preciso começar a jogar, né?”, gargalha.







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