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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

As contas do marido de Marta Suplicy


A paixão que abala o PT
Marta Suplicy assume o namoro com Luiz Favre na
frente de 380 pessoas em teatro em São Paulo e o
romance vira drama político dentro do PT

Neuza Sanches

Beto Tchernobiscky / Jayme de Carvalho Jr

Com um tailleur preto de verniz prensado, ela corre em direção a uma amiga como se fosse uma adolescente: “Querida! Estou aqui pra ver o seu trabalho”, diz. “Este é o Luiz”, completou, apresentando o novo namorado. A protagonista da cena é a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, 56 anos. Ela e seu novo gatão, o argentino Luiz Favre, 51 anos, foram no domingo 12 às 18h30, ao Teatro Renaissance, no bairro nobre dos Jardins, em São Paulo. A amiga prestigiada é Leilah Assumpção, responsável pelo texto da peça Intimidade Indecente, com Irene Ravache e Marcos Caruso. Depois de ser apresentada a Favre, Leilah lembrou a Marta: “Eu o conheço da sua campanha a prefeitura”.

Foi assim que Marta Suplicy assumiu publicamente que tem um novo amor. Com ela estavam também a amiga Cosette Alves, com o marido João Sayad, secretário da Fazenda de São Paulo. Sentou-se entre Cosette e Favre na quarta fileira do centro do teatro com 380 lugares. E não hesitou em mostrar que estava bem acompanhada. Pelo contrário. O casal ficou várias vezes de mãos dadas e trocou frases-relâmpago, um no ouvido do outro, durante o espetáculo. Marta não escondia sua felicidade. Na fileira da frente estavam Mônica Montoro e sua mãe, Lucy Montoro. Assim que a filha e a mulher do falecido governador de São Paulo Franco Montoro chegaram ao local, Marta fez questão de cumprimentá-las. “Chegamos momentos antes de começar a peça e só deu tempo para os cumprimentos. No final, perguntei se ela tinha gostado e a Marta respondeu que sim”, conta Mônica Montoro.

Marta adorou a peça, que fala do amor na maturidade e dos momentos de crise, encontros e desencontros nessa fase. Assim que as cortinas se fecharam e as luzes da platéia iluminaram o público, Marta e seus acompanhantes seguiram para os bastidores. Queriam cumprimentar os protagonistas.

“O romance foi uma surpresa pra mim e acho que a Marta teve
coragem em tomar essa decisão. Espero que tudo dê certo para eles’’
Esther Grossi, deputada federal do PT e amiga da prefeita







João Mussolim
A socialite Cosette Alves, João Sayad, Favre e Leilah (da esq. para a dir.). Todos conversaram depois da peça durante 20 minutos sobre o que o casal de namorados mais gostou do que viram na ribalta

“Adorei a cena em que a Irene Ravache descreve o órgão sexual feminino. O texto trata tudo com respeito e orgulho”, observou Marta, sexóloga e autora de 12 livros, em conversa com Leilah, Ravache e Caruso no camarim. Favre, porém, limitou-se aos cumprimentos formais. Entre sorrisos, improvisou uma frase a Leilah Assumpção: “A peça é boa, gostei muito”.
Marta Suplicy curte sua faceta solteira. Afinal, saiu da casa dos pais aos 19 anos para se casar e só agora, 36 anos mais tarde, experimenta a sensação de estar sozinha. Mora hoje numa casa alugada por R$ 4 mil por mês na rua Campo Verde, nos Jardins, desde que deixou há 24 semanas o lar onde mora sua família. Já tem hábitos como o de deixar sua bolsa e pasta de executiva com papelada da prefeitura na sala de estar, ir para seu quarto e se jogar na cama com a satisfação de quem encerrou um dia de batente e terá a noite inteira para aproveitar.

Às amigas mais afoitas em acompanhar a nova vida da prefeita, Marta deixa claro que não tem intenção de se casar tão cedo. “Ela quer aproveitar a nova vida que tem”, afirma Leilah. “O casamento não faz parte de seus planos”, garante a amiga. “Ela está feliz solteira”, concorda outra amiga que não quis se identificar. O fato é que Marta não tem pressa. Ainda não definiu quem será o advogado que lidará com a burocracia do divórcio. Já pediu alguns palpites para o filho André, com formação acadêmica em Direito. Não decidiu também se voltará a usar o nome de solteira, Marta Tereza Smith de Vasconcellos. Há tempo para resolver. Pela lei brasileira, seu divórcio poderá sair em dois anos, prazo mínimo de separação geográfica do casal, estabelecido pela Justiça.

ABALO POLÍTICO Favre morava havia mais de uma década em Paris, quando Marta se candidatou à prefeitura. Por indicação de Luiz Inácio Lula da Silva, ele organizou uma viagem da petista para a França. Nesse encontro, aproximou-se da candidata e de seu marido, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Mas a amizade com Marta se estreitou no primeiro turno da eleição passada. Durante a campanha, a morte da irmã Irene, que teve câncer e foi a Paris para ser operada, os aproximou ainda mais. Favre, que estava em Paris, deu todo apoio à família.

“Ela quer aproveitar a vida de solteira.
O casamento não faz parte de seus planos’’
Leilah Assumpção, escritora e amiga de Marta Suplicy




João Mussolim
Leilah Assumpção (à esq.), Irene Ravache (ao centro) e Marta Suplicy: a prefeita de São Paulo levou seu namorado Luiz Favre ao camarim da atriz para dar os cumprimentos e apresentá-lo aos artistas




No decorrer da campanha, ele ainda se ofereceu para ajudar Marta. Ela aceitou. Veio, então, para o Brasil. E acabou se hospedando na casa do casal Suplicy. Por lá, ele ficou alguns meses. A aproximação dos dois foi acompanhada de perto pelos três filhos de Marta – Eduardo, o Supla, 35, André, 31, e João, 26 anos –, que não engoliram a amizade entre Marta e Favre e muito menos o fato de ver o pai, Eduardo, se retorcendo de ciúmes. Supla chegou a ameaçar sair de casa, caso Favre não deixasse de morar lá. Favre se mudou, então, para o apartamento da irmã falecida de Marta, em Pinheiros, hoje fechado. “Eu sabia que ele tinha ido morar no apartamento da irmã de Marta”, conta Suplicy à Gente.

“Eu sabia que ele tinha ido morar no apartamento da irmã de Marta’’
Eduardo Suplicy, sobre Favre, que morou ano passado
no apartamento de Irene, irmã falecida da prefeita

De lá, Luiz Favre só saiu quando voltou à terra de François Mitterrand com a vitória de Marta nas eleições. Só retornou ao Brasil na sua posse, em janeiro, acompanhado da mulher Sophia e do filho de seis anos. “Conversei longamente com ela e com a criança em francês durante a posse”, lembra a deputada Esther Grossi (PT-RS). “O romance foi uma surpresa pra mim e acho que a Marta teve coragem em tomar essa decisão. Espero que tudo dê certo para eles.” Mas o namoro entre Marta e Favre ficou evidente aos olhos de Eduardo Suplicy em 6 de abril. Naquela sexta-feira, Marta, Lula e o presidente da legenda, José Dirceu, foram se encontrar com o primeiro-ministro socialista Lionel Jospin, em sua visita ao Brasil. Houve uma recepção na casa de Marta e Suplicy. Mas, ao lado de Marta, o anfitrião foi Favre.


Jayme de Carvalho Jr
Lula e Marta: os dois buscaram conselhos dentro do PT para saber o que cada um deveria fazer diante do namoro. Marta assumiu e Lula se calou

A partir daí Suplicy tornou público seu sofrimento pessoal em entrevistas a jornais, revistas, rádios e televisão. Foi então que a separação do casal se transformou num drama político dentro do PT. José Dirceu, presidente nacional do partido, e Lula chegaram a consultar advogados para saber o que fazer nessa situação. Marta fez o mesmo. Há três semanas, ela conversou com o ex-marido Suplicy e comunicou aos filhos que estava apaixonada. Falou também com os caciques do PT. “Não sou padre e nem juiz de paz para ser comunicado de um casamento. Não tenho que ser comunicado sobre a vida pessoal de uma mulher de 56 anos”, desconversa Lula. O discurso orquestrado, pouco comum aos componentes do PT, contaminou a cúpula do partido, que tenta a todo custo acabar com o imbróglio para poupar Lula. “Eu não falo sobre a vida pessoal”, afirma José Dirceu. Da mesma opinião compartilha o deputado José Genoíno: “De vida pessoal de Marta e Favre eu não tenho nada a dizer”.

Luiz Favre é o codinome de Felipe Warmus, desde os
tempos de militância clandestina nos anos 70




Jjayme de Carvalho Jr
José Dirceu e Favre em jantar na casa de Marta Suplicy, na segunda-feira 6, com a presença do compositor e cantor Zezé Di Camargo: tudo estava preparado para apresentar Favre como namorado, mas Marta decidiu esperar um pouco mais.

Se o casamento sair no ano que vem, Marta será a quinta mulher de Favre. Ele tem quatro filhos e já foi casado com as francesas Sophia e Marie, a norte-americana Alexandra e a brasileira Marília Andrade, uma das herdeiras da empreiteira Andrade Gutierrez e que já foi uma das donas do jornal Gazeta de Pinheiros. Com ela, escreveu um livro, pela extinta editora Busca Vida, contra a burocracia chinesa e sobre o massacre na Praça da Paz Celestial. Luiz Favre é gráfico e consultor de empresas em Paris, assessorando companhias de informática e de lixo. Seu nome, porém, não é o de nascimento. É um codinome adotado na militância clandestina da década de 70. Apesar de Marta tratá-lo como Luiz, ele é Felipe Warmus. Nasceu num subúrbio argentino e é filho de judeus pobres, que viveram em cortiço. Warmus existiu menos de duas décadas, quando surgiu Favre, militante estudantil em Buenos Aires. Por conta disso, ele teve de fugir de lá e interromper os estudos para não ser preso. Foi para Paris com o nome de guerra e assim permaneceu.

Favre é um militante político de carteirinha. Já morou em São Paulo, na década de 80. Freqüentava a organização clandestina Liberdade e Luta (Libelu), de orientação trotskista. Foi nessa época que ele conheceu Lula, então líder do movimento grevista no ABC Paulista. Foi ex-membro da Organização Comunista Internacionalista, na França, e queria reativar a IV Internacional Socialista, desmontada com a morte de Leon Trotsky (1879-1940).

Favre nasceu num subúrbio argentino e viveu em cortiço.
Hoje é gráfico e consultor de empresas em Paris

Hoje, Favre se distanciou da política. Está distante também da militância petista. Apesar de ser identificado como assessor de relações exteriores do PT e um ávido colaborador da Secretaria de Relações Internacionais do partido, dirigida pelo deputado Aloízio Mercadante (PT-SP), um dirigente nacional informa que Favre não tem ligação oficial alguma com o PT há mais de 12 anos, quando foi membro da Secretaria. O namorado argentino de Marta dá palpites aqui e ali, sem remuneração alguma do partido, como fez na campanha da prefeita de São Paulo. “Ele não tem nada a ver com o diretório nacional do PT há mais de uma década”, afirma Marcus Sokol, um dos dirigentes petistas e candidato ao cargo de José Dirceu. O fato é que o governo petista da maior cidade do País tem, cada vez mais, algo a ver com o gatão da Marta.

Com Liane Faccio, de São Paulo, e Cecília Maia, de Brasília

O desejo, segundo Marta

Quando a mulher perde o desejo sexual pelo marido que a desapontou, a resposta sexual não pode ocorrer. (...) É bom chamar a atenção para a capacidade, extraordinária, que as pessoas têm de se aterem ao ruim. Não se permitir viver uma experiência nova, ou algo que não seja desagradável.

À medida que o casal vai descobrindo que possui valores similares em áreas importantes, vão-se desenvolvendo sentimentos muito mais fortes um pelo outro do que só da atração.

Pode ocorrer quando um homem não se valoriza, não tem amor por si mesmo, procurar uma mulher para, através da identificação projetiva, colocar nela este não gostar de si. Ele projeta seu lado negativo nela.

Para se viver uma situação de amor é preciso existir um ego mais desenvolvido, que tenha relação com todas as partes do objeto, boas e más. Em pessoas com esse desenvolvimento, o objeto continua bom, apesar de frustrador. Permite ver o outro com falhas e necessitando de cuidados; o outro não é visto como alguém para ser usado: objeto descartável.


Marido de Marta Suplicy tem privilégios em aeroporto brasileiro

Na última quinta-feira (31-01-08), todos os passageiros do vôo da TAP que chegava ao Brasil, vindo de Lisboa, puderam constatar os privilégios que desfruta a ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT-SP). Logo na aterrissagem do avião, uma das assessoras de Marta Suplicy (ela viajou acompanhada por três delas) sacou do celular, falou ao telefone e comunicou a Marta que o argentino Felipe Belisario Wermus, vulgo Luis Favre, seu marido, estava no “finger” (a passarela sanfona que liga o avião à ala de desembarque internacional). A assessora não procurou ser discreta, falou alto, de modo a ser ouvida por todos os passageiros do entorno. Na ala internacional só podem entrar passageiros e policiais federais e da Receita Federal.

Como Felipe Belisario Wermus não é sequer brasileiro, quanto menos policial federal ou agente da Receita Federal, como conseguiu se intrometer na ala internacional e ir até o “finger” para recepcionar Marta Suplicy. É mais um caso de privilégio inexplicável no Brasil, e neste caso concedido a um estrangeiro.


As contas do marido de Marta Suplicy em Cayman

Dicionário Jurídico:


Dica: clique duas vezes na palavra para buscar sua definição


Correio Forense - 18 de Julho de 2008

Felipe Belisario Wermus, argentino por nascimento e cidadão francês por adoção, é personagem central das eleições para a Prefeitura de São Paulo. Você o conhece, prezado leitor, mas por outro nome Luís Favre -codinome pelo qual Felipe é chamado nos bastidores da esquerda brasileira. Companheiro da candidata do PT à prefeitura, Marta Suplicy, Favre é seu braço direito, melhor amigo, amado, confidente, conselheiro-chefe, estrategista-mor, tesoureiro-oculto. Favre é o principal baluarte de Marta. É também seu ponto mais fraco.


A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo têm informações explosivas sobre o companheiro de Marta Suplicy. A suspeita é a de que um senhor chamado Felipe Belisário Wermus seria o principal elo entre o PT e um esquema internacional de arrecadação de dinheiro a partir dos serviços de coleta de lixo nas capitais brasileiras. Esse esquema teria funcionado em prefeituras controladas pelo PT, como São Bernardo, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Campinas e São Paulo. A Vega, multinacional francesa de serviços, seria o elo empresarial do esquema.

A PF suspeita que a Vega controle um grupo de empreiteiras que ganham licitações superfaturadas para a coleta de lixo. Em média, 10% de superfaturamento, sendo 5% para as empreiteiras, e 5% para o caixa do PT. Esse dinheiro era todo repassado ao doleiro Toninho da Barcelona, que o depositava em contas em paraísos fiscais controladas por um tal Felipe Belisario Wermus. Esse dinheiro voltava ao Brasil também por intermédio de Barcelona.

As autoridades têm os bancos e os números das contas no exterior, publicadas abaixo. O esquema teria sido montado antes da eleição presidencial de 2002. Se Delúbio Soares e Marcos Valério montaram o Caixa Dois do PT no governo Lula, estamos diante da suspeita de que Luís Favre, hoje favorito para se tornar o primeiro-companheiro de São Paulo, caso Marta seja eleita, tenha montado o Caixa Zero.

Vamos aos fatos:

A PRISÃO DE DOLEIRO

Foi doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, quem começou a revelar essa história. Ele foi preso em 2004, numa daquelas operações da Polícia Federal de caça-doleiros, a Farol da Colina. Revelou que trocou dólares por reais, entre 1998 e 2002, para diversos dirigentes petistas, entre eles o deputado federal José Dirceu, então presidente do partido. Que fez remessas de dólares para inúmeros empresários e figurões paulistas, como o advogado Márcio Thomaz Bastos (ministro da Justiça por ocasião da sua prisão). E prometeu fazer revelações sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, do PT, e o suposto esquema de cobrança de propina de empresas de ônibus da cidade.

Em seguida Claramunt pediu proteção de vida à PF e silenciou, aguardando pela negociação de uma delação premiada para o Ministério Público. Eis que estoura um caso bem maior, o do mensalão de Dirceu, Delúbio e Marcos Valério. E Claramunt fica meio esquecido numa cela da PF em São Paulo. E a cada dia que passa, é tomado pelo medo de ser vítima de uma queima de arquivo.

Foi nesse contexto que Claramunt se abre com seu companheiro de cárcere. Ato contínuo, escreve cartas para sua mulher, em hebraico (ele é judeu), revelando tudo o que sabia do esquema do lixo do PT. E fornecendo, inclusive, os números de duas contas que Felipe Belisário Wermus mantinha em paraísos fiscais.

MEMÓRIAS DO CÁRCERE

Evaldo Rui Vicentini era o companheiro de cárcere de Antônio Claramunt. Velho militante comunista, ex- tesoureiro do PCB (hoje PPS) em São Paulo, Vicentini fora preso sob a acusação de participar de um outro esquema de evasão de divisas. Se diz inocente. Ele acabou se transformando no principal confidente do doleiro. Conversei com Vicentini logo depois que ele saiu da cadeia, em 2005. Ele me revelou uma história escabrosa sobre o companheiro de Marta Suplicy. Mas como na ocasião ele não tinha documentos, só o testemunho oral, meu chefe na revista IstoÉ, onde eu trabalhava, preferiu não publicar. Eis os principais pontos da história contada por Claramunt a Vicentini:

a) Claramunt enviava dinheiro do Caixa Dois do PT para paraísos fiscais no exterior. O contato dele no Brasil era Luis Favre. Ele criou duas contas no exterior para Favre, ambas com seu nome verdadeiro, Felipe Belisário Wermus. O dinheiro era repassado para o Trade Link Bank, agência Miami, e de lá repassado a Wermus.

b) Esse dinheiro vinha de superfaturamento da coleta de lixo em prefeituras administradas pelo PT. O superfaturamento era de 10%, metade para o PT, metade para as empreiteiras. Vicentini citou na ocasião as prefeituras de São Bernardo, São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia, Recife, e Brasília, todas petistas (Brasília não é prefeitura mas, no caso da coleta de lixo, funciona como se fosse).

c) Uma empresa francesa, a Vega (que chegou ao Brasil com o nome de Vega Sopave), era a chefe do esquema. Todas as concorrências dessas prefeituras do PT eram vencidas ou pela Vega ou por um consórcio de empresas laranjas da Vega.

d) A Veja Ambientales, holding latino-americana da Vega no Brasil e que pertence ao grupo franco-argentino Arcelor, tem sede no Uruguai. É administrada por uma empresa chamada Pozadas, Pozadas & Vecino. O procurador da Vega Ambientales é o Sr. Jorge Altamira. Mais uma coincidência: Jorge Altamira é o codinome de Saul Belisario Wermus, irmão de Favre, e conhecido dirigente de uma facção trotsquista argentina fundada por J.Posadas.

Vicentini também revelou essa história, em detalhes, a uma companheira de partido, a deputada Denise Frossard, PPS-RJ, que a repassou para o Ministério Público.

CARTAS DO DOLEIRO À MULHER

Em agosto de 2005, quando o escândalo do mensalão estava em seu ápice, os repórteres Ugo Braga e Lúcio Lambranho, do Correio Braziliense, publicaram uma reportagem relevante, Os dois descobriram que, além de fazer confidências ao companheiro de cárcere, Antônio Claramunt enviou uma série de cartas e bilhetes à sua mulher Patrícia, todas em hebraico, que compunham um precioso mosaico. Os repórteres conversaram com os guardiões das correspondências, que deveriam ser reveladas caso o doleiro fosse assassinado. Na época, em meio a dólares em cuecas, a matéria acabou não chamando a atenção. Eis as principais informações:

1) O esquema começava com a cobrança de propinas ou superfaturamento de contratos, como os de coleta de lixo ou obras públicas, nas cidades administradas pelo PT -Santo André, Campinas, Ribeirão Preto, São Paulo, Recife, Porto Alegre. E cresceu a partir de 2003 com operações nos fundos de pensão ligados às empresas estatais.

2) O dinheiro dado "por fora" ao partido era encoberto com a emissão de notas fiscais frias de empresas ligadas ao esquema -Avencar Turismo Ltda., KLT Agência de Viagens, Appolo Câmbio e Lumina Empreendimentos Ltda. São as mais citadas.

3) Estas notas eram entregues pelos doleiros -além de Toninho Barcelona faziam parte Raul Henrique Sraur e Richard André Waterloo -às empresas achacadas, que com elas poderiam justificar a saída contábil da propina de seus caixas mundo afora. A partir daí, iniciava-se uma cadeia financeira que podia ser percorrida ao longo de um único dia -operações chamadas day trade -via computadores de quem a operava. No máximo, começava num dia e acabava no outro. Geralmente o dinheiro da propina era arrecadado em espécie.

4) Os reais eram depositados pelo então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, receptor de toda a bolada, nas contas de laranjas dos doleiros. Que de pronto disparavam ordens de pagamento no exterior. No caso do PT, eles criaram uma trilha própria. Usavam duas empresas off-shores, chamadas Lisco Oversears e Miro Ltd., para mandar dinheiro de contas numeradas respectivamente no JP Morgan e no Citibank, ambos de Nova York.

5) Debitado da Lisco e da Miro, a bolada seguia para uma conta corrente da Naston Incorporation Ltd., off-shore sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal caribenho. A Naston é uma sociedade célebre entre doleiros, pois pertence a Barcelona e a Alberto Youssef, dois dos mais conhecidos do mercado.

AS CONTAS NUMERADAS DE FAVRE

6) Da offshore Naston, os dólares eram enviados recursos do PT por estas duas contas numeradas: 60.356356086 e 60.356356199 do Trade Link Bank (braço do Banco Rural, nas Ilhas Cayman). Essas contas seriam operadas por "dois" cidadãos, Felipe Belizario Wermusdit, de passaporte francês, e Felipe Belizario Wermus, de passaporte argentino. Segundo Toninho da Barcelona, são a mesma pessoa, Luis Favre.

7) A conta operada pelo passaporte francês remetia dinheiro para a Trade Link. O passaporte argentino era usado para remeter dinheiro para a conta Empire State Scorpus, em Luxemburgo. A conta Empire State tinha uma subconta no Panamá, que passava pela offshore OBCH Ltda, que seria administrada por um cubano naturalizado panamenho chamado Aníbal Contreras, amigo de José Dirceu.

8) As trocas de dólares por reais, que oscilavam entre US$ 30 mil e US$ 50 mil, eram realizadas no gabinete do então vereador Devanir Ribeiro (amigo de Lula dos tempos do ABC, hoje deputado federal e autor da tese do terceiro mandato) e integram outro braço do esquema petista. Nesse caso, o partido mantinha volumes consideráveis de dólares em dinheiro vivo, escondido em cofres ou malas ou cuecas, e acionava a casa de câmbio quando precisava convertê-los em reais. Em geral, quem ligava para a casa de câmbio Barcelona era o assessor legislativo da Câmara de Vereadores, Marcos Lustosa Ribeiro, filho do deputado Devanir Ribeiro. No início de 2002, as trocas eram esporádicas e ocorriam a cada dez ou 15 dias. No meio do ano, já estavam em ritmo alucinado, sendo quase diárias, e somavam cerca de R$ 500 mil por semana, segundo Toninho Barcelona.

A FORÇA E A FRAQUEZA DE MARTA

O doleiro Antônio Claramunt ameaçou dar as provas ao Ministério Público mas acabou não fechando acordo da delação premiada. Convocado à CPI dos Correios, ficou de boca fechada. Teria fechado acordo sim, mas com o PT. Mas o fato é que a Polícia Federal e o Ministério Público passaram a ter em mãos todos os detalhes necessários para prosseguir com as investigações. E apuraram muito, de lá para cá, de acordo com minhas fontes.

Mas o que ninguém seja ingênuo: enquanto Luiz Inácio Lula da Silva for presidente, não deverá haver qualquer operação da PF que envolva Favre. A não ser que a facção tucana na PF consiga fazer algo escondido do diretor da Federal Luiz Fernando Corrêa. Ou que Marta Suplicy ganhe a eleição deste ano para a Prefeitura e decisa enfrentar Dilma Roussef.

De qualquer forma, Felipe Belisário Wermus, dit Luis Favre, está de volta à ribalta política. É o principal baluarte (emocional, político e financeiro) da candidata do PT, Marta Suplicy. É também seu ponto mais fraco.

CONEXÃO PARIS

Nos anos 80, Favre era dirigente em Paris da Quarta Internacional, organização mundial dos seguidores do falecido líder comunista Leon Trotsky. Homem de confiança de Leonel Jospin -mais tarde eleito primeiro-ministro da França- Favre foi enviado ao Brasil para convencer as facções locais a se dissolverem no jovem PT. Acabou amigo íntimo dos chefes trotsquistas de então, como Luiz Gushiken, bancário e sindicalista, e o estudante Antônio Palocci, fiel escudeiro de Gushiken. Foram esses dois, Gushiken e Palocci, principalmente eles, que pavimentaram o caminho de Favre dentro do PT.

Hoje Favre goza da confiança de François Hollande, presidente do Partido Socialista francês. Juntos, Favre e Hollande estão articulando à ascensão de Lula à presidência da Internacional Socialista, quando ele deixar o Palácio do Planalto. O ex-primeiro-ministro da Espanha, Felipe Gonzalez, já teria concordado. Faltaria apenas acertar os ponteiros com o ex- chanceler da Alemanha, Gerhard Schröder.

MARTA É A QUINTA

Favre é amigo de Lula há 21 anos. Ele chegou até a hospedar por seis meses, em seu apartamento em Paris, Lurian Lula da Silva, a primogênita do presidente. Aos 58 anos, Favre tem um passado de aventuras.

Nasceu num cortiço em Buenos Aires, numa família de operários peronistas de origem judaica. Só completou o ginásio. Até os 20 anos, trabalhou como contínuo, gráfico e metalúrgico. Detido oito vezes pelo regime militar, exilou-se em Paris.

De pele morena, cabelos grisalhos e olhos azuis, Favre é, para as mulheres, o protótipo do homem bonito, charmoso e experiente. Já foi companheiro da filha de um grande empreiteiro argentino, de uma americana e de uma brasileira, Marília Andrade, herdeira da construtora Andrade Gutierrez. Generosa, Marília chegou a pagar uma cirurgia plástica para Luriam Lula da Silva. Depois de Marília, Favre viveu com uma francesa. Marta é a quinta. Mas sonha ser a última.

Marta e Favre vivem publicamente juntos desde 2000. Ela assumiu o romance assim que foi eleita prefeita paulistana. Então largou o marido, o senador Eduardo Suplicy, e colocou Favre definitivamente para dentro de casa. Na época, era a casa da família Suplicy. Casaram-se há três anos.

O franco-argentino (agora também brasileiro) gosta de bons vinhos, restaurantes caros e roupas de grife. Ele e Marta costumam quitar suas compras em dinheiro vivo. Favre não tem uma ocupação profissional muita cristalina. Além de conselheiro da mulher, até uns tempos atrás, quando indagado, se apresentava como dono de uma gráfica em Paris. Diz ele que essa é sua principal fonte de renda. Também representou por muitos anos a JCD, uma das maiores empresas de out doors e street media do mundo.

QUERO UM CARGO NO GOVENO

Nos primeiros meses de 2002, com a primeira campanha presidencial de Lula dando seus primeiros passos em comerciais de tevê, Favre pilotou uma sala dentro do comitê central do partido. Ele era consultado sobre a qualidade de peças de propaganda e sua viabilização. Marta nunca o deixou na mão.

Com a vitória de Lula, a prefeita exigiu um cargo para o companheiro na administração federal. Ora pedia com charme, ora levantava a voz. Na armação do governo, em meados dezembro, Marta sacou da bolsa Louis Vuitton o nome do amado para nada menos que a presidência do BNDES. A expressão de espanto no rosto de Lula foi tão grande que a então prefeita recuou antes que ouvir a resposta. Mais modesta, em seguida cogitou alguma diretoria da Caixa Econômica Federal. Noutra ocasião, falou na importância de Favre ter um gabinete no Palácio do Planalto, onde seria intérprete oficial de Lula.

Os petistas, aliviados, descobriram que a lei não permite a nomeação de estrangeiros para o governo. Até a eleição de Lula, Favre vinha sendo obrigado a voltar à França a cada três meses para renovar seu visto de turista no Brasil. Em janeiro de 2003, ele solicitou ao Ministério da Justiça um visto permanente de trabalho no País. Alegou "união estável" com Marta. Com a forcinha do ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, o visto saiu no início de março. Aí Marta voltou à carga pela nomeação do marido.

"Marta sabe mandar e Favre é a pessoa que ela mais ouve", diz um amigo comum. Dentro do PT, a pressão foi forte . "Ela elevou a tensão junto ao presidente ao insuportável", revela um petista que trabalha no Planalto. "Lula deu ordens para atendê-la imediatamente temendo que suas emoções passionais a levassem a romper com o partido. Aí, sim, seria um desastre".

O PASSAPORTE AZUL QUASE SAIU

Naquele início de 2003, sentada na cadeira de prefeita paulistana, Marta tinha enorme poder sobre Lula. O presidente ainda se preocupava com algumas dívidas de campanha, que Marta e Favre ficaram de acertar. Coube a Luiz Gushiken, então ministro da Comunicação de Governo e membro do finado "núcleo-duro" do poder, puxar para si o problema.

Gushiken inventou para Favre um cargo de Assessor de Comunicação Internacional do governo. Arrumou um DAS-5 para ele, salário de R$ 5.800 mensais na época. Não era muito. Mas pelo menos ele estaria com um pé no poder federal, com cartão de visitas oficial, acesso aos gabinetes. Ah, o mais importante: Gushiken também ofereceu um passaporte especial de cor azul, o mesmo a que os Ministros de Estado têm direito. Favre estava com um pé e meio no governo.

Só não pisou com os dois sapatos porque foi acusado, na véspera da nomeação, de ter recebido US$ 300 mil para facilitar concessões de linhas de ônibus pela prefeitura de São Paulo. O autor da denúncia, Gelson Camargo dos Santos, acabara de ser preso por estelionato, falsificação de documentos e formação de quadrilha. Lula, que ainda nutria algum recato em relação à proximidade com suspeitos, disse a Marta que Favre precisava se livrar do escândalo antes de ser nomeado.

Na época, numa conversa ao telefone, Favre me disse o seguinte: "Achei melhor adiar por uns dias minha ida a Brasília". E acrescentou: "Agora vou ter que esclarecer essas histórias absurdas". Simulava confiança, obviamente: "Não há nada de concreto, é só um estelionatário dizendo que eu estaria envolvido num esquema".

O INIMIGO DIRCEU

José Dirceu festejou as boas novas. Ele e Favre já foram amigos. Isso faz muito tempo. Mas durante a campanha presidencial, os dois brigavam quase todos os dias. Dirceu reclamava que o Favre se intrometia em tudo. "Ele queria decidir até o que um deputado federal pode ou não falar na TV", queixou-se. Hoje há queixas semelhantes na campanha para a Prefeitura paulistana.

Abertas as urnas, Dirceu e Favre quase trocaram empurrões no alto do palanque da festa da vitória, na Avenida Paulista. Em seu território, Favre quis resolver quem podia ou não chegar perto de Lula. Durante um Carnaval em São Paulo, os dois apenas apertaram as mãos no camarote da prefeita Marta -e depois não conversaram. De lá para cá, ele não mudou. Ao contrário. Só aumentou sua característica de resolver

A Justiça do Direito Online


DOSSIÊ LUIS FAVRE SUPLICY

Garoto de programa das peruas burguesas, ele, agora, é exclusivo da Má. O Mal afirma que um jornal suiço documentou que um certo gigolô internacional tem grande influência na prefeitura de SP

Um homem que usa dois nomes e não é artista, é muito suspeito. Mas também é conhecido como pistolinha de ouro, para os íntimos.

A dialética entende que as críticas (antiteses) são fundamentais para que ocorra o processo histórico, sem as quais tudo ficaria estagnado. Teses x antiteses = síntese = processo dialético da História.

Não importa de quem venha. O CH tem seu passado collorido, mas jamais foi levado às barras dos tribunais pelas acusações que faz tanto à direita quanto ao centro (PT é centro e já foi esquerda). Esquerda de verdade é PSTU e PCO.

Merece ser lido diariamente...


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DOSSIÊ LUIS FAVRE SUPLICY (texto longo)






Marido de Marta vai ganhar R$ 20.000,00 por mês sem trabalhar
Por Coluna do Cláudio Humberto 26/09/2003 às 17:59


O argentino Wermus (nome real de Luís Favre), que nunca trabalhou na vida e se especializou em dar o golpe do baú, vai ganhar R$ 20.000,00 por mês do Duda Mendonça. Duda Mendonça? Não é o marqueteiro do Lula?



Sem qualificação
“Favre” ganhou emprego com Duda Mendonça porque não pôde assumir a subchefia de Assuntos Federativos da Casa Civil, para a qual fora nomeado em maio. Ele não tem a qualificação mínima exigida: curso superior.




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Marta criou o jeito...
Já não se fazem petistas como antigamente. Depois que a prefeita Marta Suplicy viajou à Suíça para conhecer creches e aproveitou para passar o fim-de-semana num charmoso hotel francês, em companhia do argentino Luís Favre (pivô de sua superação), agora é a vez do deputado Tilden Santiago (PT-MG) descolar um passeio na Europa por conta do Erário.
Brasília, 01 de junho de 2001

En français
Dois vereadores de oposição ao PT, em São Paulo, Gilberto Natalini (PSDB) e Carlos Apolinário (PMDB), resolveram iniciar os seus discursos, sempre, com citações em francês.
Esperam, assim, ganhar um pouco da atenção da prefeita Marta Suplicy, tão encantada com o jeito e as pessoas da pátria adotiva de Luís Favre.
Brasília, 04 de junho de 2001

Rega-bofe privado
A prefeita Marta Suplicy ofereceu jantar em sua casa – a cargo do sofisticado buffet de Charlô Whately, bem ao gosto dos trabalhadores que a elegeram – para homenagear Zezé di Camargo e Luciano, pela música que presentearam ao PT. Chamaram a atenção a presença de Lula e a ausência do ex-marido, senador Eduardo Suplicy, igualmente presidenciável. A desfeita pode ser explicada: tem gente que jura ter visto no rega-bofe o argentino Luis Favre, pivô da sua ruidosa separação.
Brasília, 09 de agosto de 2001

Casório em São Paulo
As relações entre Marta Suplicy e o milongueiro Luís Favre foram reveladas nesta coluna, no início de março passado, e logo desmentidas pela prefeita e seus militantes. Ela ainda estava casada com o bom senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Após ameaçar processar o colunista, Marta anuncia casamento com Favre em 2002. Será sua quinta mulher.
Brasília, 11 de agosto de 2001

É um especialista
O namorado de Marta Suplicy, Luís Favre, tem lábia de vendedor de livros e é insinuante como um dançarino de tango. Assim – dizem seus amigos – ele conquistou a milionária petista Marília Andrade, herdeira da empreiteira Andrade Gutierrez, em cujo apartamento parisiense ele viveu muitos anos. O mesmo apartamento que hospedou Lurian, filha de Lula.
Brasília, 11 de agosto de 2001

Hóspede espaçoso
O romance entre Luis Favre e Marta Suplicy começou na sua campanha à prefeitura paulistana, no período em que ele ficou hospedado na casa da candidata por dois meses. Os filhos de Marta descobriram o romance e o expulsaram de casa. Ficaram solidários ao pai, senador Eduardo Suplicy, que, como sempre acontece, foi o último a saber.
Brasília, 12 de agosto de 2001

Marta Favre
Feminista e liberada, será que a prefeita Marta vai devolver ao senador Eduardo Suplicy, seu ex-marido, o sobrenome que a celebrizou?
Brasília, 12 de agosto de 2001

Amor inimputável
Além de faturar a prefeita Marta Suplicy, o argentino Luis Favre passou a embolsar ótimo salário como seu “assessor internacional”. Ela mudou a lei para permitir a contratação de estrangeiros – ou seja, ele. O que não mudou foi a imunidade de estrangeiros em processos civis por improbidade administrativa, por exemplo. O milongueiro é inimputável.
Brasília, 13 de agosto de 2001

Conspiração burguesa
Num seminário que reuniu jornalistas militantes do partido, no final da semana, o PT considerou que não passa de uma “conspiração burguesa” a repercussão da notícia do casamento da prefeita Marta Suplicy com o argentino Luis Favre. Não ficou claro se a “burguesa” é a dita cuja.
Brasília, 13 de agosto de 2001

Marta.com/censura
Para conhecer as pessoas, sobretudo “democratas de palanque”, é preciso dar-lhes poder: quando esta coluna é acessada pelos computadores da Prodam (empresa de processamento de dados da prefeitura de São Paulo), as notícias sobre a prefeita Marta Favre saem com as letras embaralhadas. É a censura virtual do petismo.
Brasília, 15 de agosto de 2001

Lula, o alcoviteiro
Os petistas andam incomodados com a versão alcovita de Lula, no namoro da prefeita Marta com Luis Favre. Além de vingar-se do senador Eduardo Suplicy, que ousou lançar-se candidato a presidente, Lula dá uma mão àquele que, casado com a herdeira da empreiteira Andrade Gutierrez, hospedou sua filha Lurian na casa parisiense da milionária.
Brasília, 15 de agosto de 2001

Lição ao vivo
O jornal “Hoje”, da Globo, ofereceu chance de ouro, nesta segunda, para a prefeita Marta Favre melhorar a baixa popularidade. Convidada a trombetear o seu curioso projeto de habitação, que esconde sem-teto em hotéis, quem brilhou foi a prefeita de Florianópolis, Ângela Amin, campeã de aprovação, que mostrou como se faz um programa habitacional sério.
Brasília, 21 de agosto de 2001

Verba secreta
A prefeita Marta Favre visitava nesta terça a administração regional da Capela do Socorro, a maior e mais pobre de São Paulo, quando deixou escapar que terá R$ 200 milhões, em 2002, para novos investimentos. Quando um repórter perguntou como o dinheiro será aplicado, ela reagiu:
- Isso é secreto. Aliás, eu não deveria ter falado, nem você escutado.
Brasília, 22 de agosto de 2001

Ele dá trabalho...
Luis Favre sabe mesmo viver a vida. Antes de tornar-se consorte (ou “conazar”?) da prefeita, conforme esta coluna revelou primeiro, ele foi casado com a milionária petista Marília Andrade, herdeira da empreiteira Andrade Gutierrez, em cujo apartamento parisiense viveu durante anos – tendo nele hospedado Lurian, filha de Lula com Miriam Cordeiro.
Brasília, 27 de agosto de 2001

...mas não trabalha
Antes de Marília Andrade, a terceira mulher de Luis Favre era sobrinha do maestro e compositor americano Leonard Bernstein, falecido em 1990, a quem acompanhava, sobretudo, nas turnês européias (claro), com aquela pose de latin lover. Procura-se uma testemunha de um só dia de trabalho na vida de “monsieur” Favre.
Brasília, 27 de agosto de 2001

Vaias para ela
A prefeita Marta Suplicy/Favre continua amargando a repercussão negativa do seu romance com o argentino Luis Favre, aquele que não precisa dar duro para ganhar a vida. Há semanas a sua caixa de correio eletrônico está congestionada de críticas e com informações esclarecedoras sobre o arremedo de latin lover que a conquistou.
Brasília, 30 de agosto de 2001

O NYT acertou
O deputado José Genoíno (PT-SP) divulgou a nota “O New York Times errou”, dizendo que a prefeita Marta Favre não está sob investigação, como informou o importante jornal americano. Para ele não contam, claro, a CPI dos contratos sem licitação com empresas de lixo, o leite superfaturado, os escabrosos acordos com empresas de ônibus etc etc.
Brasília, 07 de setembro de 2001

Alma do negócio
A prefeitura petista de São Paulo promove licitação (sic) para a agência que vai trombetear as “realizações” da prefeita Ma7rta Favre/Suplicy. A verba, fixada em R$ 20 milhões para não dar na vista, será gasta em apenas seis meses. Estão previstas despesas anuais de R$ 40 milhões, na área. Em cinco anos, R$ 200 milhões serão torrados em publicidade.
Brasília, 15 de setembro de 2001

Divisão petista
O clima é de beligerância entre Marta Favre/Suplicy e o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, José Eduardo Cardozo, ambos do PT. Ele integra a imensa maioria de paulistanos que rejeitam a administração da prefeita. E é forte candidato ao Senado, em 2002.
Brasília, 15 de setembro de 2001

O nome do gigolô
Durante entrevista coletiva, Paulo Maluf atribuiu as críticas de um jornal suíço à influência de um certo “gigolô internacional ligado ao PT”. Os repórteres exigiram que ele revelasse a fonte da informação, mas não perguntaram quem era o “gigolô”. Ou já sabiam ou ficaram com medo.
A propósito, Maluf se referia a Luis Favre, namorado da prefeita Marta.
Brasília, 16 de setembro de 2001

Arrumadinho paulistano
Para vencer a licitação (sic) da prefeitura paulistana, a agência Agnelo Pacheco associou-se a três outras, que trabalharam na campanha de Marta Favre-Suplicy, contratou Celso Marcondes, ex-sócio de Paulo Okamoto (conhecido “mala” de Lula) na agência Terra, e deu emprego a Gladys, esposa do segurança do presidente de honra do PT.
Brasília, 17 de setembro de 2001

Ele tem a chave
Quando chegou na companhia da namorada para a votação do PT, domingo, o milongueiro Luis Favre exibia no cinto, onde alguns carregam celulares, para quem quisesse ver, algo mais significativo: o aparelho de controle remoto que abre o portão da casa da prefeita Marta, ex-Suplicy.
Brasília, 18 de setembro de 2001

Sempre o outro
O senador Eduardo Suplicy foi ao ato pela paz, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, mas nem subiu no palanque de autoridades. Foi logo embora. É que, lá, a ex-mulher estava em companhia do rival Luis Favre.
Brasília, 25 de setembro de 2001

Nova jogada
Ninguém sabe como se sustenta Luis Favre, namorado da prefeita de São Paulo, exceto pelos casos que teve (viveu no apartamento de Paris da milionária petista Marília Andrade, herdeira da Andrade Gutierrez, durante anos), mas ele afirmou à revista “IstoÉ Gente” desta semana que vai se estabelecer como “empresário de comunicação”.
Brasília, 29 de setembro de 2001

Beleza pura
Os franceses estão mesmo em casa, em São Paulo. A JCDecaux, multinacional com sede em Paris, disputa o mercado de painéis luminosos de propaganda, na cidade, e deu a partida com um trunfo fortíssimo: sua executiva é nada menos que d. Ana Maria, filha de Jorge Wilheim, secretário de Planejamento de Marta Favre/Suplicy.
Brasília, 30 de setembro de 2001

Tente outra
O leitor Vinícius C. Monteiro lembra que o namorado argentino da prefeita de São Paulo não pode virar “empresário de comunicação”, como afirmou à revista “Gente”: isso é privativo de brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos, segundo o artigo 222 da Constituição. É melhor Luis Favre continuar no seu trabalho atual. Qual é mesmo?
Brasília, 03 de outubro de 2001

L'Origan de gambá
As aparições da prefeita Marta com seu latin lover a tiracolo, em São Paulo, têm feito mais sucesso do que se supõe. Menos pela novidade, que já não é, e mais – bem mais – pela inhaca que exala do namorado, própria da falta de banho e de roupas limpas. Após viver em Paris, Luís Favre parece haver adquirido a folclórica aversão francesa ao sabonete.
Brasília, 07 de outubro de 2001

O amor é lindo
A prefeita de São Paulo mandou agilizar o processo de divórcio, mas já avisou que não pretende deixar de usar o sobrenome que a celebrizou. Não se chamará Marta Favre, depois de se casar novamente. É mais fácil o namorado milongueiro mudar o seu, para Luís Suplicy.
Brasília, 29 de outubro de 2001

Ele é casado
Amigas da prefeita Marta Suplicy estão injuriadas e preocupadas com uma descoberta recente: o milongueiro Luís Favre, que arrebatou o coração da estrela do PT, continua casado na França.
Brasília, 29 de novembro de 2001

Lava-jato nele
No jantar de Marta Suplicy em homenagem ao namorado, hoje, um grupo de amigas da prefeita planeja presentear o milongueiro Luís Favre com sabonetes e outros produtos para banho. Para ver se ele se toca.
Brasília, 01 de dezembro de 2001

Liberdade virtual
Ainda casado pelas leis francesas, o namorado da prefeita Marta Suplicy faz questão de afirmar que está livre, embora não desimpedido. E tenta refletir isso até no provedor escolhido para seu e-mail: luis.favre@free.fr.
Brasília, 03 de dezembro de 2001

A liberdade de imprensa...
Depois do PT gaúcho, que quis proibir a divulgação de gravação comprometedora sobre as relações do governo estadual com bicheiros, agora foi a vez do argentino Luis Favre, namorado da prefeita de São Paulo e “assessor internacional” do PT. Ele tentou impor censura prévia a esta coluna, através de liminar, proibindo notícias a seu respeito.
Brasília, 05 de dezembro de 2001

...sem medo de ser feliz
Em despacho que é uma verdadeira aula de direito, o juiz José Guilherme de Souza, da 6ª Vara Cível de Brasília, negou a liminar a Luís Favre, estranhando a pretendida censura desta coluna enquanto o seu namoro tem sido objeto de notícias em toda mídia. Imaginem essa gente com maioria no Congresso, poder de polícia e Medida Provisória à mão...
Brasília, 05 de dezembro de 2001

O passado condena
O ex-ministro João Sayad, atual secretário de Finanças de Marta Favre, e Henri Reichstul, de saída da Petrobras, eram donos do Banco SRL, acusado de há cinco anos lesar mais de três mil pernambucanos, que entraram na Justiça por crime contra o sistema financeiro e apropriação indébita. Os clientes ficaram sem as ações e as linhas telefônicas prometidas, além de perder o dinheiro investido. Os donos, ó, nem aí...
Brasília, 18 de dezembro de 2001

A forma de Suplicy
Durante o encontro do PT no hotel Recife Palace, de cinco estrelas, no sábado, o senador Eduardo Suplicy desfilou na recepção – pelas 19h – vestindo apenas uma sunga azul e calçando tênis brancos. Não se sabe se a idéia era afrontar o milongueiro Luiz Favre, namorado de sua ex-mulher, ou apenas mostrar que continua com corpinho do filho Supla.
Brasília, 18 de dezembro de 2001

Teatrinho paulistano
Como o jogo é para profissionais, o mercado publicitário paulistano acompanha, divertido, a implicância da prefeita Marta Suplicy contra as empresas de outdoors. É que todo mundo já sabe das ligações do milongueiro Luís Favre, namorado da prefeita, com poderosa empresa francesa do ramo, interessada na “licitação” (sic) que se anuncia.
Brasília, 25 de dezembro de 2001

Cravo e ferradura
Depois de curtir o Natal em Paris ao lado dos pombinhos Marta Suplicy e Luís Favre, Cosette Alves e o maridão João Sayad, secretário de Finanças de São Paulo, foram para o sul da França encontrar o ministro José Serra e sua mulher, Mônica. As duas mulheres são muito amigas.
Brasília, 29 de dezembro de 2001

Estúpido Cupido
Para a Grande Família Suplicy-Favre. Êta gente namoradeira!
Brasília, 31 de dezembro de 2001

Namorado de Marta usa nome falso
Está sujeito a processo por falsidade ideológica o namorado da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Com profissão desconhecida e um histórico de casamentos com mulheres ricas, como Marília Andrade, herdeira da empreiteira Andrade Gutierrez, o nome verdadeiro do argentino não é Luís Favre, como ele divulga, mas Felipe Belisario Wermus. Ele deixou seu país nos anos 70 por motivos políticos e adotou o nome falso.
Brasília, 01 de janeiro de 2002

Cai a máscara
O namorado da prefeita de São Paulo não se chama “Luis Favre”, como diz, mas Felipe Belisario Wermus, como esta coluna revelou ontem. Ele militava na Quarta Internacional/Centro Internacional de Reconstrução (QI/CIR), nos anos 70, quando fugiu do seu país. É irmão do conhecido porralouca José Saul Wermus, que também usa nome falso (“Jorge Altamira”), dirigente do Partido Obrero argentino, igualmente trotskista.
Brasília, 02 de janeiro de 2002

Wermus: fora da lei
O namorado de Marta Suplicy não está sujeito apenas a processo por falsidade ideológica (seu nome não é “Luis Favre”, mas Felipe Belisario Wermus). O Estatuto do Estrangeiro (artigo 107) o proíbe de se imiscuir em assuntos políticos no Brasil. Tem visto de turista, mas é “assessor internacional” do PT. Turista pendura máquina fotográfica no pescoço, e não crachá de militante, como em recente encontro do partido em Olinda (PE).
Brasília, 03 de janeiro de 2002

Falsidade ideológica
Ao tentar liminar que impedisse esta coluna de publicar notícias a seu respeito, o namorado da prefeita de São Paulo desrespeitou a Justiça brasileira: na ação, afinal recusada, o argentino usou o nome falso, “Luís Favre”, e não o de batismo, Felipe Belisario Wermus, aqui revelado.
Brasília, 04 de janeiro de 2002

Bolso forrado
Ao contrário dos demais servidores municipais, a prefeita paulistana Marta Suplicy (PT) deve estar ganhando muito bem. Ela e o namorado, Felipe Belisario Wermus (que se diz chamar “Luis Favre”), pagaram R$ 30.400 pelas passagens de ida e volta para Paris, na primeira classe da Varig. Sem desconto, promoção ou uso de milhagem.
Brasília, 09 de janeiro de 2002

Desvendando o mistério
Duas amigas de Marta Suplicy tentam descobrir, em Paris, na maior moita, se o milongueiro que namora a prefeita está mesmo “livre e desimpedido”, com jura, ou se continua casado, como suspeitam. Elas querem saber se ele se casou na França usando o nome de batismo, Felipe Belisario Wermus, ou o “Luiz Favre”, que adotou no Brasil.
Brasília, 15 de janeiro de 2002

São Paulo submersa
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, a Madame Favre (ou seria Wermus, verdadeiro sobrenome do namorado?), gastou em propaganda, no ano de 2001, exatos 79,4% mais que o previsto. E cortou 51% dos recursos reservados para obras contra enchentes. Deu no que deu.
Brasília, 25 de janeiro de 2002

Dois pesos
A Polícia Federal foi implacável com o franco-angolano Antônio Sérgio Tavares, do programa “Big Brother Brasil”, dando-lhe prazo de oito dias para deixar o País. Estrangeiro, ele trabalhava ilegalmente. Já no franco-argentino Felipe Belisario Wermus (que usa o nome “Luís Favre”), namorado de Marta Suplicy e tradutor de Lula do PT, a PF não mexe.
Brasília, 06 de fevereiro de 2002

Je vive de bec
Finalmente, o consorte de Marta Suplicy arrumou ocupação. Temporário, e na França. Felipe Belisario Wermus (que se apresenta como “Luiz Favre”) traduziu a conversa entre os presidenciáveis Lionel Jospin e Lula.
Brasília, 14 de abril de 2002

O nome do jerico
Assessores de Luiz Inácio da Silva já colocam na conta do namorado de Marta Suplicy a desastrada participação do candidato do PT num comício de Lionel Jospin, nas eleições francesas. A turma espalha que tudo foi idéia de Felipe Belisario Wermus (que se diz chamar “Luís Favre”).
Brasília, 24 de abril de 2002

Por um triz
Para alívio do senador Eduardo Suplicy, dos seus filhos e de setores mais conseqüentes do PT, deteriora-se o relacionamento da prefeita Marta com o namorado Felipe Belisário Wermus, que se apresenta como “Luiz Favre”.
Brasília, 13 de maio de 2002

Namorado-problema
O Ministério Público investiga até que ponto Felipe Belisário Wermus (que se diz chamar “Luís Favre”) está envolvido na decisão da namorada, Marta Suplicy, de pagar R$ 2,5 milhões de propaganda com recursos da Saúde. Ele é amigo de Agnelo Pacheco, dono da conta publicitária da prefeitura.
Brasília, 21 de maio de 2002

PT quer a cabeça de Duda
O marqueteiro Duda Mendonça está na alça de mira de uma poderosa facção do PT, que atribui a ele a “descaracterização” e a queda de Lula nas pesquisas. Nesse grupo se destaca Felipe Belisario Wermus (o argentino que diz chamar-se “Luiz Favre”), namorado da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. A facção não perdoa a “vida pregressa” do marqueteiro, que já fez campanhas para Paulo Maluf e Celso Pitta. Na direção nacional do partido, Duda conta com o apoio de quem interessa: o próprio candidato.
Brasília, 01 de julho de 2002

Mala vida boa
Habituada a jornadas de até 18 horas diárias, a equipe de Duda Mendonça (marqueteiro do PT) está impressionada com a disposição para o trabalho do mala argentino Felipe Belisario Wermus (“Luiz Favre”). Imposto à campanha de Lula pela poderosa namorada Marta Suplicy, ele nunca chega ao trabalho antes do meio-dia e sempre vai embora antes do pôr-do-sol.
Brasília, 25 de julho de 2002

Reação a Favre
A proximidade de Lula com o argentino Felipe Belisario Wermus (ou “Luís Favre”), namorado de Marta Suplicy, já provoca reações na esquerda do PT. Reações que são e serão solenemente ignoradas pelo presidente eleito, que se considera amigo de Favre, seu tradutor nas viagens internacionais.
Brasília, 10 de novembro de 2002

Comigo não, violão
O namorado da prefeita Marta Suplicy, argentino Felipe Belisário Wermus, que se apresenta como “Luís Favre” e tem fama de conquistador, estava ao lado de Lula da Silva no dia da vitória. Os dois são amigos. Wermus o abraçou, eufórico:
- Agora não sei se vou ficar em São Paulo ou vou para Brasília!
Lula reagiu com sarcasmo:
- Eu já sou casado, meu caro...
Brasília, 13 de novembro de 2002


Cai fora, hermano
Atendendo a cúpula do PT, a Secretaria de Governo paulistana pediu ao namorado da prefeita Marta Suplicy, Felipe Belisário Wermus (que se apresenta como “Luiz Favre”), que evite circular no Palácio das Indústrias, sede da prefeitura, onde afinal ele não tem cargo. Pelo menos oficialmente.




Brasília, 22 de dezembro de 2002






Casal Botox
Os pesquisadores da universidade Ludwig, em Munique, Alemanha, desconhecem o casal Marta Suplicy-Luiz Favre, mas deviam estar pensando nele ao descobrir que o botox, além de eliminar rugas, também tira o bodum. A prefeita de SP usando botox no rosto, e o marido, no sovaco, serão felizes para sempre...
Brasília, 22 de janeiro de 2003

Eterna lua-de-mel
Após viajar com o namorado argentino Francisco Belisario Wermus (“Luís Favre”) para Bariloche e Punta del Este no dia 23 de dezembro, já no dia 21 de janeiro a prefeita paulista Marta Suplicy, cansada do batente, embarcou para Davos, onde passou incógnita, já que o Fórum Econômico Mundial não é para prefeitos. De lá seguiu para Paris, onde fica até o dia 5.
Brasília, 01 de fevereiro de 2003

Quem paga?
A oposição a Marta Suplicy quer saber quem pagou suas 32 passagens aéreas para o exterior, sempre em primeiríssima classe. Deve ser a prefeitura, claro. Não se sabe tampouco quem paga a conta do namorado Felipe Belisário Wermus (vulgo “Luís Favre”), sem ocupação conhecida.
Brasília, 11 de fevereiro de 2003


Ah, bom
O argentino Felipe Belisário Wermus, que se apresenta como “Luís Favre” e namora Marta Suplicy, brincava com jornalistas, em recente evento do PT, e um deles finalmente fez a pergunta que não quer se calar: “como o senhor se mantém?” Wermus ficou pálido e disse que é dono de gráfica em Paris.




Brasília, 19 de março de 2003






Sob suspeita
O governo ainda não formalizou a “boquinha” do namorado argentino da prefeita Marta Suplicy, Felipe Belisário (“Luiz Favre”), no Ministério da Fazenda, porque a Abin checa uma grave denúncia envolvendo seu nome.
Brasília, 28 de março de 2003

Caixinha paulistana
O namorado da prefeita Marta Suplicy chefiaria o esquema de corrupção entre a prefeitura de São Paulo e empresas de ônibus. Gelson Camargo dos Santos, empresário do setor, preso por estelionato, contou à polícia que Felipe Belisario Wermus (“Luís Favre”) recebeu US$ 300 mil de Leonardo Capuano, ex-dono da viação Cidade Tiradentes, para uma “caixinha”.
Brasília, 29 de março de 2003

Ficou para depois
Estava marcado para ontem um almoço de Felipe Belisario (“Luís Favre”) com o ministro Luís Gushiken, para acertar sua participação na Secretaria de Comunicação de Governo. Foi cancelado. Provocaria indigestão.
Brasília, 29 de março de 2003

Só sob pressão
Um assessor do Palácio do Planalto revela, em caráter reservado, que o presidente Lula não deseja nomear Felipe Belisario (“Luís Favre”), mas teme que a prefeita Marta Suplicy cumpra a ameaça de abandonar o PT.
Brasília, 30 de março de 2003

Boa coisa não é
José Dirceu (Casa Civil) não aprova a nomeação do namorado argentino da prefeita Marta Suplicy. Um assessor dele, parecendo reproduzir a frase ouvida no andar de cima, pergunta: “será bem intencionado um sujeito que se chama Felipe Belisario e se apresenta com o nome de Luís Favre?”
Brasília, 31 de março de 2003

Força de amigo
Marta Suplicy vive um inédito inferno astral. Além da greve e das vaias, ela enfrenta turbulências no relacionamento com o argentino Felipe Belisário Wermus, aquele que diz chamar-se “Luís Favre”. Por isso, ao saber dos dramas da amiga, o presidente Lula lhe deu uma “força”, semana passada.
Brasília, 13 de abril de 2003

Novos negócios
E ainda falam mal do namorado da prefeita Marta. Na reta final de sua gestão, Felipe Belisário Wermus, vulgo "Luís Favre", já investe no futuro. Tem ido a Paris freqüentemente, segundo consta, envolvido de corpo e alma na abertura de filial de uma grande rede do varejo. Assim, tipo Mappin.
Brasília, 01 de maio de 2003

Sobrou para Zé Dirceu
Antônio Palocci se livrou do namorado de Marta Suplicy: Felipe Belisário Wermus, vulgo “Luis Favre”, foi nomeado por José Dirceu o novo aspone da subchefia de “Assuntos Federativos” da Casa Civil do Planalto. O Diário Oficial trata “Favre” pelo nome verdadeiro, há muito revelado na coluna.
Brasília, 03 de maio de 2003

Arranjo
Com a nomeação do novo aspone Felipe Belisário Wermus, vulgo “Luís Favre”, o governo Lula virou alcoviteiro de paixões tardias.
Brasília, 04 de maio de 2003

Gatão de meia-idade
Felipe Belisário Wermus, vulgo "Luis Favre", recebe salário como aspone da do Planalto, mas passa as manhãs malhando na casa da namorada, Marta Suplicy. E detesta ser interrompido. Mantendo-se a 1.100 km do local de "trabalho", pelo menos ele não cria maiores problemas para o governo.
Brasília, 27 de junho de 2003

Um ‘fantasma’ no Planalto
O argentino Francisco Belisário Wermus, vulgo “Luís Favre”, está na lista de funcionários do governo Lula, disponível no Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal (Siorg), na internet, mas, além de nunca ser visto no local de trabalho, suas atribuições e o seu salário são um mistério. Ele conseguiu o emprego por ser namorado da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. A cúpula do PT apostava na separação do casal quando eles anunciaram que vão se casar.
Brasília, 14 de julho de 2003

Amigo de fé
O namorado da prefeita de São Paulo, Felipe Belisário Wermus, vulgo “Luiz Favre”, gosta dos amigos: um deles, Celso Marcondes, foi nomeado para a Anhembi, empresa pública municipal. Outro, Ciro Leão, tem uma agência, a F-3 Propaganda, que é a favorita para prestar serviços à mesma Anhembi.
Brasília, 20 de julho de 2003

Caça fantasma
O namorado da prefeita Marta Suplicy foi nomeado assessor do ministro Luís Gushiken (Comunicação), mas ninguém o conhece na Secom. Pudera: chama-se Felipe Belisario Wermus, e se apresenta como "Luís Favre".
Brasília, 22 de julho de 2003

Pura nitroglicerina
Ciente de que vingança é prato servido frio, o ex-prefeito paulistano Paulo Maluf imitou o PT e há meses colocou cães perdigueiros vasculhando a vida, os negócios e os segredos da prefeita Marta Suplicy e do namorado, Felipe Belisário Wermus, aquele que se apresenta como "Luís Favre".
Brasília, 23 de julho de 2003

Dupla cocoricó
Aspone do Palácio do Planalto, o argentino Felipe Belisário Wermus (vulgo “Luís Favre”) já sabe o que fazer com as galinhas que sejam arremessadas contra sua namorada Marta Suplicy: levá-las para a Granja do Torto.
Brasília, 17 de agosto de 2003

Em dúvida
Lula ainda não sabe se vai ao casamento de Marta Suplicy com o argentino Felipe Belisário Wermus, vulgo “Luís Favre”: d. Marisa não gosta da prefeita e ele se preocupa com Eduardo Suplicy, que ainda sofre com a separação.
Brasília, 06 de setembro de 2003

Lua de milho
O humorista Ciro Botelho, de São Paulo, já descobriu o local escolhido por Marta Suplicy e Felipe Belisario Wermus (vulgo "Luís Favre") para a lua de mel: praia de Porto de Galinhas, em Pernambuco. Claro.
Brasília, 16 de setembro de 2003

Suplicy presidente
Às vésperas do casório da ex-mulher com Felipe Belisário Wermus (vulgo “Luís Favre”), o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) se dedica a outro projeto de vida. Circula em Brasília num carro com o adesivo “Suplicy presidente”.
Brasília, 19 de setembro de 2003





É pra valer?
A propósito: ao casar-se com a prefeita Marta Suplicy, o argentino Felipe Belisario Wermus usará seu nome verdadeiro ou o vulgo, “Luís Favre”?
Brasília, 20 de setembro de 2003

Estranho casório
O recém-casado Felipe Belisario Wermus (vulgo "Luís Favre") faltou ao primeiro dia de trabalho com Duda Mendonça e talvez à lua-de-mel. Ontem, vestido a caráter (esportivamente), ele tomou o café da manhã com um amigo, no hotel Blue Tree Towers, da av. Faria Lima, em São Paulo.
Brasília, 23 de setembro de 2003

Presente que faltou
Enquete entre leitores do site claudiohumberto.com.br indicou que Marta Suplicy e ”Luís Favre” não ganharam o que mereciam, de presente de casamento: duas galinhas pretas, para 66% dos 1.377 votantes.
Brasília, 25 de setembro de 2003

Alpinista
Felipe Belisario Wermus (“Luís Favre”) abriu o coração em Caras: “Casar com Marta foi como alcançar o topo do Everest.” Com gancho ou picareta?
Brasília, 27 de setembro de 2003




As contas do marido de Marta Suplicy em Cayman

Eis os números, para inicio de conversa: as contas 60.356356086 e 60.356356199, do Trade Link Bank nas Ilhas Cayman. São controladas por Luis Favre, marido de Marta Suplicy. Eis a história: por HUGO STUDART.

Felipe Belisario Wermus, argentino por nascimento e cidadão francês por adoção, é personagem central das eleições para a Prefeitura de São Paulo. Você o conhece, prezado leitor, mas por outro nome Luís Favre – codinome pelo qual Felipe é chamado nos bastidores da esquerda brasileira. Companheiro da candidata do PT à prefeitura, Marta Suplicy, Favre é seu braço direito, melhor amigo, amado, confidente, conselheiro-chefe, estrategista-mor, tesoureiro-oculto. Favre é o principal baluarte de Marta. É também seu ponto mais fraco.

A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo têm informações explosivas sobre o companheiro de Marta Suplicy. A suspeita é a de que um senhor chamado Felipe Belisário Wermus seria o principal elo entre o PT e um esquema internacional de arrecadação de dinheiro a partir dos serviços de coleta de lixo nas capitais brasileiras. Esse esquema teria funcionado em prefeituras controladas pelo PT, como São Bernardo, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Campinas e São Paulo. A Vega, multinacional francesa de serviços, seria o elo empresarial do esquema.

A PF suspeita que a Vega controle um grupo de empreiteiras que ganham licitações superfaturadas para a coleta de lixo. Em média, 10% de superfaturamento, sendo 5% para as empreiteiras, e 5% para o caixa do PT. Esse dinheiro era todo repassado ao doleiro Toninho da Barcelona, que o depositava em contas em paraísos fiscais controladas por um tal Felipe Belisario Wermus. Esse dinheiro voltava ao Brasil também por intermédio de Barcelona.

As autoridades têm os bancos e os números das contas no exterior, publicadas abaixo. O esquema teria sido montado antes da eleição presidencial de 2002. Se Delúbio Soares e Marcos Valério montaram o Caixa Dois do PT no governo Lula, estamos diante da suspeita de que Luís Favre, hoje favorito para se tornar o primeiro-companheiro de São Paulo, caso Marta seja eleita, tenha montado o Caixa Zero.

Vamos aos fatos:

A PRISÃO DE DOLEIRO

Foi doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, quem começou a revelar essa história. Ele foi preso em 2004, numa daquelas operações da Polícia Federal de caça-doleiros, a Farol da Colina. Revelou que trocou dólares por reais, entre 1998 e 2002, para diversos dirigentes petistas, entre eles o deputado federal José Dirceu, então presidente do partido. Que fez remessas de dólares para inúmeros empresários e figurões paulistas, como o advogado Márcio Thomaz Bastos (ministro da Justiça por ocasião da sua prisão). E prometeu fazer revelações sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, do PT, e o suposto esquema de cobrança de propina de empresas de ônibus da cidade.

Em seguida Claramunt pediu proteção de vida à PF e silenciou, aguardando pela negociação de uma delação premiada para o Ministério Público. Eis que estoura um caso bem maior, o do mensalão de Dirceu, Delúbio e Marcos Valério. E Claramunt fica meio esquecido numa cela da PF em São Paulo. E a cada dia que passa, é tomado pelo medo de ser vítima de uma queima de arquivo.
Foi nesse contexto que Claramunt se abre com seu companheiro de cárcere. Ato contínuo, escreve cartas para sua mulher, em hebraico (ele é judeu), revelando tudo o que sabia do esquema do lixo do PT. E fornecendo, inclusive, os números de duas contas que Felipe Belisário Wermus mantinha em paraísos fiscais.

MEMÓRIAS DO CÁRCERE

Evaldo Rui Vicentini era o companheiro de cárcere de Antônio Claramunt.. Velho militante comunista, ex- tesoureiro do PCB (hoje PPS) em São Paulo, Vicentini fora preso sob a acusação de participar de um outro esquema de evasão de divisas. Se diz inocente. Ele acabou se transformando no principal confidente do doleiro. Conversei com Vicentini logo depois que ele saiu da cadeia, em 2005. Ele me revelou uma história escabrosa sobre o companheiro de Marta Suplicy. Mas como na ocasião ele não tinha documentos, só o testemunho oral, meu chefe na revista IstoÉ, onde eu trabalhava, preferiu não publicar. Eis os principais pontos da história contada por Claramunt a Vicentini:
a) Claramunt enviava dinheiro do Caixa Dois do PT para paraísos fiscais no exterior. O contato dele no Brasil era Luis Favre. Ele criou duas contas no exterior para Favre, ambas com seu nome verdadeiro, Felipe Belisário Wermus. O dinheiro era repassado para o Trade Link Bank, agência Miami, e de lá repassado a Wermus.
b) Esse dinheiro vinha de superfaturamento da coleta de lixo em prefeituras administradas pelo PT. O superfaturamento era de 10%, metade para o PT, metade para as empreiteiras. Vicentini citou na ocasião as prefeituras de São Bernardo, São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia, Recife, e Brasília, todas petistas (Brasília não é prefeitura mas, no caso da coleta de lixo, funciona como se fosse).
c) Uma empresa francesa, a Vega (que chegou ao Brasil com o nome de Vega Sopave), era a chefe do esquema. Todas as concorrências dessas prefeituras do PT eram vencidas ou pela Vega ou por um consórcio de empresas laranjas da Vega.
d) A Veja Ambientales, holding latino-americana da Vega no Brasil e que pertence ao grupo franco-argentino Arcelor, tem sede no Uruguai. É administrada por uma empresa chamada Pozadas, Pozadas & Vecino. O procurador da Vega Ambientales é o Sr. Jorge Altamira. Mais uma coincidência: Jorge Altamira é o codinome de Saul Belisario Wermus, irmão de Favre, e conhecido dirigente de uma facção trotsquista argentina fundada por J.Posadas.

Vicentini também revelou essa história, em detalhes, a uma companheira de partido, a deputada Denise Frossard, PPS-RJ, que a repassou para o Ministério Público.

CARTAS DO DOLEIRO À MULHER

Em agosto de 2005, quando o escândalo do mensalão estava em seu ápice, os repórteres Ugo Braga e Lúcio Lambranho, do Correio Braziliense, publicaram uma reportagem relevante, Os dois descobriram que, além de fazer confidências ao companheiro de cárcere, Antônio Claramunt enviou uma série de cartas e bilhetes à sua mulher Patrícia, todas em hebraico, que compunham um precioso mosaico. Os repórteres conversaram com os guardiões das correspondências, que deveriam ser reveladas caso o doleiro fosse assassinado. Na época, em meio a dólares em cuecas, a matéria acabou não chamando a atenção. Eis as principais informações:

1) O esquema começava com a cobrança de propinas ou superfaturamento de contratos, como os de coleta de lixo ou obras públicas, nas cidades administradas pelo PT – Santo André, Campinas, Ribeirão Preto, São Paulo, Recife, Porto Alegre. E cresceu a partir de 2003 com operações nos fundos de pensão ligados às empresas estatais;

2) O dinheiro dado 'por fora' ao partido era encoberto com a emissão de notas fiscais frias de empresas ligadas ao esquema – Avencar Turismo Ltda., KLT Agência de Viagens, Appolo Câmbio e Lumina Empreendimentos Ltda. São as mais citadas;

3) Estas notas eram entregues pelos doleiros – além de Toninho Barcelona faziam parte Raul Henrique Sraur e Richard André Waterloo – às empresas achacadas, que com elas poderiam justificar a saída contábil da propina de seus caixas mundo afora. A partir daí, iniciava-se uma cadeia financeira que podia ser percorrida ao longo de um único dia – operações chamadas day trade – via computadores de quem a operava.. No máximo, começava num dia e acabava no outro. Geralmente o dinheiro da propina era arrecadado em espécie;

4) Os reais eram depositados pelo então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, receptor de toda a bolada, nas contas de laranjas dos doleiros. Que de pronto disparavam ordens de pagamento no exterior. No caso do PT, eles criaram uma trilha própria. Usavam duas empresas off-shores, chamadas Lisco Oversears e Miro Ltd., para mandar dinheiro de contas numeradas respectivamente no JP Morgan e no Citibank, ambos de Nova York;

5) Debitado da Lisco e da Miro, a bolada seguia para uma conta corrente da Naston Incorporation Ltd., off-shore sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal caribenho. A Naston é uma sociedade célebre entre doleiros, pois pertence a Barcelona e a Alberto Youssef, dois dos mais conhecidos do mercado.
AS CONTAS NUMERADAS DE FAVRE

6) Da offshore Naston, os dólares eram enviados recursos do PT por estas duas contas numeradas: 60.356356086 e 60.356356199 do Trade Link Bank (braço do Banco Rural, nas Ilhas Cayman). Essas contas seriam operadas por 'dois' cidadãos, Felipe Belizario Wermusdit, de passaporte francês, e Felipe Belizario Wermus, de passaporte argentino. Segundo Toninho da Barcelona, são a mesma pessoa, Luis Favre.

7) A conta operada pelo passaporte francês remetia dinheiro para a Trade Link. O passaporte argentino era usado para remeter dinheiro para a conta Empire State Scorpus, em Luxemburgo. A conta Empire State tinha uma subconta no Panamá, que passava pela offshore OBCH Ltda, que seria administrada por um cubano naturalizado panamenho chamado Aníbal Contreras, amigo de José Dirceu.

8) As trocas de dólares por reais, que oscilavam entre US$ 30 mil e US$ 50 mil, eram realizadas no gabinete do então vereador Devanir Ribeiro (amigo de Lula dos tempos do ABC, hoje deputado federal e autor da tese do terceiro mandato) e integram outro braço do esquema petista. Nesse caso, o partido mantinha volumes consideráveis de dólares em dinheiro vivo, escondido em cofres ou malas ou cuecas, e acionava a casa de câmbio quando precisava convertê-los em reais. Em geral, quem ligava para a casa de câmbio Barcelona era o assessor legislativo da Câmara de Vereadores, Marcos Lustosa Ribeiro, filho do deputado Devanir Ribeiro. No início de 2002, as trocas eram esporádicas e ocorriam a cada dez ou 15 dias. No meio do ano, já estavam em ritmo alucinado, sendo quase diárias, e somavam cerca de R$ 500 mil por semana, segundo Toninho Barcelona.

A FORÇA E A FRAQUEZA DE MARTA

O doleiro Antônio Claramunt ameaçou dar as provas ao Ministério Público mas acabou não fechando acordo da delação premiada. Convocado à CPI dos Correios, ficou de boca fechada. Teria fechado acordo sim, mas com o PT. Mas o fato é que a Polícia Federal e o Ministério Público passaram a ter em mãos todos os detalhes necessários para prosseguir com as investigações. E apuraram muito, de lá para cá, de acordo com minhas fontes.

Mas o que ninguém seja ingênuo: enquanto Luiz Inácio Lula da Silva for presidente, não deverá haver qualquer operação da PF que envolva Favre. A não ser que a facção tucana na PF consiga fazer algo escondido do diretor da Federal Luiz Fernando Corrêa. Ou que Marta Suplicy ganhe a eleição deste ano para a Prefeitura e decisa enfrentar Dilma Roussef.

De qualquer forma, Felipe Belisário Wermus, dit Luis Favre, está de volta à ribalta política. É o principal baluarte (emocional, político e financeiro) da candidata do PT, Marta Suplicy. É também seu ponto mais fraco.

CONEXÃO PARIS

Nos anos 80, Favre era dirigente em Paris da Quarta Internacional, organização mundial dos seguidores do falecido líder comunista Leon Trotsky. Homem de confiança de Leonel Jospin –mais tarde eleito primeiro-ministro da França— Favre foi enviado ao Brasil para convencer as facções locais a se dissolverem no jovem PT. Acabou amigo íntimo dos chefes trotsquistas de então, como Luiz Gushiken, bancário e sindicalista, e o estudante Antônio Palocci, fiel escudeiro de Gushiken. Foram esses dois, Gushiken e Palocci, principalmente eles, que pavimentaram o caminho de Favre dentro do PT.

Hoje Favre goza da confiança de François Hollande, presidente do Partido Socialista francês. Juntos, Favre e Hollande estão articulando à ascensão de Lula à presidência da Internacional Socialista, quando ele deixar o Palácio do Planalto. O ex-primeiro-ministro da Espanha, Felipe Gonzalez, já teria concordado. Faltaria apenas acertar os ponteiros com o ex- chanceler da Alemanha, Gerhard Schröder.

MARTA É A QUINTA
Favre é amigo de Lula há 21 anos. Ele chegou até a hospedar por seis meses, em seu apartamento em Paris, Lurian Lula da Silva, a primogênita do presidente. Aos 58 anos, Favre tem um passado de aventuras.

Nasceu num cortiço em Buenos Aires, numa família de operários peronistas de origem judaica. Só completou o ginásio. Até os 20 anos, trabalhou como contínuo, gráfico e metalúrgico. Detido oito vezes pelo regime militar, exilou-se em Paris.

De pele morena, cabelos grisalhos e olhos azuis, Favre é, para as mulheres, o protótipo do homem bonito, charmoso e experiente.. Já foi companheiro da filha de um grande empreiteiro argentino, de uma americana e de uma brasileira, Marília Andrade, herdeira da construtora Andrade Gutierrez. Generosa, Marília chegou a pagar uma cirurgia plástica para Luriam Lula da Silva. Depois de Marília, Favre viveu com uma francesa. Marta é a quinta. Mas sonha ser a última.

Marta e Favre vivem publicamente juntos desde 2000. Ela assumiu o romance assim que foi eleita prefeita paulistana. Então largou o marido, o senador Eduardo Suplicy, e colocou Favre definitivamente para dentro de casa. Na época, era a casa da família Suplicy. Casaram-se há três anos.

O franco-argentino (agora também brasileiro) gosta de bons vinhos, restaurantes caros e roupas de grife. Ele e Marta costumam quitar suas compras em dinheiro vivo. Favre não tem uma ocupação profissional muita cristalina. Além de conselheiro da mulher, até uns tempos atrás, quando indagado, se apresentava como dono de uma gráfica em Paris. Diz ele que essa é sua principal fonte de renda. Também representou por muitos anos a JCD, uma das maiores empresas de out doors e street media do mundo.

QUERO UM CARGO NO GOVENO
Nos primeiros meses de 2002, com a primeira campanha presidencial de Lula dando seus primeiros passos em comerciais de tevê, Favre pilotou uma sala dentro do comitê central do partido. Ele era consultado sobre a qualidade de peças de propaganda e sua viabilização. Marta nunca o deixou na mão.

Com a vitória de Lula, a prefeita exigiu um cargo para o companheiro na administração federal. Ora pedia com charme, ora levantava a voz. Na armação do governo, em meados dezembro, Marta sacou da bolsa Louis Vuitton o nome do amado para nada menos que a presidência do BNDES. A expressão de espanto no rosto de Lula foi tão grande que a então prefeita recuou antes que ouvir a resposta. Mais modesta, em seguida cogitou alguma diretoria da Caixa Econômica Federal. Noutra ocasião, falou na importância de Favre ter um gabinete no Palácio do Planalto, onde seria intérprete oficial de Lula.
Os petistas, aliviados, descobriram que a lei não permite a nomeação de estrangeiros para o governo. Até a eleição de Lula, Favre vinha sendo obrigado a voltar à França a cada três meses para renovar seu visto de turista no Brasil. Em janeiro de 2003, ele solicitou ao Ministério da Justiça um visto permanente de trabalho no País. Alegou 'união estável' com Marta. Com a forcinha do ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, o visto saiu no início de março. Aí Marta voltou à carga pela nomeação do marido.

Marta sabe mandar e Favre é a pessoa que ela mais ouve', diz um amigo comum. Dentro do PT, a pressão foi forte . 'Ela elevou a tensão junto ao presidente ao insuportável', revela um petista que trabalha no Planalto. 'Lula deu ordens para atendê-la imediatamente temendo que suas emoções passionais a levassem a romper com o partido. Aí, sim, seria um desastre'.

O PASSAPORTE AZUL QUASE SAIU

Naquele início de 2003, sentada na cadeira de prefeita paulistana, Marta tinha enorme poder sobre Lula. O presidente ainda se preocupava com algumas dívidas de campanha, que Marta e Favre ficaram de acertar. Coube a Luiz Gushiken, então ministro da Comunicação de Governo e membro do finado 'núcleo-duro' do poder, puxar para si o problema.

Gushiken inventou para Favre um cargo de Assessor de Comunicação Internacional do governo. Arrumou um DAS-5 para ele, salário de R$ 5.800 mensais na época. Não era muito. Mas pelo menos ele estaria com um pé no poder federal, com cartão de visitas oficial, acesso aos gabinetes. Ah, o mais importante: Gushiken também ofereceu um passaporte especial de cor azul, o mesmo a que os Ministros de Estado têm direito.. Favre estava com um pé e meio no governo.

Só não pisou com os dois sapatos porque foi acusado, na véspera da nomeação, de ter recebido US$ 300 mil para facilitar concessões de linhas de ônibus pela prefeitura de São Paulo. O autor da denúncia, Gelson Camargo dos Santos, acabara de ser preso por estelionato, falsificação de documentos e formação de quadrilha. Lula, que ainda nutria algum recato em relação à proximidade com suspeitos, disse a Marta que Favre precisava se livrar do escândalo antes de ser nomeado.

Na época, numa conversa ao telefone, Favre me disse o seguinte: 'Achei melhor adiar por uns dias minha ida a Brasília'. E acrescentou: 'Agora vou ter que esclarecer essas histórias absurdas'. Simulava confiança, obviamente: 'Não há nada de concreto, é só um estelionatário dizendo que eu estaria envolvido num esquema'.

O INIMIGO DIRCEU

José Dirceu festejou as boas novas. Ele e Favre já foram amigos. Isso faz muito tempo. Mas durante a campanha presidencial, os dois brigavam quase todos os dias. Dirceu reclamava que o Favre se intrometia em tudo. 'Ele queria decidir até o que um deputado federal pode ou não falar na TV', queixou-se. Hoje há queixas semelhantes na campanha para a Prefeitura paulistana.

Abertas as urnas, Dirceu e Favre quase trocaram empurrões no alto do palanque da festa da vitória, na Avenida Paulista.. Em seu território, Favre quis resolver quem podia ou não chegar perto de Lula.

Durante um Carnaval em São Paulo, os dois apenas apertaram as mãos no camarote da prefeita Marta – e depois não conversaram. De lá para cá, ele não mudou. Ao contrário. Só aumentou sua característica de resolver tudo.






Jornalista revela as contas do marido de Marta Suplicy em paraíso fiscal e Polícia Federal suspeita de lavagem de dinheiro




Segundo o jornalista Hugo Studart, Felipe Belisario Wermus, também chamado de Luis Favre, está enroscado até o pescoço com as autoridades brasileiras. Caso as suspeitas se confirmem, será um duro golpe para Marta Suplicy, a não ser que ela repita o bordão já tão conhecido: “Eu não sabia de nada, companheiros”.

Eis os números, para inicio de conversa: as contas 60.356356086 e 60.356356199, do Trade Link Bank nas Ilhas Cayman. São controladas por Luis Favre, marido de Marta Suplicy. Eis a história:

Felipe Belisario Wermus, argentino por nascimento e cidadão francês por adoção, é personagem central das eleições para a Prefeitura de São Paulo. Você o conhece, prezado leitor, mas por outro nome Luís Favre – codinome pelo qual Felipe é chamado nos bastidores da esquerda brasileira. Companheiro da candidata do PT à prefeitura, Marta Suplicy, Favre é seu braço direito, melhor amigo, amado, confidente, conselheiro-chefe, estrategista-mor, tesoureiro-oculto. Favre é o principal baluarte de Marta. É também seu ponto mais fraco.

A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo têm informações explosivas sobre o companheiro de Marta Suplicy. A suspeita é a de que

um senhor chamado Felipe Belisário Wermus seria o principal elo entre o PT e um esquema internacional de arrecadação de dinheiro a partir dos serviços de coleta de lixo nas capitais brasileiras. Esse esquema teria funcionado em prefeituras controladas pelo PT, como São Bernardo, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Campinas e São Paulo. A Vega, multinacional francesa de serviços, seria o elo empresarial do esquema.

A PF suspeita que a Vega controle um grupo de empreiteiras que ganham licitações superfaturadas para a coleta de lixo. Em média, 10% de superfaturamento, sendo 5% para as empreiteiras, e 5% para o caixa do PT. Esse dinheiro era todo repassado ao doleiro Toninho da Barcelona, que o depositava em contas em paraísos fiscais controladas por um tal Felipe Belisario Wermus. Esse dinheiro voltava ao Brasil também por intermédio de Barcelona.

As autoridades têm os bancos e os números das contas no exterior, publicadas abaixo. O esquema teria sido montado antes da eleição presidencial de 2002. Se Delúbio Soares e Marcos Valério montaram o Caixa Dois do PT no governo Lula, estamos diante da suspeita de que Luís Favre, hoje favorito para se tornar o primeiro-companheiro de São Paulo, caso Marta seja eleita, tenha montado o Caixa Zero.

Vamos aos fatos:
A PRISÃO DE DOLEIRO
Foi doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, quem começou a revelar essa história. Ele foi preso em 2004, numa daquelas operações da Polícia Federal de caça-doleiros, a Farol da Colina. Revelou que trocou dólares por reais, entre 1998 e 2002, para diversos dirigentes petistas, entre eles o deputado federal José Dirceu, então presidente do partido. Que fez remessas de dólares para inúmeros empresários e figurões paulistas, como o advogado Márcio Thomaz Bastos (ministro da Justiça por ocasião da sua prisão). E prometeu fazer revelações sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, do PT, e o suposto esquema de cobrança de propina de empresas de ônibus da cidade.

Em seguida Claramunt pediu proteção de vida à PF e silenciou, aguardando pela negociação de uma delação premiada para o Ministério Público. Eis que estoura um caso bem maior, o do mensalão de Dirceu, Delúbio e Marcos Valério. E Claramunt fica meio esquecido numa cela da PF em São Paulo. E a cada dia que passa, é tomado pelo medo de ser vítima de uma queima de arquivo.

Foi nesse contexto que Claramunt se abre com seu companheiro de cárcere. Ato contínuo, escreve cartas para sua mulher, em hebraico (ele é judeu), revelando tudo o que sabia do esquema do lixo do PT. E fornecendo, inclusive, os números de duas contas que Felipe Belisário Wermus mantinha em paraísos fiscais.

Leia a matéria completa no site de Hugo Studart

Hugo Studart
Jornalista e historiador, fundador da Editora Conteúdo Digital e do site Jornalismo.com.br. Como jornalista, atuei como repórter, editor ou colunista em veículos como Jornal do Brasil, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, revistas Veja, Manchete, IstoÉ-Dinheiro e IstoÉ. Colaborei com colunas ou artigos em veículos como as revistas Dados & Idéias (da Gazeta Mercantil), Exame, Imprensa, Playboy, Interview, República, Primeira Leitura e Brasil História. Ganhei diversos prêmios de jornalismo, como o Prêmio Esso e o Abril. Como acadêmico, fui professor na Universidade Católica de Brasília, e no IESB. Tenho três livros publicados. O mais recente, A lei da selva – estratégia, imaginário e discurso dos militares sobre a Guerrilha do Araguaia (2006), foi agraciado com o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, menção honrosa, e foi finalista do Prêmio Jabuti de 2007, categoria Livro Reportagem.



Mais Luis Favre

MÍDIA SEM MÁSCARA, 8 DE MAIO DE 2003

Carlos Ilich Santos Azambuja

- Felipe Belisario Wermus, argentino de nascimento, é dirigente (ou foi, como ele diz) do grupo trotskista Quarta Internacional/Centro Internacional de Reconstrução (QI/CIR), organização constituída em 1981, na França, com a finalidade de coordenar internacionalmente uma corrente do trotskismo.

O grupo trotskista francês Corrente Socialista Internacionalista é a seção majoritária e, portanto, detém a hegemonia dentro da QI/CIR. Felipe Belisario Wermus é (ou foi, como ele diz), da direção dessa Corrente.

A QI/CIR possui seções trotskistas vinculadas em mais de 50 países, entre os quais o Brasil (corrente O Trabalho na Luta pelo Socialismo, que atua dentro do PT).

Felipe Belisario Wermus esteve no Brasil, pela primeira vez, em 1973. Depois, viveu aqui algum tempo, nos anos 80, e posteriormente em Paris, onde era radicado, tendo como companheira a brasileira Marilia Furtado de Andrade (filha de Gabriel Andrade, um dos sócios da empresa Andrade Gutierrez) também trotskista e, na época, dirigente de O Trabalho na Luta pelo Socialismo. Diz-se amante da música clássica, das artes culinárias, cinéfilo e político.

Comenta-se que quando das eleições presidenciais de 1989, Felipe Belisario Wermus teria sido o intermediário no recebimento e administração dos recursos financeiros repassados ao Partido dos Trabalhadores por várias empresas, inclusive a Andrade Gutierrez.

Felipe Belisario Wermus, apesar de estrangeiro, é, desde 1986, assessor da Secretaria Nacional de Relações Internacionais do PT. Viveu no Brasil com visto de turista, tendo participado da campanha eleitoral da atual prefeita de São Paulo (entrevista ao jornal Diário de São Paulo, 09/12/2001).

Fui pesquisar para ver se isso é possível. Resultado: a Lei 6.815 de 19 de agosto de 1980 define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil. O artigo 9º diz que o visto de turista poderá ser concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil em caráter recreativo ou de visita, e o artigo 107 diz que o estrangeiro admitido no território nacional não pode exercer atividade de natureza política.

Muito bem. Em 5 de setembro de 2001, o deputado Jose Genoino Neto, então presidente em exercício do Partido dos Trabalhadores, remeteu uma carta à sucursal do Rio de Janeiro do jornal “The New York Times” solicitando a retificação de uma notícia divulgada na edição de 2 de setembro de 2001, sobre a prefeita de São Paulo, dona Marta. Ao final, a carta do presidente em exercício do PT diz o seguinte: “Registro ainda que tanto a prefeita Marta Suplicy, Luiz Favre e o senador Eduardo Suplicy são militantes dignos, honestos e civilizados e merecem a total confiança do PT” (o teor dessa carta está disponível no site do PT).

Felipe Belisario Wermus no dia 11/12/2001, fez uma visita de cortesia ao gabinete do vereador Ítalo Cardoso, do Partido dos Trabalhadores, presidente da Câmara Municipal de São Paulo. Por coincidência, nesse dia, estava na pauta da Casa um projeto de lei polêmico, que autoriza a prefeitura a contratar estrangeiros para cargos na administração municipal. Segundo alguns vereadores, esse projeto teria sido elaborado unicamente para permitir a contratação de Felipe Belisario Wermus como assessor da prefeita Marta Suplicy.

Jose Saul Wermus, também trotskista, atual Secretário-Geral do Partido Obrero, da Argentina, e membro da direção da corrente trotskista internacional denominada Comitê de Ligação pela Reconstrução da IV Internacional, é irmão de Felipe Belisario Wermus. No Brasil, o Partido da Causa Operária, tornado legal pela Justiça Eleitoral, integra essa corrente internacional. Assim, como seu irmão, Jose Saul Wermus também “adotou” um outro nome, pelo qual, aliás, é mais conhecido no âmbito do trotskismo internacional: “Jorge Altamira”.

Mas, afinal, quem é realmente essa figura, irmão de “Jorge Altamira”, que há cerca de 15 anos assessora a Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores e é militante do partido, segundo o deputado Jose Genoino? É o cidadão que se apresenta com o nome de “Luiz Favre”, atual marido de Dª Marta e mais novo membro do governo Lula.

(Artigo publicado no jornal “Ombro a Ombro” em janeiro de 2002)

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