01 de dezembro de 2011 •
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta
quinta-feira uma portaria que cria a Política Nacional de Saúde Integral
de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) no
Sistema Único de Saúde (SUS).
A política busca, entre outras ações, promover o acesso a técnicas modernas para o processo transexualizador (mudança de sexo); redução de problemas causados pelo uso prolongado de hormônios femininos e masculinos para travestis e transexuais; prevenção de câncer de mama e útero entre lésbicas e mulheres bissexuais; e diminuição dos casos de câncer de próstata entre gays, homens bissexuais, travestis e transexuais.
A rede pública já oferece esses serviços, porém de maneira descentralizada. A partir de agora, serão reunidos em uma única política. "Se a sociedade brasileira ainda vive o preconceito, o SUS não pode admitir preconceito", disse Padilha, durante a abertura da 14º Conferência Nacional de Saúde, que reúne autoridades de saúde e representantes da sociedade civil até domingo.
O governo também lançou hoje a Campanha Nacional de Combate à Aids, com foco em jovens gays de 15 a 24 anos. No último ano, a taxa de infecção nesse grupo cresceu 10,1%. Para cada dez heterossexuais dessa faixa etária com a doença, existem 16 homossexuais. A campanha aposta nas redes sociais e na internet para alertar o público gay sobre a prevenção.
O lançamento coincide com o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Existem 34 milhões de pessoas no mundo com a doença, 17% a mais em comparação a 2001, segundo o Programa das Nações Unidas para Aids (Unaids). No entanto, o órgão aponta queda de 21% nas mortes - de 2,2 milhões em 2000 para 1,8 milhão em 2010 - e redução de 15% nas novas infecções nos últimos dez anos, que somaram 1,2 milhão no ano passado. Na América Latina, a doença permanece estável, segundo o relatório.
A política busca, entre outras ações, promover o acesso a técnicas modernas para o processo transexualizador (mudança de sexo); redução de problemas causados pelo uso prolongado de hormônios femininos e masculinos para travestis e transexuais; prevenção de câncer de mama e útero entre lésbicas e mulheres bissexuais; e diminuição dos casos de câncer de próstata entre gays, homens bissexuais, travestis e transexuais.
A rede pública já oferece esses serviços, porém de maneira descentralizada. A partir de agora, serão reunidos em uma única política. "Se a sociedade brasileira ainda vive o preconceito, o SUS não pode admitir preconceito", disse Padilha, durante a abertura da 14º Conferência Nacional de Saúde, que reúne autoridades de saúde e representantes da sociedade civil até domingo.
O governo também lançou hoje a Campanha Nacional de Combate à Aids, com foco em jovens gays de 15 a 24 anos. No último ano, a taxa de infecção nesse grupo cresceu 10,1%. Para cada dez heterossexuais dessa faixa etária com a doença, existem 16 homossexuais. A campanha aposta nas redes sociais e na internet para alertar o público gay sobre a prevenção.
O lançamento coincide com o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Existem 34 milhões de pessoas no mundo com a doença, 17% a mais em comparação a 2001, segundo o Programa das Nações Unidas para Aids (Unaids). No entanto, o órgão aponta queda de 21% nas mortes - de 2,2 milhões em 2000 para 1,8 milhão em 2010 - e redução de 15% nas novas infecções nos últimos dez anos, que somaram 1,2 milhão no ano passado. Na América Latina, a doença permanece estável, segundo o relatório.
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