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sábado, 1 de outubro de 2011

#lula : Andrés Sanches admite à revista que Itaquerão custará mais de R$ 1 bilhão


Acompanhe 24 horas as obras no Itaquerão



Presidente do Corinthians diz que apenas ele, o ex-presidente Lula e o homem forte da Odebrecht sabem sobre a parte financeira do estádio

01/10/2011 - 19:33
O custo do estádio do Corinthians, que está em construção e é o principal candidato para ser abertura da Copa do Mundo de 2014, vai custar mais de R$ 1 bilhão, embora tenha sido anunciado oficialmente com o valor de R$ 780 milhões. Quem garantiu foi o próprio presidente do clube paulista, Andrés Sanches. O mandatário fez a afirmação em entrevista à revista "Época".
"Quem fez o estádio fui eu e o Lula. Garanto que vai custar mais de R$ 1 bilhão. Ponto. A parte financeira nin­guém mexeu. Só eu, o Lula e o Emílio Odebrecht (presidente do Conselho de Administração da Odebrecht)" declarou o presidente corintiano.
Questionado pela reportagem da revista se quando a história se tornasse pública, quem seria prejudicado, o mandatário admitiu que o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, poderá ter prejuízo.
"Não vai ficar feio pra ninguém. Vai ficar, talvez, não imoral, mas difí­cil para o Lula. Porque vão falar: “Pô, como é que uma empreiteira se submete a fazer isso? Por que o presidente pediu?”. É o que insinuam até hoje" acrescentou Sanches.

O perfil traçado por "Época", além de recontar a trajetória pessoal e familiar de Andrés, mostra não só como como o dirigente chegou ao poder no Corinthians, mas também seus próximos passos. Como, por estatuto, não pode mais concorrer à presidência, e diante de um provavél racha entre os grupos que o sustentam, a matéria diz que ele fará uma proposta ao Conselho Deliberativo: a criação de uma Comissão, com três pessoas, para acompanhar as obras do Itaquerão.

" Eu no comando, com autonomia total, um outro diretor que eu indique e um integrante da oposição. Quando o estádio ficar pronto, eu entrego a chave e digo 'Está aí, ó'. Além de um cara da oposição, eu queria botar dois jornalistas. Mas isso não vai dar certo porque vão dizer que é privilégio dos escolhidos" disse, antes de responder por que não incluir um representante do Ministério Público na tal comissão. "Mas aí o cara vai querer aparecer mais do que eu. Promotor é brincadeira, né?".

Por fim, Sanchez diz como deseja ser lembrado por suas gestões à frente do Corinthians - a matéria cita que o presidente deixará um "legado inegável": um centro de treinamento que custou R$ 50 milhões e é o terceiro mais moderno da América Latina, a terceira camisa mais valorizada publicitariamente do mundo e o clube brasileiro que mais arrecada com propaganda.

"Que um cara da torcida administrou muito bem o Corinthians. Que existe um Corinthians antes desse cara e um Corinthians depois desse cara".

ITAQUERÃO o estádio da vergonha ,(o retorno)

Arte UOL
O Itaquerão, estádio do Corinthians que está sendo construído na zona Leste de São Paulo, já é líder em uma estatística na Copa do Mundo de 2014: a arena corintiana tem a pior relação entre preço e capacidade de público do Mundial. O custo total estimado da obra é de R$ 890 milhões. Como a arena terá capacidade para 68 mil pessoas, o valor final do Itaquerão é de R$ 13.088,23 por assento.

QUANTO CUSTAM AS ARENAS DA COPA


Estádio Custo por assento (em R$)
Itaquerão (SP)
68 mil pessoas
Custo:
R$ 890 mi
13.088,23
Maracanã (RJ)*
76 mil pessoas
Custo:
R$ 931 mi
12.250
Arena Fonte Nova (BA)
60 mil pessoas
Custo:
R$ 591 mi
11.834
Arena da Amazônia (AM)
42 mil pessoas
Custo:
R$ 499,5 mi
11.272,85
Arena Pantanal (MT)
64 mil pessoas
Custo:
R$ 463 mi
10.619,26
Mané Garrincha (DF)
50 mil pessoas
Custo:
R$ 745,3 mi
10.497,18
Mineirão (MG)*
60 mil pessoas
Custo:
R$ 665,7 mi
10.401,56
Arena Pernambuco (PE)
46 mil pessoas
Custo:
R$ 465 mi
10.108,69
Estádio das Dunas (RN)
45 mil pessoas
Custo:
R$ 400 mi
8.888,88
Castelão (CE)*
44,3 mil pessoas
Custo:
R$ 518,6 mi
8.638,10
Beira-Rio (RS)*
61 mil pessoas
Custo:
R$ 290 mi
4.754
Arena da Baixada (PR)*
43,6 mil pessoas
Custo:
R$ 190 mi
4523,80
  • * Estádios já existentes e que estão sendo reformados
  • Fontes: construtoras, clubes e secretarias estaduais
Apesar de ser um bem privado, o Corinthians não vai tirar a mão do bolso até vê-lo totalmente concluído. É que uma parte do empreendimento será paga com um empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) de R$ 400 milhões, com juros subsidiados. Outra fatia será paga com bônus fiscais da prefeitura de São Paulo, no valor de R$ 420 milhões.
O governo do Estado de São Paulo, por sua vez, vai entrar com uma arquibancada que deverá custar, segundo a empreiteira que toma conta da obra, mais R$ 70 milhões. As autoridades estaduais, porém, fazem questão de pontuar que essas estruturas (20 mil lugares de arquibancada) serão patrimônio do povo paulista após a Copa, pois serão retiradas do estádio para que o governo as utilize como bem entender.
E a empreitada deverá ficar ainda mais cara. Há dois dutos de gás da Petrobras que passam pelo terreno do Itaquerão, e a empresa estatal informou que a obra para retirar os equipamentos de lá não sairá por menos de R$ 30 milhões. Ainda não se sabe, embora seja possível imaginar, quem vai pagar por isso.
O estádio que ocupa o segundo lugar na lista é o Maracanã, no Rio de Janeiro. Sua reforma está orçada, até agora, em R$ 931 milhões. Como a capacidade final da praça que receberá o jogo final da Copa será de 76 mil lugares, cada assento custará R$ 12.250,00.
Ainda que seja mais “barato” que o assento do Itaquerão, seu valor pode ser considerado muito acima da média, uma vez que o Maracanã já está de pé, e as obras são apenas de reforma, e não construção. A título de comparação, os outros quatro estádios que já existem e estão passando por obras de modernização para receber as partidas da Copa estão mais abaixo na lista de 12 arenas: o 7º é o Mineirão (R$ 10.401,56), o Castelão é o 10º (R$ 8.638,10), o Beira-Rio (R$ 4.754) o 11º e a Arena da Baixada (R$ 4.523,80) a 12ª. Isso significa que a reforma do Maracanã vai custar mais caro que a construção integral de seis arenas da Copa. 
Os dois estádios que terão o menor custo por assento são o Beira-Rio, propriedade do Internacional de Porto Alegre (RS), e a Arena da Baixada, pertencente ao Atlético Paranaense. As duas obras são também as que utilizam a menor quantidade de recursos públicos. O clube do Paraná deverá tomar um empréstimo de R$ 90 milhões com o BNDES, e este negócio já está sob a análise do Tribunal de Contas do Estado. Já o Inter-RS pretende reformar seu estádio sem um centavo de dinheiro público.
Nas demais obras, surpreende a posição das arenas de Manaus e Cuiabá no ranking. Capitais de estados que não possuem times profissionais na elite do futebol brasileiro, elas gastarão R$ 11.272,85 e R$ 10.619,26 por assento, respectivamente, número superior ao de Brasília e Belo Horizonte, por exemplo. 
A capital federal e a principal cidade de Minas Gerais estão entre as sedes que pleiteiam receber a abertura da Copa do Mundo de 2014. Por exigência da Fifa, esses estádios têm de ter uma capacidade maior que a dos demais.  ( por ai da pra ver o quanto custará um ingresso, quer dizer, só os gringos serão maioria nos estádios, os mais pobres só poderão ver pela tv mesmo.
TOMA POVO.)









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