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sábado, 1 de outubro de 2011

Correa adverte sobre risco de golpe no Equador

Correa lançou a advertência em Quito ao completar um ano de uma rebelião policial que demandou aumentos salariais



Rafael Correa e Lula em 2008
Rafael Correa e Lula em 2008
Quito - O presidente Rafael Correa advertiu nesta sexta-feira que ainda existe o risco de uma tentativa de golpe de Estado no Equador, em um discurso diante de milhares de seguidores chamados para se preparar para enfrentar essa possibilidade.

Correa lançou a advertência em Quito ao completar um ano de uma rebelião policial que demandou aumentos salariais, que segundo o presidente foi aproveitada por opositores para tentar derrubá-lo, e que deixou dez mortos e cerca de 300 feridos. A oposição rejeita essa tese.
"Trinta de setembro nunca mais, mas cuidado, ainda somos vulneráveis, foram dados passos gigantescos para que essa gente entenda que o tempo dos golpistas, dos covardes, dos traidores passou e não voltará ", disse Correa, afirmando que "por isso é necessário estar mais preparado do que nunca".
O discurso foi assistido por mais de 100.000 pessoas, afirmou o vice-ministro da Agricultura e membro do partido governista Aliança País, Miguel Carvajal.
O presidente também fez homenagem às vítimas dos fatos de 30 de setembro de 2010: dois policiais, dois militares e um civil que morreram em uma operação militar que o resgatou do hospital e em outros fatos vinculados à revolta. Mais cinco civis morreram durante saques em Guayaquil (sudoeste).

Lula defende medida do governo que aumentou imposto de carros importados

Fernanda Calgaro
Especial para o UOL Economia, em Londres

  • Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em palestra Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em palestra
Em Londres, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta sexta-feira (30) a decisão do governo brasileiro de aumentar as alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre carros importados.
"O problema é que nós estávamos com quase 1 milhão de carros importados e era preciso que o Brasil tivesse um certo equilíbrio, senão era a nossa indústria automobilística que iria ter um problema", afirmou, após dar uma palestra em um seminário promovido pela revista "The Economist".
"Não quebramos nenhuma regra da OMC [Organização Mundial do Comércio]". Durante o seu discurso, Lula ressaltou a relação "excepcional" que o Brasil tem com a China e que divergências fazem parte do processo. "É preciso criar regras boas para todo mundo."

Medida também foi criticada no evento

A medida de aumento de IPI foi duramente criticada por Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, presente ao evento. Ele chegou a afirmar que o aumento de IPI poderia ameaçar a instalação de cinco fábricas chinesas no Brasil.
Pelas regras brasileiras, os carros construídos no Brasil precisam ter, ao menos, 65% de conteúdo nacional. No entanto, segundo Tang, as fábricas que se instalariam no país não conseguiriam cumprir isso logo de início.
"O Brasil tem que ter mentalidade de primeiro mundo. Com essa medida, está enxotando a riqueza do país. É um nacionalismo anti-nacionalista. Os países vizinhos do Brasil que agradecem", declarou.
Chang disse que a China pretende levar a discussão à OMC.
"Não vamos fazer uma representação, vamos tentar discutir primeiro. Temos uma parceria estreita com o Brasil, mas há uma incongruência do governo brasileiro de restringir a participação de estrangeiros no setor automotivo e, ao mesmo tempo, dar incentivos para a indústria de tablet", afirmou.
Na quinta (29), a presidente Dilma Rousseff havia dito que o aumento no IPI é uma proteção ao emprego no país e que não iria recuar na medida.









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