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domingo, 18 de setembro de 2011

Mercadante vê unidade do PT nas eleições em São Paulo




Publicado em 18/09/2011, 08:15
Última atualização em 17/09/2011, 19:36

Mercadante vê unidade do PT nas eleições em São Paulo
O ministro Aloizio Mercadante entende que o PT tem ótimos candidatos na disputa em São Paulo e vai seguir com o trabalho em Brasília (Foto: Renato Araújo. Agência Brasil)
São Paulo – O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, reiterou que não será candidato do PT nas eleições municipais de São Paulo em 2012 e pontuou que não vê disputas negativas em torno da indicação do partido.
“Temos ótimos candidatos aqui e sinto que há unidade. Assim que o nome do candidato petista for definido, quero vir para a cidade militar, amassar barro, subir no palanque e pedir votos”, disse o ex-senador durante reunião do Diretório Estadual do PT, no sábado (17) em São Paulo.
Como já havia feito em outras ocasiões, Mercadante explicitou que tem um acordo com a presidenta Dilma Rousseff para continuar à frente do ministério. “A presidenta Dilma me disse que está muito satisfeita com o trabalho que estamos implantando e que seria muito importante que eu continuasse no governo.”
A definição do nome do PT para a disputa municipal paulistana segue em aberto. Por ora, despontam como dois principais candidatos à vaga a senadora Marta Suplicy e o ministro da Educação, Fernando Haddad. A ex-prefeita, derrotada no último pleito para Gilberto Kassab (ex-DEM, a caminho do PSB), e no anterior para José Serra (PSDB), recebeu pedidos para que deixe a disputa em prol de um nome novo.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a trabalhar a favor da candidatura de Haddad, que entende ser um político com possibilidade de atrair a classe média da cidade, tradicional reduto de votação conservadora e no qual Marta enfrenta forte rejeição. Segundo a última pesquisa Datafolha, a senadora lidera em todos os cenários, inclusive com Serra no páreo, mas tem alta taxa de rejeição. Outro quesito a se levar em conta é que Lula se mostra como o político com mais poder de influência de voto, bem à frente de Kassab e do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Ministério

A respeito do trabalho à frente do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Mercadante ponderou que é preciso investir fortemente em uma política de inovação tecnológica, o que passa por garantir a formação cada vez maior de universitários, mestrandos e doutorandos.
Ele demonstrou ainda preocupação com o fato de multinacionais não produzirem tecnologia no Brasil, deixando centros de tecnologia nas matrizes. “Precisamos incentivar que elas [multinacionais] desenvolvam pesquisas e produtos aqui. É prioridade mudarmos essa visão passiva de tecnologia da informação”.
 Segundo Mercadante, o objetivo do ministério é colocar ciência, tecnologia e inovação como eixo estratégico do governo Federal. “Queremos colocar o Brasil na liderança mundial. Hoje, somos grandes exportadores de matéria-prima, mas precisamos nos tornar liderança no produto final, com investimento em conhecimento e tecnologia. Para isso, vamos investir na economia do futuro”, salientou o ministro.

DNA Chega a ser comovente o entusiasmo de Aloizio Mercadante com a fábrica da Apple em Jundiaí SP). O ministro está se sentindo meio pai do iPad no Brasil.

Haddad quer ser prefeito, e Chalita
o lugar dele

Oficialmente, o projeto político do ambicioso deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) é ser eleito prefeito de São Paulo, mas seu sonho mais acalentado é substituir o rival Fernando Haddad no Ministério da Educação, como tem dito a amigos. Em particular, jamais em público, Chalita tem o hábito de criticar duramente a atuação desastrada de Haddad e ainda aguarda o cumprimento da promessa de ser ministro.

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18/09/2011 | 00:00

Meu garoto

Dilma queria Gabriel Chalita como seu ministro da Educação. Ela é leitora e fã do deputado. Mas Lula impôs Fernando Haddad no cargo.

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18/09/2011 | 00:00

Marionetes

Lula estimulou a filiação de Chalita ao PSB e apoiou seu ingresso no PMDB. Prometeu-lhe o céu. Mas queria mesmo era tirá-lo do PSDB.

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18/09/2011 | 00:00

Projeto duplo

O secretário-geral Gilberto Carvalho foi o artífice da adesão de Chalita à base governista. E transmitiu a ele a promessa de que seria ministro.








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