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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Médicos de SP suspenderão atendimento a pacientes de planos de saúde


Profissionais reclamam das interferências e baixos valores repassados pelos planos

15 de julho de 2011 | 16h 08

Solange Spigliatti, do estadão.com.br

São Paulo, 15 - Os médicos de São Paulo começam a partir do dia 1 de setembro a suspender o atendimento a pacientes de planos de saúde, obedecendo um rodízio sequencial divulgado nesta sexta-feira, 15.

Veja também:
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A suspensão dos atendimentos é uma forma de protestar contra os baixos honorários e às interferências abusivas que impossibilitam a adequada assistência aos cidadãos e prosseguirão por tempo indeterminado até que as reivindicações sejam atendidas, segundo a Associação.

Segundo a Associação Paulista de Medicina, as especialidades que iniciarão o movimento, interrompendo o atendimento eletivo no primeiro mês, serão Ginecologia e Obstetrícia (de 1º a 3 de setembro), Otorrinolaringologia (8 a 10 de setembro), Pediatria (14 a 16 de setembro), Pneumologia (21 a 23 de setembro) e Cirurgia Plástica (28 a 30 de setembro). As urgências e emergências estarão garantidas.

Os anestesiologistas terão papel diferenciado no movimento e darão apoio a todas as especialidades cirúrgicas, parando semanalmente os procedimentos das áreas que estiverem no rodízio sequencial de suspensão.

Reivindicações

Os médicos definiram como pauta do movimento estadual a recomposição do valor da consulta para R$ 80,00 e procedimentos atualizados proporcionalmente de acordo com o sistema de hierarquização da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Eles também pedem a regularização dos contratos entre médicos e operadoras com a inserção de cláusula de reajuste anual baseado no índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos individuais.

Outra reivindicação é o fim das pressões das empresas para que reduzam solicitações de exames, internações e outros procedimentos, interferências "inaceitáveis" que colocam em risco a saúde dos cidadãos.

ENQUANTO ISSO NA LULALÃNDIA :

Fonte de hospital diz que Chávez deve chegar a São Paulo 'em breve'

Segundo porta-voz do hospital, 'há contatos com o governo da Venezuela'

15 de julho de 2011 | 15h 43

estadão.com.br

Atualizado às 16h52

Divulgação/Palácio de Miraflores/Reuters
Divulgação/Palácio de Miraflores/Reuters
Chávez em Caracas, ontem

SÃO PAULO - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deve chegar "em breve" a São Paulo para tratamento contra o câncer no hospital Sírio-Libanês, disse à AP, nesta sexta-feira, 15, uma fonte médica do hospital, em condição de anonimato.

Mais cedo, o porta-voz do Sírio-Libanês havia dito que o hospital espera a "confirmação do paciente" para um eventual tratamento de Chávez. "De fato existem contatos entre o hospital e o governo venezuelano, mas sem a confirmação do paciente ou de sua família não há nada oficial", disse um porta-voz do hospital. De acordo com ele, a confirmação é esperada para que se possa "planejar o tratamento" de Chávez.

O chanceler venezuelano Nicolás Maduro veio ao Brasil em viagem sigilosa, sem agenda oficial e sem anúncio de encontro no Planalto com a presidente Dilma. A presidente havia feito a oferta logo que soube que Chávez, 56 anos, se submeteu em Cuba, no mês passado, a uma cirurgia de retirada de um tumor cancerígeno.

O Estado apurou que o convencimento definitivo aconteceu no dia 5 de julho, terça-feira da semana passada, quando, em Caracas, foi comemorado o bicentenário da independência da Venezuela. Na ocasião, estavam presentes os presidentes da Bolívia, Paraguai e Uruguai – respectivamente, Evo Morales, Fernando Lugo e José Mujica – e de, praticamente, todos os chanceleres latino-americanos.


Após o fim do desfile, os três presidentes foram levados ao Palácio de Miraflores para um rápido encontro com Chávez. Ele agradeceu a presença dos três e fez uma saudação especial a Lugo, que se recuperou de câncer linfático após semanas de tratamento no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Lugo, relatou ao Estado um diplomata venezuelano, disse a Chávez que ele deveria aceitar a oferta da presidente Dilma porque ele foi salvo pelos médicos do hospital brasileiro.

Com Efe e AP




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