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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Financiamento do BNDES para hotéis deve dobrar e chegar a R$ 2 bilhões

paula cristinaae
são PauloO superintendente da Área de Inclusão Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ricardo Luiz de Souza Ramos, afirmou, na última sexta feira que a linha de financiamento para o setor hoteleiro se preparar para a Copa do Mundo de 2014 deve chegar a R$ 2 bilhões. "Mais R$ 1 bilhão deve entrar para financiar não só a reforma e remodelação, como também a construção de novos hotéis", disse Ramos. -

O BNDES já tinha lançado, em 2010, uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para o setor. Segundo Ramos, as taxas e os prazos dados para os financiamentos vão ser melhores se houver "compromisso ambiental" do empreendimento.

"A maioria dos projetos apresentados até agora é sustentável", ressaltou ele.



A notícia foi dada no seminário "Crescimento Econômico: Investimentos para Copa do Mundo e Olimpíadas", na sede do banco Central do Brasil, no centro do Rio de Janeiro. Entre os projetos que já estão recebendo recursos do banco estão o da reforma do Hotel Glória, de propriedade de Eike Batista, dono da EBX e o homem mais rico do Brasil, e o da construção de mais unidades da rede Ibis, em Copacabana.



Empresas

A boa perspectiva de financiamento e a possibilidade de ampliação do crédito para reforma e adequação de hotéis foram bem recebidas pelos empresários do setor, que já pensam em aumentar as perspectivas de crescimento para os próximos anos.



O presidente da rede portuguesa Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, afirmou que a ação do BNDES vem ao encontro do bom momento econômico do País. "Observado o déficit de leitos que encontramos nas cidades que irão sediar a Copa do Mundo e a quantidade de hotéis que ainda não se enquadram aos padrões necessários, a ação do governo já era esperada, por isso trabalharemos com mais essa margem de financiamento", disse.



O executivo afirmou, ainda, que, dado este novo cenário, novos estudos de ampliação serão realizados. "É uma boa notícia para o setor hoteleiro do Brasil, que vive um momento de ouro para quem já atua no País e tem a atenção de investidores estrangeiros que procuram alternativas de negócios por aqui", completou.

Quanto a as novidades do grupo para os próximos meses, o executivo traz novidades: "Já estamos nos preparando para novos lançamentos", finalizou.


Crédito dobrado para a hotelaria que atenderá a Copa do Mundo

Os créditos do Banco Nacional para hotéis e hospedagens para a Copa do Mundo de 2014 devem dobrar para 2 bilhões de reais

13/06/2011 | 16:40



Os créditos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para hotéis e hospedagens que serão construídos ou reformados para a Copa do Mundo de 2014 devem dobrar para 2 bilhões de reais, segundo o superintendente do banco, Ricardo Ramos.
No ano passado, a instituição lançou um programa de um bilhão de reais para atender o setor hoteleiro. Segundo o Ramos, a demanda por recursos tem sido forte e o banco deve dobrar essa linha até o fim do ano.

Entre os projetos mais conhecidos já contemplados por recursos do banco estão o hotel Glória, que está sendo reformado pelo grupo EBX, do empresário Eike Batista, e uma nova unidade da rede Ibis, também no Rio de Janeiro.

“Provavelmente vamos aumentar em mais 1 bilhão (de reais). Recursos não faltam e a ampliação já está sendo solicitada. A nova linha também vai valer para novos empreendimentos e reformas”, disse Ramos nesta sexta-feira a jornalistas.

“Com a aproximação da Copa é que a remodelação e a construção vão se acelerar. Temos muitas consultas.”

Pelo programa, os projetos que são ambientalmente mais sustentáveis ganham prazos mais elásticos de financiamento e taxas de juros menores.
Olimpíadas

Também nos preparativos para as Olimpíadas de 2016, o Rio de Janeiro avalia como levantar outros recursos para obras.

Nesta sexta-feira, a secretária de Fazenda do Rio de Janeiro, Eduarda de La Roque, descartou temporariamente a idéia do município de obter recursos no mercado externo com a emissão de títulos batizados de “olimpic bonds”.

A proposta do município era levantar no mercado 2 bilhões de dólares para financiar obras nas áreas de habitação e de mobilidade urbana. Mas a emissão de títulos precisaria de anuência do governo federal, que teria que mexer na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A prefeitura ainda precisa financiar 4 bilhões de reais para viabilizar os investimentos.
“Não estamos autorizados a emitir bônus enquanto perdurar nossa dívida que vai até 2029 e isso está fora de cogitação”, disse a secretaria.

“A gente mandou um pedido para a Fazenda e para o Tesouro, mas já há declarações do secretário Arno (Augustin) que é contra, porque tem que mexer na LRF. Concordo, porque do ponto de vista político é muito delicado, mas do ponto de vista econômico faria muito sentido.”


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