ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
Às vésperas de assumir uma vaga de deputado estadual na Assembleia pelo PSDB, o sindicalista Antonio Sousa Ramalho, 61, e sua mulher foram espancados com socos e chutes, na noite de anteontem, por dois policiais civis e outro homem.
A discussão começou, segundo Ramalho, porque os três tentaram beijar e passar as mãos nos corpos de sua mulher e uma amiga. As agressões contra Ramalho e sua mulher, a empresária Viviane de Brito, 26, aconteceram na casa de shows Villa Country, na Barra Funda.
Os policiais indiciados pela Corregedoria da Polícia Civil são Otávio Bruno Yokota Fabricator, 29, da Delegacia de Apoio ao Turista, e Pedro Henrique Reis, 29, do 98º Distrito Policial (Jardim Miriam).
Ao lado do comerciante Alexandre do Amaral Alves, 30, eles foram indiciados sob suspeita de lesão corporal dolosa (intencional).
A agressão começou depois que Ramalho exigiu que os três pedissem desculpas. Procurados no início da noite de ontem pela Folha, Fabricator, Reis e Amaral não foram localizados, bem como seus advogados.
Ramalho obteve 62.387 votos na eleição e é o primeiro suplente do PSDB. Como o deputado Bruno Covas assumiu a Secretaria do Meio Ambiente, Ramalho entrará em sua vaga em 15 de março.
Do Jornal da Band
pauta@band.com.br
Um suplente de deputado estadual da Assembleia Legislativa de São Paulo foi agredido por dois policiais civis numa casa noturna. Eles se desentenderam por causa da mulher do político.
O rosto do político ficou todo machucado. Antônio de Souza Ramalho, de 62 anos, conhecido como Ramalho da construção, foi espancado por dois policiais civis e um amigo deles.
A agressão aconteceu na madrugada desta sexta-feira, numa casa noturna, depois do show da dupla sertaneja Victor e Leo. A mulher de Ramalho, a empresária Viviane de Brito foi assediada pelos investigadores, que estariam embriagados.
Em seguida, Ramalho, que é suplente de deputado estadual e deve assumir uma vaga na Assembleia Legislativa, se apresentou como marido da moça e os três saíram de perto. Quando Ramalho abraçou a esposa, passou a ser agredido, desmaiou e mesmo assim continuou apanhando.
Com o olho roxo, camiseta rasgada e ferimentos espalhados pelo corpo, o deputado tucano fez exame de corpo delito no IML acompanhado da mulher que na confusão também foi agredida.
Os policiais vão responder em liberdade por lesão corporal dolosa. Um procedimento administrativo aberto pela Corregedoria pode resultar na demissão dos investigadores.
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