Alexandre Padilha questionou situação: "Vai sobrar para o Município e o Estado. Quem vai pagar essa conta?".
O ministro Alexandre Padilha ficou surpreso ao visitar o Hospital Universitário de Teresina e descobrir que o mesmo não terá urgência e emergência. Acompanhado de autoridades no campus da Ininga da Universidade Federal do Piauí - UFPI -, ele questionou gestores sobre a situação na tarde deste sábado (5).
Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com
"Vai sobrar para o Município e o Estado. Quem vai pagar essa conta?", indagou para o prefeito de Teresina, Elmano Férrer, e a secretária estadual de Saúde, Lilian Martins. Ela declarou ser necessário definir tal situação para não sobrecarregar ainda mais o sistema de urgência e emergência de Teresina.
Padilha visitou toda a estrutura do HU, que conta com 213 leitos, 10 salas de cirurgias, 53 consultórios e uma UTI com 20 leitos. Foram 22 anos de obras e mais de R$ 63 milhões investidos em um dos maiores hospitais universitários do Nordeste. Pronto para funcionar, mas sem dada para inaugurar.
E não foi o ministro da Saúde quem disse quando o HU será aberto. Ao sair, mesmo perguntado insistentemente por jornalistas, Alexandre Padilha não deu entrevistas.
Segundo o reitor da UFPI, Luiz Santos Júnior, o hospital depende da contratação de 1.111 servidores para funcionar, algo que será resolvido com outro ministério, o da Educação. Depende dele a contratação de uma empresa para a realização do concurso. Se tudo transcorrer normalmente a partir de agora, somente no segundo semestre de 2011 o HU poderá ser aberto.
Yala Sena (flash do HU)
Fábio Lima (Da Redação)
redacao@cidadeverde.com
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