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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Polícia divulga foto de suspeito de matar Vanessa de Vasconcelos Duarte na Grande SP


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DE SÃO PAULO

A polícia divulgou na noite desta segunda-feira a foto de Edson Bezerra Gouveia, 35, conhecido como Buda, suspeito de estuprar e matar a supervisora de vendas Vanessa Duarte, 25.

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Reprodução/TV

Apelido Buda surgiu por conta do excesso de peso do suspeito --mas, segundo a polícia, ele emagreceu devido ao uso de crack
Apelido Buda surgiu por conta do excesso de peso; segundo a polícia, ele emagreceu devido ao uso de crack

Gouveia teve a prisão decretada na sexta-feira (18) e está foragido. Imagens divulgadas pela TV Record mostram que o suspeito tem uma tatuagem grande no braço direito.

O corpo de Vanessa foi encontrado em um matagal em Vargem Grande Paulista (Grande São Paulo), no domingo (13).

O suspeito ganhou o apelido de Buda por conta do excesso de peso do suspeito --mas, segundo a polícia, ele emagreceu devido ao uso de crack.

Gouveia tem condenações por roubo, receptação, ato obsceno e atentado violento ao pudor e fugiu do regime semiaberto do presídio de Tremembé em fevereiro de 2010. Ele teve seu retrato falado divulgado na terça-feira (15).

A polícia diz que chegou até o Gouveia porque, no dia do crime, ele teria comentado com um irmão que tinha sequestrado uma mulher e feito uma "loucura". Como ele chegou em casa transtornado, o irmão procurou a polícia.

Uma outra testemunha também afirmou ter cruzado com o suspeito em uma estrada na região do crime --ela o reconheceu por foto. De acordo com essa testemunha, Gouveia estava com os olhos "esbugalhados" e tinha arranhões nos braços, o que pode indicar contato com a vítima.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Zacarias Tadros, o crime foi premeditado e o objetivo era estuprar a jovem. Ele afirmou que o suspeito monitorava e seguia Vanessa já havia algum tempo e que ela foi sequestrada assim que deixou sua casa.

Ainda de acordo com Tadros, após a prisão deste suspeito será mais fácil localizar o outro.

RETRATOS

Na quinta, foi divulgado retrato falado do segundo suspeito de assassinar a vendedora. O retrato foi feito com base no depoimento de uma testemunha e, a princípio, não seria divulgado para preservar as investigações. A polícia, porém, mudou de ideia e divulgou a imagem, que mostra um homem jovem branco.


Divulgação
Retrato falado dos suspeitos do assassinato de Vanessa Duarte; segundo retrato foi divulgado depois
Retrato falado dos suspeitos do assassinato de Vanessa Duarte; segundo retrato foi divulgado depois

A polícia também está analisando mais de nove horas de imagens captadas por câmeras de monitoramento da Prefeitura de Barueri. A investigação tenta rastrear imagens em que aparece o carro em que estava Vanessa para descobrir o trajeto exato desde que ela saiu de sua casa até o local onde o veículo foi encontrado, em Vargem Grande Paulista.

CRIME

O corpo de Vanessa foi encontrado por amigos na noite de domingo (13) em um matagal próximo à rodovia Raposo Tavares, em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo, após eles avistarem um broche, um colar e uma cinta da jovem.

Reprodução/TV Record
Suspeito de ter estuprado e matado jovem na Grande SP tem tatuagem no braço
Suspeito de ter estuprado e matado jovem na Grande São Paulo, conhecido como Buda, tem tatuagem no braço

Um preservativo e duas embalagens vazias foram encontradas perto do local em que estava o corpo e passarão por perícia, segundo informação da Secretaria de Segurança Pública.

O carro usado pela jovem no dia do seu desaparecimento é do noivo dela. Ele disse à polícia que ela ia de encontrar três amigas em Carapicuíba (Grande SP), de onde seguiriam para um curso no bairro do Jaguaré, na zona oeste de São Paulo. O casamento estava marcado para novembro.

As amigas da jovem disseram que esperaram até as 9h40, mas ela não apareceu. Elas contam que o celular dela estava na caixa postal a manhã inteira.

O laudo do IML (Instituto Médico Legal) de Cotia (Grande São Paulo) sobre a causa da morte de Vanessa apontou que ela morreu asfixiada após sofrer abuso sexual e ser espancada.

A asfixia foi provocada por estrangulamento e pela obstrução da boca por um absorvente feminino. O laudo também apontou traumatismo craniano, hematomas em diversas partes do corpo e queimaduras.






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