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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Salário de #Lula como dirigente do #PT pode chegar a R$ 21 mil


Partido estuda reajuste de 61,83% aos executivos da legenda, mesmo índice aprovado para deputados e senadores

28 de janeiro de 2011 | 0h 00

Vera Rosa - O Estado de S.Paulo

O salário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como dirigente do PT poderá chegar a R$ 21 mil, caso o partido conceda aos seus executivos o mesmo aumento de 61,83% aprovado pelo Congresso para deputados e senadores. Há forte pressão na seara petista por um reajuste na remuneração dos integrantes da Executiva Nacional, mas o valor ainda não foi definido.

Ayrton Vignola/AE
Ayrton Vignola/AE
Lula pode chegar a ganhar R$ 21 mil no PT

Depois de deixar o Palácio do Planalto, Lula retornou à condição de presidente de honra do PT e já ganhou, neste mês, salário de R$ 13 mil, pago pelo partido, conforme informou ontem o jornal Folha de S. Paulo. Até o fim de 2002, ele também recebia remuneração do PT como dirigente da sigla.

O reajuste dos integrantes da Executiva petista segue, tradicionalmente, o mesmo porcentual pago aos parlamentares. É por esse motivo que secretários do PT pregam aumento de 61,83% para seus próprios vencimentos, sob a alegação de que os salários estão defasados.

"Esse assunto não está na ordem do dia no PT", afirmou o presidente do partido, José Eduardo Dutra, que ganha R$ 13 mil por mês. No momento em que o governo briga para segurar o aumento do salário mínimo em R$ 545, a possibilidade de reajuste para a cúpula do PT é um assunto que provoca polêmica pelo alto teor de desgaste.

Endividamento. O tesoureiro do PT, João Vaccari Netto, diz achar "muito difícil" a concessão do reajuste agora, já que a legenda herdou uma dívida de cerca de R$ 27,7 milhões da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República.

Em tempos de austeridade fiscal, até mesmo a festa para comemorar os 31 anos do partido, no próximo dia 10 - quando Lula será homenageado e voltará a receber oficialmente o título de presidente de honra do partido -, será mais modesta.

Mesmo assim, a pressão pela elevação dos salários na direção petista continua. Em conversas reservadas, há quem defenda a equiparação pura e simples com os vencimentos dos deputados, senadores, presidente, vice e ministros, o que faria as remunerações saltarem para R$ 26.723,13.

Para ser aprovado, o aumento ainda terá de passar pelo crivo do diretório nacional petista. Atualmente, o ex-presidente Lula recebe, além dos vencimentos como dirigente do PT, duas aposentadorias: uma como anistiado político e outra por ter perdido um dedo em serviço, quando era torneiro mecânico. As duas aposentadorias somam R$ 9 mil por mês.

Lula será um ‘empregado’ do PT. O salário? R$ 13 mil

Sérgio Lima/Folha
O PT decidiu tonificar as estatísticas que apontam para o decréscimo da taxa de desemprego no Brasil.

A coluna Painel informa, na Folha, que a legenda vai assinar a carteira de Lula. O ex-presidente será contratado como “assessor”.

Assim, afora o que planeja auferir com palestras, Lula terá o salário do partido e duas aposentadorias para encher a geladeira. Coisa de R$ 22 mil mensais. Leia:

- Bolsa Lula: O PT decidiu pagar um salário mensal de R$ 13 mil a Lula, que no próximo dia 10 receberá novamente o título simbólico de "presidente de honra" do partido. O contracheque será equivalente ao do presidente de fato do PT, José Eduardo Dutra.

O novo salário de Lula se soma às duas aposentadorias que ele recebe -uma de anistiado político, outra por invalidez devido à perda do dedo- e às palestras que devem engordar seu caixa a partir de março.

"Não tem por que não pagar. Ele é um importante dirigente político, está se dispondo a trabalhar junto com o PT", argumenta José Eduardo Dutra.

- Retroativo: O salário de Lula vale já a partir de janeiro. Como o estatuto da legenda não prevê pagamento para cargo simbólico, o ex-presidente terá carteira assinada como assessor do PT, mesma situação montada para Dilma Rousseff na campanha.

- Caderneta: Segundo aliados do ex-presidente, suas aposentadorias somam R$ 9 mil ao mês. No patrimônio declarado em 2006, havia R$ 478 mil em aplicações financeiras, em valores da época. Há no PT defesa da equiparação do salário dos dirigentes partidários ao dos congressistas -R$ 26,7 mil.


Lula, o milionário, vai ganhar R$ 13 mil do PT… É um acinte com os pobres!

O Apedeuta Inimputável é mesmo do balacobaco!

Tenho a impressão de que ele, deliberadamente, vai forçando sempre os limites para saber até onde pode chegar. E deve ter concluído que pode fazer qualquer coisa.

Lula recebe pensão permanente por causa daquele mindinho e como “perseguido da ditadura” — Santo Deus! Somando as duas, R$ 9 mil. Uma faz sentido; a outra escarnece da República. Adiante. Agora o PT decidiu lhe pagar um salário de R$ 13 mil, com carteira assinada — 13, o número de partido, vocês entenderam… Sendo como é, o Babalorixá de Banânia deve ter pensado: “Que pena que a gente não tem o número do PC do B, 65…”

Lula está rico. Quando chegou à Presidência, em 2002, seu patrimônio já era maior do que o de seu oponente tucano, José Serra. Em 2006, idem na comparação com Geraldo Alckmin. É a expressão máxima do que chamo “burguesia do capital alheio”. Este senhor não pega no pesado desde 1975, mas tem um bom patrimônio, muito dinheiro no banco etc. Calculo que a parte conhecida, tudo somado, ronde uns R$ 2 milhões — para cima.

Não há metalúrgico do ABC com igual sorte, naturalmente — extensiva e transferida aos descendentes. Eles têm bem mais do que um passaporte diplomático. Mas sigamos.

Lula poderá faturar uma baba com palestras — R$ 200 mil por mês é uma estimativa conservadora. E pode fazê-lo sem nenhum esforço. Como sabemos, não precisa nem mesmo se dar ao trabalho de consultar suas anotações ou suas fichas de leitura. Vai falando de cabeça, o que lhe dá na telha. Esses R$ 13 mil do PT evidenciam uma soma de demagogia com mesquinharia, como se ele precisasse disso para sobreviver.

Alguém dirá: “Esse dinheiro é do PT; o partido faz com ele o que bem entender”. Huuummm… Em parte, sim; em parte, não! Já me referi aqui ao fundo partidário. Em 2011, R$ 45 milhões migrarão dos cofres públicos para os petistas. Boa parte da contribuição da militância vem de companheiros nomeados para cargos no governo. Escarafunche um pouco, leitor, e a coisa termina sempre no seu bolso…

Lula, este humanista de quatro costados, este homem permanentemente preocupado com os pobres, deveria, ao menos, doar esses R$ 13 mil a alguma instituição de caridade, não é? Deveria fazer o mesmo com o “Bolsa Ditadura”. Se é verdade que, nesse caso, o que importa é a questão simbólica — o reconhecimento do crime de estado —, que ele entregue, então, a parte não-simbólica a quem precisa.

E que se note: desde que se tornou dirigente sindical e, depois, dirigente partidário, ele nunca deixou de receber salário, do sindicato ou do PT. Nas duas frentes de militância, estava pavimentando o seu caminho à Presidência, de modo que até a prisão acabou se revelando um investimento — que vai lhe permitir aqueles 200 paus, no mínimo, em palestras.

O nosso grande socialista, o vanguardista, segundo Hobsbawm do século 19, revelou-se um self made man e tanto… Quer dizer, nem tão “self” assim, não é? Muita gente se ferrou na trajetória para que ele chegasse ao topo. Por isso mesmo, deveria ser mais generoso.

Mas um burguês do capital alheio é assim mesmo: vive obcecado pela idéia de distribuir e de amealhar o que não lhe pertence.

Por Reinaldo Azevedo

Ex-governador comprou vinho de R$ 2 mil

  • 27 de janeiro de 2011 |
  • 23h25 |

Nos quatro anos e três meses em que foi governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PP) mostrou eclético gosto por bebidas alcoólicas. Foram comprados de licor de pequi, bebida muito saboreada pelos goianos, ao afamado vinho Château Lafite, um francês premier cru classé, ao preço de R$ 2.079,41 por garrafa.

Uma auditoria encomendada pelo atual governador, Marconi Perillo (PSDB), afirma que o antecessor teria gasto R$ 1,38 milhão na compra de bebidas alcoólicas de 2006 – quando assumiu o governo – a 2010. E feito 684 voos no mesmo período para Santa Helena e Rio Verde, sudoeste de Goiás, Araguacema e Palmas, no Tocantins, onde tem propriedades rurais. Os aviões teriam transportado Rodrigues, a primeira-dama Raquel Rodrigues e comitivas.

A reportagem fez contato com assessores de Rodrigues. De acordo com eles, o ex-governador decidiu ficar em silêncio por entender que Perillo “destila ódio”. Afinal, Rodrigues, afilhado de Perillo, foi levado ao governo pelo atual governador. Duas vezes como seu vice; depois, o mandato-tampão de nove meses, de abril a dezembro de 2006 e, finalmente, reeleito, com o apoio de Perillo. Mas na eleição de 2010 o ex-governador não apoiou o tucano. Ainda segundo a assessoria, as bebidas foram compradas para as recepções ocorridas no Palácio das Esmeraldas, local de despacho do governador.

A lista de bebidas inclui, além do Château Lafite, vinhos muito populares, como os nacionais Canção (caixa de 12 garrafas a R$ 53), e licores Frangelico (R$ 74,19 a garrafa) e Amarula (R$ 61,58). Entre os vinhos chilenos, o que mais aparece é o Caballo Loco, o primeiro ultrapremium do país. Cada caixa com 12 garrafas custou, em outubro, o mês da eleição, R$ 2.820. Na lista há ainda uísque Johnnie Walker black (caixa a R$ 1.198), e vinho do Porto Adriano Ramos (a caixa de 12 garrafas custou R$ 540). Nas cervejas, as principais compras foram das marcas populares Brahma e Skol.


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