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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

$ 622 milhões disponíveis, o governo poderia gastar até R$ 1,7 milhão por dia com publicidade,

Grana para publicidade do governo Dilma já começa na estratosfera

Leiam o que informa Marcio Allemand, no Globo Onlin. Comento na madrugada:

Publicidade do governo terá em 2011 quase mesma verba liberada para prevenção e resposta a desastres

O primeiro ano do governo da presidente Dilma Rousseff deverá gastar em publicidade quase o mesmo valor utilizado por seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, no último ano de mandato. O montante aprovado para campanhas publicitárias institucionais do governo em 2011 é de R$ 622 milhões, contra R$ 650 milhões de Lula. O total equivale, para efeito de comparação, aos R$ 700 milhões liberados por meio de Medida Provisória ao Ministério de Integração Nacional para prevenção de tragédias como a ocorrida na Região Serrana do Rio ( Veja tabela ).

Até ser efetivamente aplicada, a verba liberada pela presidente para prevenção de tragédias pode demorar um ano ou mais para chegar ao seu destino. Assim como aconteceu com a cidade de Angra do Reis, que, após um ano, ainda espera a ajuda de R$ 30 milhões prometida pelo governo. Cálculo feito pela ONG Contas Abertas revela que, considerada a população de 190,7 milhões de habitantes, cada brasileiro está pagando R$ 3,27 para obter informações sobre os atos públicos do governo. Além disso, com os R$ 622 milhões disponíveis, o governo poderia gastar até R$ 1,7 milhão por dia com publicidade, o que deve despertar a cobiça das mais variadas agências e produtoras do país.

Os R$ 622 milhões aprovados serão divididos entre 54 órgãos. Quem ficou com a maior fatia deste bolo foi a própria Presidência da República, que terá à sua disposição R$ 210,3 milhões para gastar em publicidade, cerca de R$ 21 milhões a mais do que foi gasto ano passado, quando a despesa superou R$ 185 milhões. Além da Presidência da República, só o Ministério do Turismo teve verba ampliada por parlamentares. Este ano, a pasta poderá contar com mais R$ 1,7 milhão, totalizando R$ 6,7 milhões. Este aumento pode ser justificado por conta dos investimentos que deverão ser feitos no país, que será sede de eventos importantes, como a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos em 2016, no Rio de Janeiro. Já os ministérios do Transporte, da Agricultura e da Pesca perderam, respectivamente, R$ 7 milhões, R$ 5 milhões e R$ 2 milhões.

Ministério dos Esportes terá 608% a mais para gastar
Outros ministérios tiveram ampliação natural de verbas devido ao aumento do orçamento previsto a cada ano, ente eles, o Fundo Nacional de Saúde, que em 2011 terá R$ 139 milhões para gastar com campanhas na mídia. O aumento do orçamento do Ministério dos Esportes também chama a atenção: 608% a mais do que o do ano passado, passando de R$ 6,2 milhões para R$ 44,2 milhões. Procurada pela reportagem do GLOBO, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde justificou por e-mail o aumento no orçamento informando que o investimento em comunicação é tão importante quanto outros insumos da saúde. “As campanhas contra o tabagismo e outras drogas e prevenção à Aids são exemplos de que a persistência nas campanhas induz à mudança de comportamento e ajudam a evitar problemas de saúde da população”.

Na tarde desta quinta-feira, a assessoria de imprensa da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) respondeu por e-mail à reportagem do GLOBO que os números aos quais a matéria se refere não são definitivos, pois mesmo que o orçamento já tenha sido aprovado no Congresso Nacional, ainda não foi sancionado pela Presidência da República. “Cabe lembrar que os valores das dotações orçamentárias de cada pasta, mencionados na matéria, é resultado de decisão do Congresso Nacional, que tem competência para alterar a proposta de Lei Orçamentária encaminhada pelo Executivo. Não existe razão nem parâmetro para comparação entre a dotação destinada à publicidade, que é dever do Estado e direito do cidadão, a ser executada ou não ao longo de um ano, e a destinação de recursos federais para atender a uma situação emergencial no caso de tragédia, como a ocorrida no Rio de Janeiro”.

Por Reinaldo Azevedo

Lembrada que a verba chega perto dos R$ 700 milhões da Medida Provisória que prevê recursos contra catástrofes, a Secretaria de Comunicação do governo não gostou e resolveu dar uma pequena lição. Lembrou que a publicidade é “direito do cidadão e dever do estado”. Pois não!

Ô Helena Chagas, venha cá: caso nós — você sabe: “nós, o povo” — queiramos abrir mão do “direito”, será que vocês, o governo, poderiam cumprir o seu “dever” gastando só a metade, hein? Metade, Helena… R$ 311 milhões




Região serrana do RJ contabiliza 844 mortes; Dilma anuncia construção de 6.000 casas

Do UOL Notícias*
Em São Paulo

Tragédia das chuvas no Rio de Janeiro

Foto 74 de 94 - 22.jan.2011 Rio Preto, em São José do Vale do Rio Preto, transbordou após receber um enorme fluxo de água vindo das áreas mais elevadas da região serrana e avançou mais de dois metros sobre os imóveis marginais Mais Arthur Guimarães/ UOL

Pelo menos 844 pessoas já morreram na tragédia da região serrana do Rio de Janeiro, conforme números compilados pela Polícia Civil do Estado e pelas prefeituras das sete cidades mais atingidas. Desde o dia 11 até o início da noite desta quinta-feira (27), foram 406 vítimas em Nova Friburgo, 344 em Teresópolis, 67 em Petrópolis (todas no distrito de Itaipava), 22 em Sumidouro, quatro em São José do Vale do Rio Preto e uma em Bom Jardim. Dos sete municípios em que foi decretada calamidade pública, apenas Areal não registrou mortes.

Já o número de desaparecidos, conforme o Ministério Público Estadual (MPE) divulgou ontem (26), chega a 518 pessoas, registradas pelo Programa de Identificação de Vítimas (PIV), em toda a região serrana. A iniciativa consolida as listas com informações registradas por parentes e amigos e checadas com os dados de hospitais e do IML (Instituto Médico Legal) de cada cidade. Algumas cidades, como Nova Friburgo e Teresópolis, passaram a adotar essa compilação para contabilizar os desaparecidos.

Já o total de desabrigados e desalojados em toda a região, conforme a secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (Sesdec-RJ), é de quase 30 mil.


foi anunciada a doação de 2.000 residências por parte de 12 empresas construtoras.

“As perdas não tem preço nem podem ser superadas só com uma casa, mas acho que esta é uma iniciativa que vem no sentido de melhorar a situação”, disse.

Segundo a presidente, cabe ao governo estadual a desapropriação dos terrenos e as obras de infraestrutura e, ao governo federal, a construção dos imóveis. Dilma enfatizou que esta é uma atitude emergencial feita com subsídio do governo.

Também presente na cerimônia, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse que um mapeamento das áreas de risco de 30 cidades do Estado deve ser finalizado até outubro deste ano, mas não deu detalhes sobre o trabalho. Segundo Cabral, as defesas civis têm que ser melhor estruturadas e ter pessoal capacitado para lidar com as situações de emergência.

“Não adianta ter tecnologia sem o município ter a ação. Quem sabe qual é o local para onde ir [em casos de emergência] é o município, não é o Estado nem a União”, disse Cabral.



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